Seguindo no quadro, Dolabela explica que quem tem conceito de si estreito considera o ser humano como meio e impõe maneiras de ver. Quem tem espaço de si amplo, considera que o ser humano controla seu destino e propõe e explica as abordagens.
Eu considero um absurdo quem impõe, é muito melhor propor e deixar a decisão para a pessoa. Há diversas maneiras de ver um mesmo assunto ou objeto. Não sou contra abrir a visão e mostrar a quantidade de visões que não conseguimos enxergar no início, pelo contrário, acho fabuloso abrir nossa visão.
É muito bom quando recebemos diferentes propostas e diferentes explicações de abordagens. Isso é bom porque nos proporciona o poder da escolha. Temos um amplo leque de opções para fazer a escolha mais adequada para nós.
É ruim quando não temos opções, quando a única abordagem possível é aquela da pessoa que nos considera como meio, não como seres pensantes capazes de tonar decisões e fazer escolhas por nós mesmos.
Novamente quando pensamos no exemplo de Jesus, vemos o quanto ele foi maravilhoso. Ele nunca impôs sua maneira, ele explicava e propôs uma nova maneira de ver. Ele deu o livre arbítrio para que cada um seguisse o caminho que desejasse. Ele tinha muito poder, mas jamais usou esse poder para obrigar as pessoas a alguma atitude. Todos os que o seguiram, fizeram pela própria vontade, foi uma escolha.
Que esse ano de 2018 seja um ano de abertura de visão, com muitas novas abordagens. E que possamos escolher a melhor para nós, ampliando nosso espaço de si.
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