quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Qual a cura para a incapacidade de aprender pela própria experiência?

Os sintomas,  de acordo com o autor,  são: "Perda de vista das metas. Erro é repetido.  Feedback é ignorado ou negado.  Mesma rotina -crises idênticas às anteriores.  Falta de disposição para mudar a maneira de fazer as coisas.  Não se pergunta: 'O que temos aprendido com base em nossa experiência?'". A cura é: "Melhore os objetivos com base no aprendizado pela experiência.  Estabeleça pontos de controle e reavalie periodicamente.  Documente ao fim de um projeto,  plano, benchmark e cursos as novidades.  Pergunte-se: 'O que aprendemos?' Seja flexível diante dos imprevistos.  Um novo negócio é cheio de surpresas.  Concentre-se na produção de resultados,  e não nos relatórios."

Finalmente,  terminando as reflexões sobre o livro Oficina do Empreendedor,  de Fernando Dolabela,  há a cura para aprendermos com a experiência.  Muitas vezes achamos que o imprevisto é ruim e queremos parar tudo. Pelo contrário,  podemos mudar o modo de ver,  quando acontece um imprevisto há uma experiência,  um aprendizado.  Ele não é sinônimo de fracasso. É apenas mais uma OPORTUNIDADE de aprender e avançar.

A primeira pílula dada pelo autor é melhorar o objetivo.  Aconteceu algo? Então vamos mudar o objetivo.  Quando fui assediada,  aprendi muito.  Hoje processo muito melhor porque não fugi da situação,  encarei-a de frente, tentando compreendê-la.  Hoje tenho objetivos diferentes do daquele tempo e agradeço muito por isso,  foi uma ótima decisão mudar meus objetivos. Eu consegui reavaliar a situação é dimensionar se um modo diferente.  Nunca mais me sacrifiquei ou dei demais.

Documemtei.  Escrevi muito acerca daquela fase. Talvez meus pensamentos estivessem meio confusos e não escolhi os melhores pensamentos,  mas isso foi ótimo para eu aprender a selecionar melhor.  Cresci muito. Pesquisei e entendi muito. Expus minha fragilidade e está bem,  não tenho que ser perfeita,  apenas tenho que evoluir.

O que mais aprendi é que não posso esperar de ninguém,  só tenho controle sobre minhas próprias reações aos acontecimentos e que por mais que fosse assediada,  eu teria mais escolhas.  A assediadora só mudaria se quisesse,  só teria consciência da conduta se quisesse e ela não queria, pois no ponto de vista dela, deveria ser adorada e revenciada por ser amiga íntima do chefe,  portanto todos deveriam fazer as vontades dela,  mesmo que sejam contrárias ao bom senso e não tivessem relação com o trabalho e sim com assédio a outros que não a adoraram.  Eu não assediei quem ela quis e houve represália.  A assediadora queria um cargo e achava que o fato de eu estudar e ela não, a atrapalhava.  Ela não pode ver diferente, no ponto de vista dela,  viajar com o chefe era suficiente para conseguir um cargo.  E não foi, por ser tratar de coisa pública. Aprendi que o ponto de vista dela é inflexível.  Aprendi muito sobre me defender e falar o que é preciso.  Não fui tão mal assim, embora tenha sido muito otimista em relação ao mundinho onde o chefe reinava. Fora daquele mundo, o bom senso reinou. Naquele mundo,  todos sabiam que ela era amiga  íntima dele e deixaram acontecer do jeito dela. Aprendi que muitos vão fazer vista grossa,  que o certo não é certo e e errado não é errado quando se trata de amiga íntima do chefe.

Aprendi também que há muitas surpresas.  E que a surpreendi quando me defendi. Ela achou que não teria coragem de me manifestar e a deixaria reinar sem falar nada. Aprendi que vale a pena se defender e exigir que nossos direitos sejam respeitadas.  Aprendi que vale a pena exigir respeito.  Ela me chamou de louca e eu pedi o exame com um  psiquiatra. Bem objetiva, não deixei reinar a falácia.   Ela não tem validade como psiquiatra.  Ser amiga íntima do chefe não a valida como médica. E isso incentivou-me a a aprender sobre comportamento humano e mente, pois nunca vi uma mente como a dela antes. Surpreendi-a quando constataram que a solicitação dela era totalmente descabida e arquivaram o requerimento dela.

Qual o resultado que eu queria?  Não compartilhar de um ambiente daqueles. E hoje tenho um ambiente saudável,  com pessoas normais. Onde ninguém é amiga íntima do chefe e acha que por isso pode ser até médica.  Outra coisa que aprendi é que quando vejo alguém com características semelhantes a dela, afasto-me completamente,  pois agora sei do que certas pessoas são capazes. Eu realmente acreditava que ela não iria tão longe.  Fui muito inocente e talvez faltou-me precaução.  Hoje sou muito mais esperta. Embora nem tanto,  mas estou aprendendo. 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Qual a cura para a incapacidade de revisar metas e objetivos?

Dolabela mostra os sintomas: "O plano nunca muda, falta flexibilidade ou teimosia diante de mudanças apontadas por feedback.  Não procura ajuda quando necessário.  Tempo perdido em tarefas improdutivas.  As atividades não atendem às metas prioritárias." E fornece a cura: "Faça uma revisão periódica das metas,  em conjunto.  Mude o enfoque ou a ênfase apropriadamente.  Crie um clima tolerante às más notícias e incite críticas construtivas e feedback."

Não há problema algum em mudar, pelo contrário,  só conseguimos resultados diferentes com mudanças.  A mudança é muito boa,  não é atemorizante,  não é um terror.  Agora que estou estudando sobre cérebro,  há um motivo a mais para mudança.  Ela desperta o cérebro,  possibilita mais conexões neurais e ajuda na fabricação dos nutrientes do cérebro.

Como seres humanos que somos, temos a tendência a fugir de tudo que não é nossa rotina.  Temos que nos conscientizar que isso nos empaca.  Ficamos presos a uma situação e não testamos novos métodos ou novas maneiras de fazer algo. Sair da zona de conforto é aumentar nosso mundo. O nosso mundo é aquilo que somos capazes de enxergar e há infinitas possibilidades que ainda não vimos.

Assim, devemos mudar nossas metas e objetivos se nossa revisão nos mostrar isso.  Às vezes a mudança pode ser pequena, apenas numa submeta, em como estamos fazendo algo. Devemos saber que quanto maior nosso poder de escolha,  melhor. Então podemos escolher fazer um pouco diferente o que iniciamos. 

Se nosso caminho traçado não nos levou ao objetivo,  existem vários diferentes caminhos, ou outros meios de transporte. Por vezes,  a pessoa está tentando sair do Brasil e chegar ao Japão de bicicleta,  usando uma comparação com o nosso ponto A e ponto B e o meio de chegar lá.  Não vai funcionar,  e tenho que saber que devo tentar outra maneira. Talvez seja uma má notícia saber que a bicicleta não vai rolar,  já que usei parte do meu tempo andando de bicicleta,  mas tenho que ser tolerante com isso e enxergar o progresso. Saí do lugar,  tomei uma atitude e descobri que esse não era o meio. Portanto,  estou a frente de quem sequer pegou a bicicleta.

Precisamos sempre do outro, precisamos das críticas construtivas e feedback.  O que na nossa cabeça está bom,  nem sempre é o melhor caminho para chegar no nosso objetivo,  que é o ponto B. Quem é teimoso vai insistir em chegar ao Japão de bicicleta,  quem é flexível sabe que tem que revisar.  E essa consciência já é um grande passo. Precisamos saber ouvir mais,  sem preconceito,  sem achar que isso nos diminui.  A vida é uma grande professora.  Que possamos estar atentos e flexíveis. Pois só vamos chegar onde queremos se aprendermos a revisar o plano.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Qual a cura para falta de compromisso?

Dolabela mostra os sintomas: "'Eu disse que não iria dar certo - não era meu plano'. Adiamentos.  Foco nas rotinas diárias.  Incapacidade de atingir as metas e cumprir prazos.  Não comparecimento a reuniões e compromissos".  Também mostra a cura: "Negocie e trabalhe sempre em conjunto: metas, avaliações e informações, dados e compromissos.  Reúna-se periodicamente e analise o andamento.  Encoraje discussões informais com a equipe,  para testar e renovar o comprometimento.  Mantenha a equipe informada sobre os resultados obtidos.  Reconheça e recompense o desempenho de alto nível."

Nem sempre a falta de compromisso do outro é como o nosso.  Outras vezes,  estamos insatisfeitos com o nosso próprio compromisso.  Sabemos que poderíamos ser mais comprometidos com nossa meta.

Em uma empresa, onde diferentes pessoas estão trabalhando juntas,  pode haver uma insatisfação com o outro. Dolabela ensina a negociar e trabalhar em conjunto.  Aquilo que é imposto não se torna um compromisso para o outro. É importante se reunir e discutir.  É importante que a pessoa se sinta comprometida com o resultado. No contexto da empresa, também é importante recompensar o alto nível.

E quando não se trata de outros?  E se quisermos ter um compromisso conosco mesmos e com nossas metas?  Então temos que nos entender como compostos de várias partes. Há uma parte nossa que quer se comprometer, outra que tem a doença da falta de compromisso.  Podemos fazer o mesmo. Integrar nossas partes. Negociar com nossas partes as metas e integrá-las.  Uma parte quer descansar, outra tem sede de fazer. Então qual é o equilíbrio,  qual o meio termo para todas as partes estarem bem satisfeitas?  Devemos reunir periodicamente com nossas partes para ver o andamento.  O que nós conseguimos até então?  O que aprendemos? O que podemos modificar para fazer mais com menos?  Com o que podemos nos comprometer?  Reconheça e compense-se por um alto nível.  Como você pode se mimar pelo que conseguiu de comprometimento? 

Quando trabalho com Mary Kay e Polishop trabalho partes.  Há uma parte de mim que quer mais tempo de qualidade. Há outra parte que quer aprender com o negócio.  Como eu integro as partes?  Reservando apenas pouco tempo por dia. Eu consigo me comprometer com esse pouco tempo. Comecei com duas horas,  teve uma parte de mim que achou demais.  Depois diminuí para uma hora.  Agora faço menos que uma hora por dia. As partes estão todas satisfeitas com o compromisso assumido.  Claro que depende do objetivo.  E deve haver um compromisso maior se o objetivo for diferente de aprender com o negócio,  se for diferente de um hobby.  O que importa é essa negociação onde todas as partes estão satisfeitas.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Como curar a falta de controle?

Dolabela ensina que precisamos de pontos de controle,  de indicadores e de acompanhamento da evolução do negócio. Os sintomas que não estamos fazendo isso são: "Dizer que isso pode esperar. Dizer que controla isso de cabeça.  Dizer que saberá como está indo quando chegar lá - que está tocando de ouvido. Não sabe realmente como está indo. Orientação para o curto prazo. Nenhuma revisão recente do plano." Ele mostra a cura: "Estabeleça indicadores e datas de avaliação da evolução do negocio.  Reveja-as quanto necessário.  Pergunte-se cada dia: 'o que aprendi que poderá me ajudar a progredir mais rapidamente?'"

Novamente vou sair do contexto de empresas,  porque o empreendedorismo pode ser usado para qualquer área de nossa vida.  Precisamos empreender nossa vida, tratá-la como algo em constante melhoria.

Vamos utilizar como exemplo nossa independência financeira. O ideal seria que todos fossem independentes financeiramente,  que ninguém passasse por sufoco econômico.  Que trabalhassemos porque amamos o que fazemos, não como algo ruim que só garante nosso sustento. Trabalho tinha que ser sinônimo de realização pessoal.

Uma planilha de gastos é uma mostra se a pessoa está doente financeiramente.  Se ela está esperando para começar a preencher a planilha, se está controlando os gastos de cabeça,  se nem sabe o quanto ganha e o quanto gasta, se não tem paciência para o longo prazo,  se não faz revisão dos gastos e do que recebe, então então tem os sintomas de problemas financeiros.

Para se curar, é preciso ter indicadores.  A planilha é um bom indicador.  Ela vai nos ajudar a entender nossos gastos e ganhos e a evolução deles. O segundo remédio é rever tanto os gastos como as entradas.  Como podemos diminuir os gastos?  Como podemos aumentar nossos ganhos?  E o que aprendemos com tudo isso?  O que temos que aprender acerca de diminuir gastos e aumentar os rendimentos? Como podemos nos planejar para o longo prazo?  O que tenho que aprender sobre rendimento a longo prazo?

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Como curar a incapacidade de antever obstáculos?

Dolabela mostra os sintomas: "Otimismo excessivo.  Falta de estratégias alternativas.  Conflitos não identificados.  'Não se preocupe,  eu pensei sobre isso'. Fracasso no cumprimento de prazos.  Não procura apoio quando precisa.  Crises prevalecem". Ele também mostra a cura: "Seja flexível no planejamento e na antecipação de obstáculos e na forma de superá-los.  Enfrente os obstáculos não previstos com confiança,  eles sempre existirão.  Peça a alguém para fazer brainstorming com você.  O que pode dar errado e ser um obstáculo? O realismo é a chave."

Tudo na vida tem altos e baixos. Querer apenas estar nos "altos" da vida é uma fórmula para ser frustrado.  Algo que deve estar bem claro para quem busca uma meta é que haverá obstáculos.  E é precaução antever esses obstáculos.  Antever não para desistir,  mas para estar preparado caso surjam.

 A primeira dica de Dolabela é a flexibilidade.  Por que nos prender rigidamente a um plano?  Se algo saiu de forma inesperada,  precisamos pensar em diferentes formas de colocar tudo no trilho de novo. Há sempre um caminho, talvez não o mais óbvio.  A fé dos amigos do paralítico que foi curado por Jesus mostra essa flexibilidade.  Não era possível acessar Jesus pelo meio convencional,  havia uma multidão.  Eles poderiam desistir,  mas usaram a cabeça.  Se não podia ir pelo jeito convencional,  então foram pelo teto. Trouxeram o paralítico até Jesus por cima. Quantos de nós pensaríamos numa solução dessas?  Será que eles pensaram anteriormente acerca desse obstáculo que era a multidão?  Onde encontraram uma escada,  ferramentas para tirar a telha,  para içar e baixar o paralítico?  Foi preciso flexibilidade para essa solução.

Os amigos do paralítico tinham fé,  confiança?  Claro que sim, porque se fossem pessimistas teriam se lamentado de fazer viagem perdida.  Lembre-se que naquela época era a pé ou no lombo de um animal. Ou poderiam ter pensado que não valeria a pena ir pelo teto, que aconteceria um acidente,  que mesmo que conseguissem, Jesus poderia não atendê-los.  Mas não.  Mostraram muita fé e confiança.

Dolabela aconselha a pedir ajuda de alguém.  O paralítico sozinho teria conseguido? Obviamente que não. Nem pela maneira óbvia por causa da multidão,  muito menos pelo teto. Estar cercado de pessoas de confiança nos ajuda muito. Eles podem nos ajudar a enxergar o obstáculo para que possamos ter um bom plano B.  Ou um plano de prevenção. O plano B deles foi ir pelo teto. E nós?  Costumamos ter planos B? Costumamos ter precaução? Sabemos que haverá obstáculos ou somos otimistas? 

A diferença dos amigos do paralítico é um otimismo real. Eles não disseram que não haveria multidão.  Eles consideraram a multidão e foram otimistas em achar a solução apesar do obstáculo.  Os grandes como eles conseguem APESAR DE.  Temos que pegá-los como exemplos.  Saber que existem obstáculos e fazer APESAR DE.  Ir em frente APESAR DE.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Qual a cura para uma meta irreal?

Dolabela apresenta em seu livro um quadro com doenças,  sintomas e curas.  Se a doença é meta irreal, os sintomas são  os descritos a seguir: "Metas vagas, gerais.  Não são específicas,  mensuráveis ou vinculadas a prazos.  Falta de submetas e passos para a ação.  Orientada para a atividade,  não para resultados." Para obter a cura para metas irreais,  devemos: "Estabelecer metas específicas,  com prazos,  submetas e passos para a ação. Não perca de vista o objetivo final. Seja oportunista ao perseguir as metas."

Muitas vezes a frustração ocorre por buscarmos metas irreais,  no entanto quando pensamos em termos específicos e com prazos,  somos obrigados a sermos mais realistas.

Saindo novamente do contexto do empreendedorismo,  podemos usar como exemplo passar num concurso público.  É uma meta irreal se pararmos aí.  Temos que delimitar mais. Qual o concurso?  Até quando?  Sabendo que não é fácil,  pois é muito disputado,  a pessoa não pode simplesmente dizer que quer passar em um ano. Sendo realista, ela fará uma programação de três anos ou mais. Saberá também que não passará no primeiro concurso que tentará.  Quase todos os concursados não passaram no primeiro e persistiram.  Se a pessoa quiser ser diferente dessa maioria, está com uma meta irreal.

Passar num concurso público deve ter submetas como estudar.  Ninguém passou sem estudar.  Se a pessoa quer passar sem observar que todos os concursados estudaram, e muito, ela também está com uma meta irreal.  Então deve ter como submeta estudar tudo o que deve saber para o concurso em específico que escolheu. Deve buscar editais anteriores, provas anteriores para ter uma idéia do que tem pela frente e quais as ações necessárias. 

Por exemplo, vai estudar direito administrativo.  Então deve observar cada item a ser estudado, são os passos que serão dados.  E deve ter prazo para dada um. E assim sucessivamente para cada item e cada matéria. 

Não deve perder de vista o objetivo final, portanto deve acompanhar os concursos e efetivamente prestar esses concursos para avaliar.  Fazer as provas anteriores para se testar e poder medir o desempenho.

Ser oportunista não está no sentido pejorativo ou ruim. Nesse contexto é usar as oportunidades,  não deixar passar. Não veja a dificuldade,  veja a oportunidade. O problema é que estamos condicionados a ver dificuldades,  não oportunidades.  Precisamos mudar esse padrão mental. Muitas vezes a pessoa desiste só de ver o edital, portanto vê a dificuldade, não a oportunidade de ser um funcionário público.  Muitas vezes a pessoa desiste só porque não passou no primeiro concurso que prestou, só vê a dificuldade,  não a oportunidade de ter aprendido com esse concurso e poder ter uma medida de quanto ainda precisa melhorar.  Muitas vezes a pessoa desiste só de ver o quanto é concorrido,  não a oportunidade de mostrar a si mesmo que você pode ser tão bom quanto qualquer um dos concorrentes.


terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O que fazer depois de listar listar a meta?

Dolabela aconselha a listar as metas reais e atuais e as metas que gostaríamos de realizar na vida em 6 minutos.  Depois, devemos classificar em ordem de prioridade. Em seguida, concentrar nas três primeiras metas e fazer uma lista de problemas,  obstáculos,  inconsistências que vamos encontrar.  Devemos também explicar como eliminaremos esses problemas. 

Digamos que uma das minhas metas para a vida é estar com o cérebro saudável,  funcionando no potencial melhor que posso de acordo com o que Deus me concedeu.  Desconfio que deixamos de usar todo o potencial dado por Deus. Digamos que essa seja minha prioridade 3 e estou trabalhando nela.

Quais os problemas que terei que me impedem de usar meu cérebro no potencial melhor possível?  Creio que o estresse,  se colocar na minha rotina mais atividades do que é aconselhável.  Também cair na rotina e assim não sair da minha zona de conforto. Alimentação inadequada (falta de água,  nutrientes). Falta de desafios. Não saber o que é bom para desenvolver o cérebro.

Como eliminarei esses problemas?  Há várias maneiras de manter baixo nível de cortisol,  como exercícios físicos,  ioga, respiração,  oração,  cuidar das emoções,  dos pensamentos negativos.  Há várias maneiras de sair da rotina e alargar a zona de conforto,  como um curso, um hobby,  um passatempo,  um novo desafio.  Há várias maneiras de se alimentar bem, pensando nos nutrientes que mando para o cérebro,  e há maneiras de evitar o que faz mal, focando em alimentação.  Há várias fontes para entender melhor o funcionamento do cérebro,  como livros, sites,  vídeos,  documentários,  revistas,  artigos científicos. 

Depois Dolabela pede para escrevermos,  as tarefas ou ações necessárias para atingir cada meta e como  os resultados serão medidos.

Então para a meta manter o cérebro saudável escolho ações para sair da zona de conforto.  Escolho um desafio. Meu desafio é apresentar meu produto da Polishop ou Mary Kay para cinco pessoas por dia. Essa ação é fácil de ser medida. Ao final do dia verifico se consegui apresentar o produto para cinco pessoas.

Essa ação também tem problemas,  obstáculos,  inconsistências.  Também posso fazer uma lista. E pensar em maneiras de contornar esse problema.  Por exemplo,  estarei cansada ao final do dia. Posso ter outros compromissos.  Como posso resolver isso?  Talvez no dia em que não conseguir ir pessoalmente,  fazer uma divulgação por whatsapp,  ou outro meio. Posso também acumular para o dia seguinte,  se não conseguir em um dia, colocar a meta de divulgar para 10 pessoas no dia seguinte.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Você é capaz de projetar o futuro?

Dolabela pede para listarmos as metas que terão sido realizadas quando tivermos 70 anos. Use apenas 3 minutos.  Será que temos essa clareza quanto ao futuro? Sabemos como vamos envelhecer?  Uma das minhas metas para quando tiver 70 anos é estar saudável e ativa.  Muitas pessoas querem o mesmo. Muitas dizem que saúde é prioridade.  Para isso,  precisamos de congruência das partes. Se eu projeto um futuro saudável,  é congruente fumar? É congruente abusar de gorduras que entopem as veias?  É congruente abusar de algo que acumulado no tempo fará mal à saúde.  Projetar não é apenas querer algo, é efetivamente fazer algo para que o futuro projetado ocorra.

Depois, pede para, em 3 minutos,  listar as metas para os próximos 7 anos. Uma das minhas metas para daqui a 7 anos é manter-me sem dores no corpo e com um bom condicionamento físico.  Se eu projeto isso, não posso apenas querer,  tenho que efetivamente fazer algo. Ioga de fato mudou minha vida e tenho certeza que contribuirá com essa meta, por isso mantenho uma rotina diária que inclua ioga e atividade física.  É congruente com minha parte que traçou essa meta.

"Liste,  em 3 minutos,  as metas que você gostaria de realizar se tivesse somente mais um ano de vida.  (Assuma que você gozará de boa saúde,  mas não poderá pedir dinheiro emprestado para uma última cartada. Assuma também que você poderá passar o último ano da vida fazendo o que você quiser)." Essa é uma ótima maneira de descobrir o que realmente queremos da vida, mas não temos coragem de realizar. Ou que protelamos, por acharmos que temos a vida toda pela frente.  Provavelmente temos muito tempo. Mas para que adiar tanto nossos sonhos?  Por que não colocar pelo menos um pedaço do que queremos AGORA?  Por que temos tanta dificuldade de viver o AGORA e fazermos algo de inspirador AGORA?

Podemos projetar o futuro e podemos começar a construir agora o que viveremos quando tivermos 70 anos,  mas temos que buscar um equilíbrio com o que queremos realizar a curto prazo.  Como buscar esse equilíbrio?  Como descobrir se estamos no piloto automático,  longe da vida que realmente queríamos ter e teríamos se soubermos que temos apenas um ano de vida pela frente?  Como conciliar tudo com nossos valores mais caros? 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Que experiências você precisa adquirir?

Após fazer sua auto avaliação e receber a avaliação de terceiros,  "pense 5 ou 10 anos a frente e assuma que você quer comprar ou criar uma empresa de grande potencial: quais os chunks de experiência e know how você precisa adquirir?"

A avaliação serve para nos orientar a algumas ações.  Assim, uma delas é admitir que não estamos prontos e que precisamos de mais experiência e conhecimento. 

A próxima ação é definir o que precisamos aprender para chegarmos onde queremos.  Todo objetivo deve ser seguido de um plano de ação. E nesse plano deve estar o que é preciso para chegar lá.

Podemos sair do contexto de empresa. Digamos que uma pessoa quer ser mais saudável.  O que ela precisa adquirir como conhecimento?  Certamente deve conhecer mais sobre alimentos e sobre cada categoria,  como carboidratos,  proteínas,  gorduras saudáveis e maléficas,  vitaminas para fazer uma boa escolha no dia a dia. Deve aprender a lidar com força de vontade.  Deve aprender a exercer a disciplina.  Deve aprender sobre a relação de calorias.  Não podemos consumir mais do gastamos, por isso o exercício físico é fundamental.  Ele ajuda nessa relação com o gasto das calorias. 

Após uma avaliação a pessoa entende que o problema é o consumo dos alimentos e a qualidade do alimento. E entende também que não gasta as calorias que consome. Então precisará de conhecimento que a oriente como resolver essa questão das calorias.  Cada um vai trilhar um caminho diferente,  o importante é que seja uma escolha bem orientada de acordo com o que resolveu aprender e suas experiências. Com certeza já tentou algo, então a avaliação será se deu certo, se está na hora de mudar de estratégia,  se pode aprender um pouco mais ou adquirir uma habilidade nova que ajude a alcançar o objetivo.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O que fazer com pontos fortes e fraquezas?

Uma auto avaliação e avaliação de terceiros é maravilhosa.  Descobrimos muito de nós mesmos. Como não existe perfeição,  todos terão pontos fortes e fracos.  Isso é totalmente natural.

Dolabela sugere que perguntemos aos terceiros sobre nossas forças e potencial,  bem como sobre nossas fraquezas e menor potencial.  Sabendo nossas fraquezas e sabendo que não fazemos nada sozinhos, que sempre precisamos do outro, chegamos a um ponto fundamental: os sócios.  Ou parceiros,  ajudantes,  auxiliares,  como queira chamar.  O importante é a complementação.  Sabendo ser uma introvertida,  o que muitas vezes é considerado um ponto fraco, pois há uma preferência massiva na nossa sociedade por extrovertidos,  um bom sócio para mim seria alguém extrovertido,  pois nas situações em que essa característica for necessária,  serei bem representada sem precisar mudar o que sou, a minha essência.  Nas situações em que for necessária muita concentração,  introversão, eu poderei fazer o que meu sócio extrovertido não teria paciência.

Então uma das perguntas sugeridas pelo autor é se o avaliador conhece o negócio e os sócios,  e se acha que eles vão se adaptar. Muitas vezes pessoas escolhem os sócios errados para a sua personalidade e para o negócio e isso tem bastante influência no resultado final.

Ele sugere também perguntar se outros integrantes seriam melhor adaptados.  E quais os pontos fortes e experiências desses outros integrantes.

O ideal é sempre trabalhar com nossos pontos fortes e lapidá-los.  Perderíamos muito tempo e energia indo contra nossa natureza e contra o que não fazemos bem. Alguém que tem dom para música,  teria resultados muito melhores se agirem para a excelência em música.  Perderiam tempo tentando ser bons esportistas e talvez Nunca chegariam à excelência por falta de aptidão.

Por vezes, podemos trabalhar com nossos pontos fracos para melhora-los.  Nesse caso,  devemos estar cientes que o objetivo é apenas melhorar,  que não vamos nos iludir querendo remar contra a natureza.  É meu caso com vendas. Sei perfeitamente ser um ponto fraco, não espero excelência, apenas encaro como um hobby que pode ajudar-me a lidar com a introversão.  É apenas uma maneira de encarar o medo.  Porque também é um ótimo exercício não fugir do que teme, mas encarar pouco a pouco para expandir esse espaço de zona de conforto. 

De qualquer forma, escolhendo atingir excelência no ponto forte ou escolhendo melhorar o ponto fraco, o importante é fazer algo e saber qual o objetivo.  Claro que uma coisa não exclui a outra,  sempre podemos ter dois objetivos em paralelo.  E o ideal é que possamos fazer os dois, mas com ênfase no ponto forte, dando mais energia ao que vale a pena. Com uma boa gestão e estratégia é possível.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Podemos realmente aceitar a avaliação feita pelo outro?

Talvez ouvir mais os outros seja um treino. Quanto mais estamos dispostos a ouvir o outro, mais ficamos bons em fazer auto avaliações e ajustes.  Mais ficamos flexíveis e prontos para ter bons resultados.

Dolabela sugere itens relacionados à criatividade,  autoconfiança e habilidade de adaptação.  Como será que terceiros nos enxergam nestes quesitos?  Somos não convencionais, temos a mente aberta?  Estamos inconformados com o status quo?  Temos habilidade de adaptação?  Somos pessoas sem medo do fracasso?  Temos habilidade de conceituação? Se alguém nos avaliar como medrosos, não sabemos lidar com o fracasso,  podemos aceitar o fato e tentar estratégias para pouco a pouco lidar com o fracasso,  nos colocar em situações em que poderemos fracassar de firma segura.  Pequenos fracassos podem nos fortalecer e fazer com que o nosso medo se vá.

Os itens de motivação para superar-se sugeridos são:  orientação para metas e resultados,  impulso para realizar e crescer,  baixa necessidade de status e poder,  habilidade nas relações interpessoais,  consciência das fraquezas e forças e senso de humor. Se formos avaliados sem habilidade nas relações interpessoais,  podemos sempre tentar melhorar aos poucos.  Nenhuma mudança precisa ser rápida e radical. Cada um tem sua característica pessoal.  Eu,  por exemplo, sou introvertida. Não seria muito bem avaliada nesse quesito e também não estou muito disposta a brigar com minha natureza.  No entanto,  sempre podemos melhorar um pouco.  Se realmente quisermos.

As características de liderança são: iniciativa,  internalidade,  integridade e confiabilidade,  paciência,  capacidade de formar equipes e reconhecer a contribuição dos outros.  Veja que liderança nada tem a ver com status ou necessidade de poder.  Isso é contrário à autoconfiança.  Quem tenta impor poder na verdade não confia em si mesmo.

Assim, a visão do outro sobre nós mesmos nos guia. Não conseguimos enxergar a nós mesmos na maioria das vezes. Ou pelo menos,  as lentes são diferentes.  Que possamos estar atentos e abertos para aceitar ser vistos por essas diferentes lentes.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Você pede avaliação dos outros?

Dolabela sugere uma consulta com conhecidos para que eles avaliem nossos atributos como empreendedores.  Ao lado de cada característica, o avaliador escolhe entre forte,  fraco ou sem comentários. 

Ouvir os outros exige muita maturidade.  Temos que saber que somos nós que queremos ser avaliados e que a opinião de terceiros serve para nos ajudar a crescer. 

Por exemplo, o autor pede para avaliar compromisso e determinação, perseverança,  otimismo,  persistência na solução de problemas,  predisposição ao sacrifício,  capacidade de imersão total. E se um terceiro diz que não tenho predisposição ao sacrifício?  Ora, tenho que ser honesta comigo mesma e ver se outras pessoas acham o mesmo. E o quanto essa característica é importante no meu empreendimento.

Outros pontos são conhecimento das necessidades dos clientes, orientação para o mercado,  obsessão pela criação e aumento de valor. E se me avaliarem como sem conhecimento para as necessidades dos clientes?  Tenho que ser humilde e reconhecer que devo prestar mais atenção ao que os clientes necessitam.

Sobre o risco,  essencial em qualquer negócio, ele pede para ser avaliada a capacidade de assumir riscos calculados,  minimização de custos, compartilhamento de riscos,  tolerância à incerteza e falta de estrutura e habilidade para resolver problemas e integrar soluções.  E se dizem que meus riscos não são calculados?  Tenho que estudar melhor antes de agir, tomar mais precaução e saber equilibrar um risco necessário e a segurança.

O fundamental ao pedir avaliação de terceiros é não se defender,  nem racionalizar.  É estar aberto.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Como podemos ampliar a auto avaliação?

Dolabela cita mais itens que podem ser submetidos à auto avaliação.  Sobre liderança ele ressalta a capacidade de convencer,  motivar e expor idéias.  Faz parte do auto conceito julgar-se capaz de perseguir os objetivos,  ser persistente,  ser capaz de aprender,  de gerar Boas ideias,  de se diferenciar dos outros,  ser independente e criativo. 

Essa auto avaliação sugerida por ele também nos remete ao passado,  aos acontecimentos que marcaram nossa vida,  as influências,  as crises,  as superações,  as consequências delas no nosso comportamento atual, os sucessos, os fracassos.

A auto avaliação nos ajuda a manter o que está dando certo e a fazer modificações no que achamos importante mudar. Não são outros que determinam o que temos que mudar, nós mesmos chegamos à conclusão de que pequenas mudanças podem gerar resultados positivos e que nos levam mais próximos dos nossos objetivos.

Podemos tomar várias decisões após a auto avaliação e são essas decisões que tem o poder de mudar uma vida, de servir como grandes alavancas rumo à vida que desejamos. Talvez até tenhamos a vida que desejamos, então a auto avaliação pode servir para alcançar novos patamares,  a fazer melhorias em áreas de nossa vida que estão esquecidas,  como por exemplo a espiritualidade, ou a saúde, ou a criatividade.

Esses dias tenho me divertido muito com exercícios para o cérebro.  Eles desenvolvem a criatividade.  Na minha auto avaliação julguei ser necessário trabalhar mais o poder do cérebro.  Não que eu ache que meu cérebro está ruim, ou estou tendo problemas de memória.  Simplesmente acho que não estou usando o potencial que Deus deu, que pode haver mais a explorar.  Digamos que é um novo patamar. Cada um pode escolher uma área após a auto avaliação e por mais que a vida seja exatamente aquilo que queremos,  podemos sempre descobrir algo desafiador.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Você faz auto avaliação?

Dolabela aconselha a reflexão pessoal,  feita em ambiente isolado e tranquilo, por escrito. Só deve ser mostrado a terceiros se desejar.

Saber fazer uma auto avaliação ajuda muito no processo empreendedor,  inclusive de quem quer empreender a própria vida.  O processo de coaching é uma reflexão pessoal.  O coach possibilita ao coachee fazer uma auto avaliação.  Ele mesmo chega às suas respostas.  O coach sabe que todos têm as respostas dentro de si e pode buscá-las se parar para fazer uma auto avaliação.  Muitas pessoas preferem reservar suas respostas a si mesmas, não quer compartilhá-las nem mostrar a terceiros. O importante mesmo é responder por escrito e fazer a reflexão.  Os resultados não vem do coach,  vem do próprio coachee.

Cada um tem dentro de si as suas respostas e o que é necessário para ter a vida que almeja. A pessoa muitas vezes descobre o que é importante para ela. A vida no piloto automático faz que a pessoa esqueça o que a faz realizada. A primeira vantagem do processo é essa descoberta do que almeja, do que a faz feliz.

Outra descoberta são os pontos fortes e fracos.  Ninguém é perfeito e não tem que ser. Cada um tem suas forças e fraquezas.  Não precisamos esconder nossas fraquezas e não lidar com elas.  Quanto mais nos conhecemos,  mais sabemos como lidar com quem realmente somos.

Descobrimos o que nos traz energia ou como trazer energia para nossa vida. No início a pessoa pensa que procrastina por preguiça.  Com o processo,  aprende a lidar com o adiamento e começa a encontrar maneiras de realizar, fazendo inclusive gestão de energia para ter mais dedicação. Somente a auto avaliação poderá esclarecer porque adiamos e o que fazer para deixar de adiar a nossa melhor versão.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Qual o primeiro passo para o empreendedor?

"O primeiro passo para o empreendedor é desenvolver o conceito de si. Como foi dito,  as pessoas só realizam algo caso se julguem capazes de fazê-lo.  A auto imagem é o alicerce para a construção da crença individual de que se é capaz de mudar algo no mundo,  de inovar e de convencer as pessoas,  traços fundamentais do empreendedor."

Dolabela dá a dica. Se alguém quer ser empreendedor deve investir em auto estima. O conceito de si ajuda a pessoa a alargar seu espaço e a acreditar em seu potencial.  Sem acreditar ninguém consegue nada.

O mesmo ocorre com os empreendedores de si mesmos. Aqueles que procuram um coach para alcançar metas.  O primeiro passo é ter um bom conceito de si. É acreditar que é capaz.  Achar-se merecedor.  Saber que pode conseguir o que almeja.

Sem a confiança nada se faz.  A pessoa hesitante não segue. A pessoa insegura não  dá um passo a frente. Aquele que vacila não faz plano muito menos executa.

É preciso ter uma boa imagem de si. Como nos vemos?  Sabemos que somos capazes?  Sabemos que somos merecedores?  Sabemos que podemos? Sabemos inclusive que podemos errar sem ferir nossa auto imagem? Ou não nos perdoamos?  Ou achamos que temos que ser perfeitos?

Como dar esse primeiro passo do conceito de si?  Que habilidades desenvolver para ter um bom conceito de si?  Que estratégias usaremos para tal fim?