segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Quais outras crenças limitantes da criatividade?

Seguindo a lista de Von Oech: "É proibido errar"; "Brincar é falta de seriedade"; "Isso não é da minha área"; "Não seja bobo"; "Eu não sou criativo".

Limitamos nossa criatividade quando temos a crença de que não podemos errar. Com medo de errar,  fazemos tudo igual,  não mudamos nada.  E sem alterar nada,  não há como ser criativo.  Claro que devemos medir a probabilidade de erro e tentar evitá-lo,  mas pensar em proibido errar é muito forte.  Na escola aprendemos que não podemos errar,  mas na prática aprendemos muita coisa errando. E o excesso de medo faz com que não tenhamos a experiência necessária para a próxima etapa criativa.

 Desenvolver a criatividade por vezes envolve algo lúdico,  portanto não é falta de seriedade brincar.  Devemos saber que tudo tem sua hora, entretanto horas de descontração são as melhores para desenvolver a criatividade.

Fazer diferentes atividades desenvolve a criatividade,  portanto quando temos a crença de que não devemos fazer nada fora da nossa área,  nos fechamos às possibilidades criativas.  Se queremos ser criativos,  devemos pensar o contrário,  devemos tentar fazer o máximo de atividades fora de nossa área para ampliar nossa visão.    Eu mesma já atuei em diversas áreas e gosto de diversidade.  Aprendi desde cedo que a criatividade se desenvolve com diversidade. Muitas pessoas pensam que não há lógica em eu atuar em vendas,  mas as vantagens vão muito além do que estão enxergando.  Até no aumento da criatividade é uma vantagem eu atuar fora de minha área.

A crença de que certas atividades são bobas e nos fazem uns bobos também limitam nossa criatividade.  Gosto muito de Tim Ferriss,  autor do livro "Trabalhe 4 horas por semana", tanto que já refleti sobre esse livro aqui no Blog.  Ele sugere fazer coisas bobas e até coisas que fariam com que passássemos vergonha. É tão libertador fazer algo bobo que realmente libera a criatividade.  Quanto mais não tenho coragem de fazer, tanto mais deveria enfrentar e fazer, não importa o quanto a sociedade ache bobo. De fato liberta. Eu já tentei várias e não morri por isso.  Agora vejo como um desafio. E se foi sugerido por Tim Ferriss nem discuto. Minha parte lógica não quer discutir com gênios,  mesmo que pareça ilógico.

A crença de que não somos criativos coloca uma barreira. Devemos escolher pensar que somos criativos, somos capazes de fazer algo extraordinário, algo que ninguém pensou antes.  E podemos começar bem do princípio. Com um lampejo que seja de criatividade.  Saindo aos poucos dos nossos limites.  Ficando confortável de novo. Depois saindo mais um pouco.  É assim que a largamos limites.

Nenhum comentário:

Postar um comentário