quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Você elimina ou respeita as diferenças?

Dolabela explica que quem tem espaço de si estreito pratica a regra do tudo ou nada e elimina as diferenças.  Quem tem o espaço de si amplo negocia e encaminha e respeita as diferenças.

Penso que é uma lástima que alguns não respeitem a individualidade do outro. Quer que todos sejam iguais,  da maneira que acham que devam ser.

Nem sempre o diferente é ruim, apenas tem outra visão de mundo,  outros costumes. Compreender que a diferença não nos intimida nem nos agride traz paz e segurança.

Não podemos temer aquilo que nos é estranho.  Precisamos passar a compreender.  Eu sou introvertida, portanto tenho outra configuração.  Li sobre o assunto e até o cérebro do introvertido é diferente. É possível ver a diferença em exames de imagens.  Não é uma escolha apenas,  é algo que está na estrutura da pessoa.  Outra diferença está nos neurotransmissores e nos hormônios liberados.  Não é escolha a liberação de hormônios.  Há um livro que trata dos introvertidos talvez reflita sobre ele aqui no blog. 

Muitas pessoas podem querer eliminar os introvertidos,  com a crença que todos devam ser extrovertidos.  Isso é um absurdo como é em outras características pessoais ou outra diferença. Quem tem espaço de si amplo respeita as diferenças.

A Bíblia mostra espaço de si amplo. Quando analiso as escrituras fico maravilhada diante de tanta sabedoria.  Muitas pessoas pensam em rigidez quando se trata de Bíblia.  E eu vejo o respeito às diferenças.  Os discípulos de Jesus eram diferentes um dos outros. Jesus não escolheu seguindo um padrão.  Depois se destacaram Paulo e Pedro.  Eles também eram bem diferentes.  Um era solteiro, outro casado,  mas ambos serviram a Deus de maneira singular. Uns eram ricos como Salomao, Davi,  Jo,  Jaco; outros eram pobres como João Batista e Jesus.  Todos serviram a Deus de maneira singular. Uns eram céticos como Tomé,  outros crentes.  Uns pregavam mais aos gentios, outros aos judeus.  Não havia o errado,  havia o diferente.

Que possamos aprender a respeitar as diferenças e largar a necessidade de só aceitar quem se enquadra no nosso padrão.


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