quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Como desenvolver habilidades?

"É o trabalho que deve ser desenvolvido para que o aluno consiga a meta. É o aprender fazendo.  O ciclo pode ser descrito da seguinte forma: fazer sozinho algo novo,  buscando uma meta.  Essa forma de fazer normalmente leva a erros que,  vistos criticamente,  transformam-se em  fontes de aprendizado para o empreendedor."

Todos que tem uma meta devem estar cientes de que se ainda não conseguiu é porque seus hábitos atuais não favoreceram essa meta. É preciso a decisão de deixar o velho padrão para trás.  É preciso buscar o novo,  as novas habilidades que favorecerão obter o que almeja.

É preciso desenvolver um trabalho.  É preciso aprender algo novo e para isso é preciso fazer.  Nessa busca, muito deve ser feito sozinho. É impossível ter sempre alguém para fazer por nós ou para nos guiar o tempo todo. Mesmo porque aprendemos melhor quando realmente conseguimos fazer sozinhos, é nossa própria experiência com o objeto.

É nesse processo de fazer sozinho que obtemos novas habilidades.  Não sabíamos e passamos a saber fazer algo. Para adquirir uma habilidade vamos passar por erros.  Ao invés de lamentarmos, devemos passar a enxergar que foi preciso errar para ter uma nova habilidade. Enxergamos que dificilmente adquirimos uma habilidade sem errar. Todos erraram um dia na vida,  mas o conhecimento que obtiveram com os erros são o alicerce para habilidades que adquiriram. 

Se tivermos medo do erro, não vamos adquirir habilidades. Quando crianças,  caímos muito até conseguirmos ser hábeis a andar. Começamos falando errado até que adquirimos a habilidade de falar fluentemente.  No nosso primeiro dia de trabalho fomos desastrados, desajeitados até que conseguimos uma habilidade tal que tudo é fácil.  Faz parte.

Para uma nova meta,  será necessário uma nova habilidade,  temos que descobrir qual é e desenvolver o trabalho para adquirirmos. Fazendo,  errando, aperfeiçoando e principalmente respeitando o processo,  sem ansiedade.


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Estamos dispostos a deixar nosso padrão habitual?

"Os passos importantes em sua vida são dados quando você deixa de lado seu padrão habitual,  seja por necessidade ou por opção." Stanley M. Herman.

Dolabela cita Herman e eu não poderia deixar de concordar. Ao invés de assumirmos a postura de vítimas,  o melhor que temos a fazer se quisermos mesmo uma mudança,  é assumir a responsabilidade.  Nós somos responsáveis pela nossa vida,  nossas ações que produziram os resultados que estamos vivendo,  bons ou ruins. 

Sei que parece duro em relação aos nossos resultados ruins, queremos encontrar diversos culpados.  É uma tendência natural que não leva à mudança.  Todos nós fazemos isso,  é um esforço a mais sair da tendência natural. É um esforço sair do nosso padrão habitual. No início será meio estranho, começamos apenas prestando atenção nos resultados que não nos favorecem e nas ações que levam a esses resultados.  Mudar é um processo,  não precisa ser rápido,  não precisamos ser tão ansiosos.

Eu estou nesse processo.  Detectei um padrão habitual e estou tentando. Comecei em agosto e sigo persistindo.  O importante é a consciência,  saber que eu criei um resultado que não queria devido a hábitos. Quando conseguir mudar esse padrão,  vou eleger um novo e seguir avançando.  O mais importante é avançar.  Entre ficar parado com medo de não conseguir ou avançar,  mesmo que aos poucos,  prefiro o avanço. Pode ser mais rápido,  depende da intensidade com que se trabalha a mudança do padrão e o objetivo da pessoa.  E é importante saber que sempre podemos melhorar alguma coisa. Eu faço por desafio,  gosto de desafios. Por isso,  sempre mantenho um desafio novo.  Às vezes mais de um, mantém-me motivada. Não importa a razão,  cada um pode fazer esse trabalho de melhoria contínua em qualquer área.  Por exemplo,  quer ler a Bíblia em um ano e não conseguiu.  Que ações impedem de deixar ao menos 15 minutos ao dia?  Que padrão habitual tenho que deixar para conseguir? 

Já mudei padrão por necessidade,  já mudei por opção.  Melhor é que mudemos por opção,  mas as lições da vida são sempre preciosas.  Alguma situação que nos obriga a mudar um padrão habitual pode ser um presente de Deus. E esses presentes vem quando não estamos dispostos.  O importante quando vem por necessidade é que reconheçamos a necessidade de mudar e possamos agradecer por ter sido obrigados a mudar e avançar um patamar. 

Existe alguma situação precisando de melhora?  Observe quais ações levam a esses resultados e esteja disposto a mudar seu hábito. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Quais outras crenças limitantes da criatividade?

Seguindo a lista de Von Oech: "É proibido errar"; "Brincar é falta de seriedade"; "Isso não é da minha área"; "Não seja bobo"; "Eu não sou criativo".

Limitamos nossa criatividade quando temos a crença de que não podemos errar. Com medo de errar,  fazemos tudo igual,  não mudamos nada.  E sem alterar nada,  não há como ser criativo.  Claro que devemos medir a probabilidade de erro e tentar evitá-lo,  mas pensar em proibido errar é muito forte.  Na escola aprendemos que não podemos errar,  mas na prática aprendemos muita coisa errando. E o excesso de medo faz com que não tenhamos a experiência necessária para a próxima etapa criativa.

 Desenvolver a criatividade por vezes envolve algo lúdico,  portanto não é falta de seriedade brincar.  Devemos saber que tudo tem sua hora, entretanto horas de descontração são as melhores para desenvolver a criatividade.

Fazer diferentes atividades desenvolve a criatividade,  portanto quando temos a crença de que não devemos fazer nada fora da nossa área,  nos fechamos às possibilidades criativas.  Se queremos ser criativos,  devemos pensar o contrário,  devemos tentar fazer o máximo de atividades fora de nossa área para ampliar nossa visão.    Eu mesma já atuei em diversas áreas e gosto de diversidade.  Aprendi desde cedo que a criatividade se desenvolve com diversidade. Muitas pessoas pensam que não há lógica em eu atuar em vendas,  mas as vantagens vão muito além do que estão enxergando.  Até no aumento da criatividade é uma vantagem eu atuar fora de minha área.

A crença de que certas atividades são bobas e nos fazem uns bobos também limitam nossa criatividade.  Gosto muito de Tim Ferriss,  autor do livro "Trabalhe 4 horas por semana", tanto que já refleti sobre esse livro aqui no Blog.  Ele sugere fazer coisas bobas e até coisas que fariam com que passássemos vergonha. É tão libertador fazer algo bobo que realmente libera a criatividade.  Quanto mais não tenho coragem de fazer, tanto mais deveria enfrentar e fazer, não importa o quanto a sociedade ache bobo. De fato liberta. Eu já tentei várias e não morri por isso.  Agora vejo como um desafio. E se foi sugerido por Tim Ferriss nem discuto. Minha parte lógica não quer discutir com gênios,  mesmo que pareça ilógico.

A crença de que não somos criativos coloca uma barreira. Devemos escolher pensar que somos criativos, somos capazes de fazer algo extraordinário, algo que ninguém pensou antes.  E podemos começar bem do princípio. Com um lampejo que seja de criatividade.  Saindo aos poucos dos nossos limites.  Ficando confortável de novo. Depois saindo mais um pouco.  É assim que a largamos limites.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O que bloqueia a criatividade?

"Roger Von Oech diz que a criatividade é inibida porque criamos bloqueios mentais que classifica segundo as expressões: 1. A resposta certa; 2. Isso não tem lógica;  3. Siga as normas;  4. Seja prático;  5. Evite ambiguidades."

Dolabela cita Oech acerca dos bloqueios da criatividade.  Quando somos crianças,  não temos esses tipos de bloqueios, mas à medida que nos tornamos adultos,  passamos a cultivar certos bloqueios.  Ter consciência deles pode nos ajudar a liberar a criatividade.

Na verdade há 10 bloqueios segundo Von Oech.  Vamos começar com a resposta certa. Esse é um grande problema à criatividade.  Somos engessados,  na maioria das vezes. Ou é o que acreditamos  ser correto, ou não é.  Achamos que temos a resposta certa e nos fechamos para o resto. A política é um grande exemplo. Ouvimos tudo que favorece nosso partido favorito.  Não ouvimos tudo que é do partido contrário porque achamos que temos a resposta. Isso vale para todo o resto. A abertura é ouvir outros pontos de vista, principalmente se nos contraria. Quanto mais me sinto desconfortável,  tanto mais preciso abertura para o assunto.

A crença limitante de que algo não tem lógica nos bloqueia a criatividade porque nem sempre a lógica do grupo é a melhor. Peguemos o exemplo do veículo.  Quando as pessoas andavam a cavalo não havia lógica inventar um carro. Henry Ford disse que se perguntasse às pessoas da época,  a lógica delas era querer um cavalo mais rápido.

A crença de que devemos seguir normas nos faz cordeiros para o matadouro,  por vezes. Muitas vezes as normas favorecem apenas a um grupo, geralmente o dominante,  aquele que faz a norma. Devemos prestar muita atenção às normas e aos objetivos dessa norma. Mas pensando em um exemplo mais ameno, a burocracia é exemplo de uma norma engessada.  Não se resolveria o problema de muita gente se alguém inventasse algo mais prático e eficiente e tirasse burocracia desnecessária?

A crença de que devemos ser práticos pode inibir bastante a criatividade.  É muito mais prático ser assalariado,  mas nem sempre mais vantajoso. Por que tanta gente inveja o padrão de vida de seus chefes? Talvez ele pagou um preço e não foi tão prático assim...

A crença de que devemos evitar ambiguidades talvez possa ser transferida para os textos publicitários,  aqueles que trazem duplo sentido podem ser engraçados ou levar melhor a mensagem. Em poemas também temos ambiguidades. É uma criatividade com textos. Para a nossa vida real eu não gosto de ambiguidades,  gosto de clareza e objetividade. 

Enfim, estes foram alguns exemplos de como aplicar os bloqueios de Von Oech,  com certeza o leitor pensará em muitas outras formas de interpretá-los e aplicar maneiras de se evitar bloqueios à sua criatividade.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Quais os ingredientes da criatividade?

"Segundo Simon,  ninguém alcança nível mundial sem antes dedicar dez anos ou mais de intenso esforço para adquirir conhecimento e habilidade na sua especialidade e sem que tenha vivenciado 50 mil pedaços (chunks) de experiência.  Para ele, a criatividade é coisa reservada aos especialistas e não aos amadores,  indicando que trabalho e persistência representam grande parte dos ingredientes da criatividade.  Não nos devemos surpreender ao constatar que muitas das pessoas criativas são viciadas no trabalho"

Dolabela citou Simon acerca da criatividade.  Os ingredientes são trabalho e persistência. Eu gosto muito do conceito de pedaços de experiência,  totalizando 50 mil. Quando era professora de inglês,  costumavam perguntar em quanto tempo se consegue fluência no idioma.  Isso depende dos pedaços de experiência,  não de anos. Uma pessoa vivendo num país onde se fala inglês vivencia tantos pedaços de experiência que aprende em pouco tempo.  Mesmo alunos que começaram no mesmo dia e tinham conhecimento igual podem se diferenciar ao longo do tempo, pois um pode ter estudado só nas aulas, outro vivenciado mais pedaços de experiência,  assistiu a mais filmes, ouviu mais música,  fez revisões,  exercícios,  praticou o line,  enfim, no final das contas vale nosso contato intenso.

Muitas vezes queremos resultados rápidos e esquecemos dessa experiência que ainda temos que adquirir.  Sinto-me amadora na minha segunda atividade,  pois meus pedaços de experiência são poucos, visto que não dedico muitas horas. Tudo depende do objetivo.   Quem quer um resultado de alto nível precisa de uma dedicação intensa. Não há milagres. 

De qualquer forma,  melhor progredir do que ficar parado no lugar.  Então,  não podemos nos assustar se agora é impossível ter 50 mil pedaços de experiência.  Temos que focar em quantos pedaços posso ter hoje. Amanhã foco nos pedaços de amanhã. Saber que no final deverei ter 50 mil pedaços me ajuda a ter uma expectativa real. Se estou com mil pedaços,  sei em que ponto estou da trajetória,  não é preciso ter pressa quando não se tem o tempo necessário.  Progredir é sempre melhor do que ficar parado.  Não posso deixar de dar um passo só porque no momento não consigo dar 50 mil. Posso escolher dar 10 passos hoje, 10 amanhã e assim ter uma visão realista de quanto tempo necessito.  Quando tiver mais tempo, dou 20, 40 passos... ou se estiver precisando de um descanso,  reduzo para 5 passos por dia. Estarei melhor dando um passo por dia em relação àquele que não dá passo algum.

Então é isso, trabalho e persistência para ter a idéia. 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Como desenvolver a criatividade?

"Existem técnicas e exercícios para desenvolver um comportamento criativo.  Parece que este vem do hábito de tentar encontrar novas idéias,  novas formas de apresentar idéias antigas,  de identificar problemas e inconsistências nos produtos e serviços oferecidos. Tudo indica que a criatividade é melhorada através de muito trabalho em que a intuição deve ser desenvolvida."

Para encontrar a oportunidade é preciso ser criativo.  Então como ser criativo é nossa próxima questão.  Podemos usar diversas técnicas,  pesquisar e praticar os exercícios que desenvolvem a criatividade que pouco a pouco estaremos pensando de forma mais criativa e aberta. Li muito tempo atrás que a criatividade vem ao desenvolver diversas áreas do cérebro fazendo o maior número de diferentes atividades possíveis e aprendendo assuntos variados, isto é,  sendo curioso para o novo.

Talvez aqui também cabem as perguntas certas. Como encontrar novas idéias?  Como posso partir de uma idéia antiga e apresentá-la de outra forma? Como identificar problemas e inconsistências nos produtos oferecidos?

E se tivéssemos um tempo de pensamento criativo marcado na agenda? Nesta vida tão corrida e acelerada,  seria bom dar uma parada,  pausar para o ócio criativo.  Às vezes tenho ótimas idéias enquanto estou fazendo Yoga.  Atualmente consigo fazer a posição e respirar, antes só conseguia concentrar na posição e olha lá,  pois até isso era difícil.  Esse respirar profundamente e com consciência oxigena o cérebro.  Há posições como as invertidas que levam um grande fluxo de sangue para o cérebro.  De alguma forma, sinto-me mais criativa após ter iniciado o Yoga.  O mesmo ocorre quando caminho, tenho idéias.  Então apoio completamente não tentar forçar a idéia,  faça algo diferente do que faz habitualmente e espere as idéias surgirem.  Talvez artesanato,  tocar um instrumento musical,  aprender uma língua estrangeira... e que tal orar e pedir a Deus a idéia?  As pausas são sempre bem vindas e precisamos delas.


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Você vê a oportunidade ou a calamidade?

"Um otimista vê uma oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade" Winston Churchill.  Dolabela fez essa citação no livro que é muito oportuna.  Somos otimistas ou pessimistas?

O nosso medo irracional nos faz ser extremamente pessimistas.  Pensamos sempre no pior,  nossa imaginação é cheia de calamidades.

Dificilmente conseguimos ser otimistas em meio a uma calamidade.  É preciso um esforço a mais. É lutar um pouco contra nossa natureza. 

Assim, quando iniciei em Mary Kay tive um pensamento um pouco pessimista.  Admito ter tido medo de falhar, medo de não dar certo, medo de não vender. Nossa natureza quer nos proteger e ter medo não é de todo ruim. É uma proteção.  Mas ao mesmo tempo pesei tudo que seria bom. Vantagem de comprar o produto para mim  mesma com desconto,  vantagem de aprender e praticar,  vantagens do negócio se desse certo e tivesse aptidão. As vantagens superavam as desvantagens.   E as vantagens no meu ponto de vista não são as mesmas das vantagens de qualquer outra pessoa.

Assim, julgo sempre bom fazer uma lista de vantagens e desvantagens para tentar o equilíbrio entre prós e contras. E acredite,  tudo na vida tem prós e contras. Ao invés de ficar nos extremos,  ver somente a calamidade ou ver somente as vantagens,  tente fazer una escolha racional.

Para quem é muito pessimista,  deve ter a consciência de colocar mais otimismo e lidar com o medo.  Para quem é muito otimista, dosar   com desvantagens para não cair em oportunidades disfarçadas e no final ser uma furada. Há muitos oportunistas também. 

A oportunidade é ética,  moral, legal, verdadeira.  Não precisamos mentir,  não precisamos esconder as falhas ou as desvantagens.  Quando se trata de oportunistas há mentiras,  enganos,  então devemos tomar cuidado e alguém com um perfil extremamente otimista tem que saber dosar.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Você consegue ver a oportunidade camuflada?

"Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde outros nada vêem, ou vêem cedo ou tarde demais; são as fagulhas que detonam a explosão do empreendedorismo;  boas oportunidades de negócios são menos numerosas que as idéias;  identificá-las representa um desafio: uma oportunidade pode estar camuflada em dados contraditórios,  sinais inconsistentes,  lacunas de informações e outros vácuos,  atrasos e avanços, barulho e caos do mercado,  (quanto mais imperfeito o mercado,  mais abundantes são as oportunidades."

Dizem por aí que na chuva venda guarda chuva,  em uma ocasião onde todos estão chorando venda lenços,  na falta de eletricidade venda vela. Todos os exemplos são desafios, problemas que as pessoas tem. Podemos olhá-los do ponto de vista de vítimas ou podemos olhar do ponto de vista de solucionadores. Não há nada de errado em trazer solução para as pessoas.  É isso o que faz quem vê uma oportunidade onde todos enxergam problemas.

Há diversos problemas na sociedade.  Aquele que mais consegue resolver o problema alheio, mais pode se dar bem em sua oportunidade.  Não podemos complicar a vida de ninguém, os empreendedores ajudam a solucionar.

Minha vida é super tranquila e gosto de mante-la assim. Qualidade de vida para mim é paz,  ausência de preocupação.  Tudo que me causa preocupação eu tento tirar de minha vida,  sou direcionada à solução.  Atualmente algo está me causando preocupação,  simplesmente não fluiu.  Para retornar à paz que tanto prezo,  vou precisar de um solucionador.   Obviamente que ele vai cobrar por isso. Investiu em conhecimento,  tem experiência que eu não tenho. Esta será a oportunidade de alguém.  Meu problema é a oportunidade de alguém.  E não há nada de errado nisso.  O mundo é imperfeito,  ter a expectativa que todas as pessoas são sérias e honestas é um pouco irreal, embora nós insistamos em querer acreditar no bem da humanidade. Mas nessa imperfeição terá sempre alguém tentando fazer algo a respeito. É a oportunidade dessa pessoa.  E achar a sua oportunidade na imperfeição é encontrar aquilo que está camuflado. É enxergar algo que os outros ainda não viram.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Sua oportunidade se ajusta a você?

Dolabela explica que as oportunidades "devem se ajustar ao empreendedor: algo que é oportunidade para uma pessoa pode não se-lo para outra,  por vários motivos (know how,  perfil individual,  motivação,  relações, etc.); são atraentes,  duráveis,  tem hora certa,  ancora-se em um produto ou serviço que cria ou adiciona valor para seu comprador;  são alvos móveis: se alguém as vê ainda há oportunidade de aproveita-las."

O texto de ontem finalizou sobre a diferença de oportunidade para cada pessoa. Não há algo certo para todos, cada um tem habilidades e capacidades diferentes,  portanto não é porque deu certo para um que dará certo para todos.  Por isso depende do know how,  isto é, conhecimento, alguém que conhece de um ramo terá muito nas chances de ser bem sucedido do que aquele que simplesmente se aventurou. Claro que tudo precisa ter um início,  mas inicie como aprendiz e com a expectativa certa.

Depende do perfil individual.  Estou no ramo de vendas não porque tenho o perfil, mas porque para mim também é um curso e me obriga a desenvolver habilidades que não tenho. Depende muito da finalidade. Então minha expectativa é de acordo com meu perfil.

Depende de motivação.  Se a pessoa não estiver motivada desistirá na primeira dificuldade e não se esforçará. Por exemplo, meu motivo é aprendizado,  portanto sempre estou no lucro. Se meu motivo fosse financeiro, na primeira dificuldade financeira ou a cada vez que as vendas estivessem difíceis,  pensaria em desistir.

Depende de relações.  Vendas diretas necessita de muitos contatos,  diferente de uma loja onde o cliente procura pela loja.

O produto ou serviço deve criar valor. Eu escolhi por qualidade,  por isso Mary Kay e Polishop.  Outros vão escolher por quantidade,  não há certo ou errado. Há o que é melhor para cada perfil.

As oportunidades estão passando por nós a todo momento. Elas são móveis,  então é possível agarrá-la no momento. Não podemos dizer que passou porque somos muito jovens, ou muito velhos, ou muito cansados, ou muito ocupados. É ver e pegar. Há ainda tempo para todos. É só escolher aquela que se ajusta ao seu perfil.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Sua mente está preparada para a oportunidade?

Dolabela explica que as oportunidades são "um presente para a mente preparada: normalmente provém de nossa experiência,  chunks, pedaços de experiência), intuição;  são simples na sua concepção: coisas complicadas geralmente não dão certo; exigem grandes esforços,  não podem ser tratadas superficialmente".

Então primeiramente precisamos estar com a mente preparada para a oportunidade.  E como preparar a nossa mente?  Creio que tendo abertura, testando diferente coisas,  fazendo diversas atividades, desenvolvendo a criatividade, lendo, estudando,  observando.  Antes de qualquer ação vem a mente e nossos pensamentos sobre algo. Quanto mais diferentes experiências,  mais aptos estaremos para enxergar a oportunidade.

Depois, temos que usar essa experiência.  Por exemplo,  iniciei em Mary Kay e depois agreguei Polishop.  São duas oportunidades semelhantes.  Cada qual com seu prós e contras.  Certamente minha experiência anterior fez-me ver diferente de quem nunca teve experiência com uma oportunidade dessas. Os prós da Polishop são a facilidade de compra e o site que é disponibilizado para nós,  sem que tenhamos trabalho com a linha da Polishop que é vendida no site. Seu cliente compra na sua loja on line e você não tem trabalho algum, apenas indica. É a Polishop que parcela no cartão,  verifica o pedido e entrega. A diferença das duas oportunidades é que Mary Kay é mais trabalhoso, exige mais presença e vendas. São diferentes,  não estou dizendo que Mary Kay é ruim, pois tem a vantagem de ser um produto conhecido e que fideliza os clientes.

As oportunidades tem que ser simples, nada muito complicado.  Como faço por hobby, simplesmente gosto de aprender algo novo,  preciso de algo simples e certamente a venda direta é simples.  Não precisa abrir empresa, preocupar-se com burocracia,  funcionários,  aluguel.  Você faz no seu tempo disponível,  pode viajar,  ausentar-se,  escolhe os horários.  Enfim, achei tão simples que concilio tudo facilmente.  Comecei dedicando duas horas,  depois uma hora. Atualmente atende clientes pontuais,  dedico menos tempo ainda. Tudo muito simples.

No entanto,  para uma oportunidade dar certo, é preciso esforço.  Não é que não me esforce.  Quando fazia duas horas, colocava todo o esforço nessas duas horas.  Quando fiz uma hora, coloquei grandes esforços nessa uma hora.  É igual uma atividade física,  você não faz o dia inteiro,  mas se tem propósito,   coloca muita energia naquela hora escolhida.  Óbvio que teria resultados melhores se dedicasse mais tempo, mas não é meu objetivo.  Como prezo demais o equilíbrio e a qualidade de vida e é apenas um hobby,  não me esforçarei tanto assim.  Uma pessoa que tem objetivo claro em marketing de rede só conseguirá se dedicar-se,  não existe milagres. Cada um sabe o que quer e como fará,  mas certamente não é sem esforço.

E as oportunidades são de diversas maneiras diferentes, não há regra.  Cada um gosta de algo diferente.  Cada um tem uma missão diferente.  Eu usei os exemplos da minha experiência. 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Como detectar oportunidades?

As oportunidades estão em todos os lugares.  Elas estão muito próximas de nós. Quem sabe quantas oportunidades deixou de enxergar?  Quantas passaram pela pessoa e ela estava despercebida? Por que alguns fazem muito do pouco e outros tem muito e e não aproveitam?  Por que algumas pessoas em circunstâncias iguais aproveitam as oportunidades de forma diferente? Talvez o segredo esteja na percepção.  Alguns detectam melhor que outros.  Então é só apurar nossa sensibilidade para enxergar a oportunidade que muitos despercebidos não estão vendo.

 De acordo com Dolabela "surgem em função da identificação de desejos e necessidades insatisfeitos,  da identificação de recursos potencialmente aproveitáveis ou subaproveitados,  ou quando se procuram aplicações (problemas para novas descobertas/soluções)."

No outro livro de Dolabela,  O Segredo de Luiza,  a personagem principal encontrou uma necessidade insatisfeita, goiabada em tablete,  portátil para levar como lanche.  As goiabadas vendidas eram grandes e difíceis de levar para viagens.  Há diversas necessidades não atendidas e todas são oportunidades para os empreendedores.  Li um artigo recentemente sobre aproveitamento de computadores obsoletos,  verdadeiras riquezas são jogadas contaminando o meio ambiente e agravando o problema do lixo nas grandes cidades. 

Enfim, as pessoas tem muitos problemas não resolvidos. E elas estão apenas procurando pela solução.  O empreendedor que encontra a solução para seu cliente, para deixar sua vida mais fácil e feliz encontrou uma oportunidade.

Pode ou não ser inovador,  muitas vezes é algo simples e abundante em alguns locais,  mas que falta em outros.

Há outras características de oportunidades colocadas pelo autor que refletirei nos próximos textos.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Como provar o potencial?

"Deve-se advertir o jovem empreendedor,  orientá-lo para que somente pense em abrir uma empresa se for capaz de provar a si mesmo (e a 10 especialistas na área,  céticos quanto a sua idéia) que sua visão tem alto potencial de sucesso.  O risco que ele próprio está disposto a assumir define o quanto acredita em sua idéia.  Aqui é importante lembrar que o empreendedor é alguém que assume riscos calculados e, sempre que pode, tenta minimizá-los".

Certamente abrir uma empresa exige bastante potencial.  Não podemos simplesmente decidir e fazer sem antes provar esse potencial.  Uma idéia de Dolabela é que antes de abrir a empresa, a pessoa prove o potencial a si e a outros especialistas que a princípio não acreditam nesse potencial.  Saber a hora certa de empreendeder é fundamental para a sobrevivência da empresa.  Para fugir das estatísticas de que a maioria das empresas morre nos primeiros anos.

Então parte da prova desse potencial é ter riscos minimizados.  Não é questão de não correr risco,  é saber minimizá-lo. E todo risco é menor quanto maior é o conhecimento.

Por isso,  para provar o potencial,  a pessoa precisa de experiência prévia.  Precisa ter trabalhado no setor e conhecê-lo bem. Nem que seja sem remuneração,  nem que seja como estagiário.  Precisa ter cursos,  precisa aprender o básico e saber o jargão dos negócios.

Para isso,  precisa ter tido a humildade de começar pequeno.  Quem não quer dar os primeiros passos e já saltar para uma grande  empresa provavelmente vai confirmar as estatísticas.  O risco é menor se testarmos a idéia em uma proporção menor. E ir crescendo à medida que está pronto para o próximo passo. A cada passo,  mais perto de provar o potencial.  E de passo em passo,  o risco é pequeno.  Ele é minimizado e mesmo que o ocorra o pior,  não será uma grande perda, será um investimento em conhecimento que estava dentro da capacidade da pessoa de perder. Entretanto a probabilidade maior é que de passo em passo se prove o potencial e que seja um crescimento sustentável. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Você pune ou tolera o erro?

Finalizando com o quadro de Dolabela,  quem tem espaço de si estreito pune o erro. Quem tem espaço de si amplo tolera o erro.

De maneira geral,  fomos educados para punir o erro. E isso estreita nosso espaço.  Podemos punir tanto nossos próprios erros, como os erros alheios. 

Se punimos nossos próprios erros, deixamos de usar nossa criatividade e não fazemos nada ousado com medo de errar.  Se fomos criados num ambiente em que puniam nossos erros, acabamos nos tornando inseguros e medrosos. Nos tornamos o tipo de pessoa que deixa passar as oportunidades pois o medo de falhar é maior do que a recompensa de fazer algo sensacional.  A pessoa fica com um padrão mental "afastando-se de". Esse padrão mental faz a pessoa afastar de tudo que imagina que pode dar errado.  Ela fica temerosa de tudo e não arrisca absolutamente nada. Assim, não faz nada excepcional,  pois todos os que fizeram algo excepcional ousaram em certa medida.

Quando toleramos nossos próprios erros,  temos compaixão de nós mesmos. Tudo bem errar, importa aprender e isso foi um investimento em conhecimento.  Percebemos que a falha de certa forma nos fez crescer e aprender algo, aumentamos nosso espaço.  Se não tenho medo de errar, de forma saudável,  sem arriscar-se demais, tenho o padrão  mental "aproximando-se de". Eu consigo ver o que desejo e aproximo-me da minha meta.

São pessoas completamente opostas. Um se afasta de tudo com medo de dar errado. Outra se aproxima do que deseja pois tem compaixão de si, se por acaso errar. De qualquer forma, o erro é muito menos provável do que nosso temor nos faz acreditar.  Mas muitos deixam de testar algo novo pelo temor.

Se punimos o erro do outro nos tornamos intolerantes.  Achamos que o outro deve ser perfeito.  Nossa expectativa se torna irreal, pois nós erramos, assim como o outro.  Ninguém é perfeito. Portanto esperar isso do outro e punir é uma aberração.  Claro que não estou me referindo à educação e às crianças,  pois métodos são diferentes para crianças.  Também não estou me referindo a erros ilegais,  que obviamente devem ser responsabilizados. 

A Bíblia ensina a não julgarmos para não sermos julgados e também ensina que Deus pedirá conta de todos os atos. Ensina também que Deus não se deixa escarnecer,  o que plantar o homem, ele colherá.  Portanto, de fato há injustiças na vida,  momentos em que somos tentados a punir o erro alheio. No entanto, se de fato confiamos na justiça divina, sabemos que tudo que Deus fizer será bem feito. Nós não conseguimos ver todos os fatos na nossa visão limitada.  Sim,  temos visão limitada.  E quanto mais cientes disso,  mais nosso espaço vai se ampliando.

Que este ano seja ano de "aproximar-se de" nossas metas ao invés de "afastar-se" de nossos temores,  pois nossos medos são infundados na maior parte do tempo. Que possamos tolerar os erros alheios e os nossos,  e assim ampliar nosso espaço. 


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Você elimina ou respeita as diferenças?

Dolabela explica que quem tem espaço de si estreito pratica a regra do tudo ou nada e elimina as diferenças.  Quem tem o espaço de si amplo negocia e encaminha e respeita as diferenças.

Penso que é uma lástima que alguns não respeitem a individualidade do outro. Quer que todos sejam iguais,  da maneira que acham que devam ser.

Nem sempre o diferente é ruim, apenas tem outra visão de mundo,  outros costumes. Compreender que a diferença não nos intimida nem nos agride traz paz e segurança.

Não podemos temer aquilo que nos é estranho.  Precisamos passar a compreender.  Eu sou introvertida, portanto tenho outra configuração.  Li sobre o assunto e até o cérebro do introvertido é diferente. É possível ver a diferença em exames de imagens.  Não é uma escolha apenas,  é algo que está na estrutura da pessoa.  Outra diferença está nos neurotransmissores e nos hormônios liberados.  Não é escolha a liberação de hormônios.  Há um livro que trata dos introvertidos talvez reflita sobre ele aqui no blog. 

Muitas pessoas podem querer eliminar os introvertidos,  com a crença que todos devam ser extrovertidos.  Isso é um absurdo como é em outras características pessoais ou outra diferença. Quem tem espaço de si amplo respeita as diferenças.

A Bíblia mostra espaço de si amplo. Quando analiso as escrituras fico maravilhada diante de tanta sabedoria.  Muitas pessoas pensam em rigidez quando se trata de Bíblia.  E eu vejo o respeito às diferenças.  Os discípulos de Jesus eram diferentes um dos outros. Jesus não escolheu seguindo um padrão.  Depois se destacaram Paulo e Pedro.  Eles também eram bem diferentes.  Um era solteiro, outro casado,  mas ambos serviram a Deus de maneira singular. Uns eram ricos como Salomao, Davi,  Jo,  Jaco; outros eram pobres como João Batista e Jesus.  Todos serviram a Deus de maneira singular. Uns eram céticos como Tomé,  outros crentes.  Uns pregavam mais aos gentios, outros aos judeus.  Não havia o errado,  havia o diferente.

Que possamos aprender a respeitar as diferenças e largar a necessidade de só aceitar quem se enquadra no nosso padrão.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Você impõe ou propõe as abordagens?

Seguindo no quadro, Dolabela explica que quem tem conceito de si estreito considera o ser humano como meio e impõe maneiras de ver. Quem tem espaço de si amplo, considera que o ser humano controla seu destino e propõe e explica as abordagens.

Eu considero um absurdo quem impõe,  é muito melhor propor e deixar a decisão para a pessoa.  Há diversas maneiras de ver um mesmo assunto ou objeto.  Não sou contra abrir a visão e mostrar a quantidade de visões que não conseguimos enxergar no início,  pelo contrário,  acho fabuloso abrir nossa visão. 

É muito bom quando recebemos diferentes propostas e diferentes explicações de abordagens. Isso é bom porque nos proporciona o poder da escolha.  Temos um amplo leque de opções para fazer a escolha mais adequada para nós. 

É ruim quando não temos opções,  quando a única abordagem possível é aquela da pessoa que nos considera como meio,  não como seres pensantes capazes de tonar decisões e fazer escolhas por nós mesmos. 

Novamente quando pensamos no exemplo de Jesus,  vemos o quanto ele foi maravilhoso.  Ele nunca impôs sua maneira, ele explicava e propôs uma nova maneira de ver.  Ele deu o livre arbítrio para que cada um seguisse o caminho que desejasse. Ele tinha muito poder, mas jamais usou esse poder para obrigar as pessoas a alguma atitude. Todos os que o seguiram, fizeram pela própria vontade, foi uma escolha.

Que esse ano de 2018 seja um ano de abertura de visão,  com muitas novas abordagens.  E que possamos escolher a melhor para nós, ampliando nosso espaço de si.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Você é rígido ou flexível?

Dolabela ensina que quem tem espaço de si estreito polariza-se em torno de absolutos e é dogmático e rígido. Quem tem o espaço de si amplo evolui em torno do contingente e é relativo e flexível.

Há diversas vantagens em ser flexível. Quem não é flexível não muda nem evolui, pois tem certeza que tem as respostas,  não precisa mudar nada.  E se não muda nada, não cresce,  não encontra mais respostas e nem amplia seu mundo. Fica estagnado.

A primeira atitude de quem quer crescer e quer expandir é abrir-se a mudanças.  É necessário estar disposto a mudar. É necessário querer mudar. É necessário ter consciência de que não tem todas as respostas e que achar que alguém tem uma verdade absoluta é um absurdo.

Até mesmo a Bíblia que muitos pensam que é absoluta e rígida não é assim, pois muitas vezes estamos lidando com a interpretação do homem. E em alguns aspectos alguns vêem de uma forma e outros de outra.  Penso que até mesmo passagens literais podem trazer mensagens diferentes em contextos diferentes.  Acredito também que alguns assuntos são unânimes e indiscutíveis,  como aqueles que tratam da justiça,  como não roubar.  Mas a flexibilidade vem da mensagem de Jesus.

Ele foi bastante flexível perto da rigidez dos religiosos.  Ele foi julgado por visitar a casa de um cobrador de imposto.  A flexibilidade dele estava em amar o pecador,  não o pecado.  E o amor dele foi capaz de fazer com que esse cobrador de imposto se arrependesse e devolvesse o que recebeu indevidamente.  Ele foi flexível com uma adúltera,  amou a pecadora não o pecado,  pedindo que quem não tivesse pecado atirasse a primeira pedra. Há diversos casos dessa flexibilidade de amor, ensinada por Jesus Cristo,  uma vez que os religiosos eram inflexíveis.

Então podemos entender que o pecado em si é algo não aceito,  mas sempre existirá a maneira flexível com que podemos lidar com o pecador para que vá e não peque mais.

Em relação à pessoas em geral e seus comportamentos,  achar que somos absolutamente certos diminui nosso espaço de si. A medida que reconhecemos a relatividade podemos aumentar nosso espaço.  Por exemplo, se eu acho que apenas as minhas respostas para uma questão são certas, eu diminuo o meu espaço,  pois deixo de considerar muitas outras respostas que podem ser melhores que a minha. Eu leio muito e considero a opinião de diversos autores porque tenho a crença que há uma resposta melhor em algum lugar e eu vou encontrá-la para testá-la. E a medida que faço isso, meu espaço se amplia. Se eu não fizesse,  meu espaço se estreitaria. 


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Seu pensamento é linear ou sistêmico?

O quadro indica que quem tem espaço de si estreito tem o pensamento linear,  quem tem o espaço de si amplo favorece o pensamento sistêmico.

O pensamento linear constitui-se de causa e efeito.  O pensamento sistêmico considera o todo. Vamos supor que a pessoa tem como meta emagrecer,  então ela só admite estratégias como diminuir as calorias e queimar as calorias.  É um pensamento linear de causa e efeito. Ainda o espaço de si é estreito.

Outra pessoa assume estratégias mais abrangentes.  Claro que usa a diminuição de calorias e a queima de calorias,  mas não pára por aí,  considera que outros fatores devem ser considerados,  então trata da ansiedade,  emoções,  bem como de outras áreas da vida que aparentemente tem pouca relação,  como financeira.  Essa pessoa tem o pensamento sistêmico e espaço de si amplo.

Quem ainda tem o espaço de si estreito pensará que estratégias abrangentes não tem relação,  pois seu pensamento linear não consegue ver a conexão do todo. Então fica insistindo em estratégias lineares apenas.

Não penso que pensamento linear seja ruim,  apenas acredito em ampliar o escopo. Assim, a pessoa poderá testar mais estratégias.  E quanto mais testa diferentes métodos,  mais probabilidades tem de ser bem sucedida e encontrar aquele que realmente estava impedindo de atingir a meta.

Muitas vezes a pessoa está engordando por causa de preocupação e ansiedade, portanto estratégia linear apenas não soluciona a longo prazo. Ou a pessoa possui alguma crença limitante e não descobriu ainda o que a faz adotar um hábito contrário à uma alimentação saudável e exercícios físicos. 

O método de coaching que sigo abrange todas as áreas da vida, pois tem bases no pensamento sistêmico.  A pessoa não pode simplesmente fechar-se numa meta, mesmo que a longo prazo tenha que lidar para equilibrar todas as áreas.  No início vale priorizar algumas metas mais urgentes,  mas o que realmente traz consistência é o equilíbrio do todo. 

Vida espiritual é uma das áreas que dou ênfase.  Muitos podem achar que não tem relação com o que desejam, mas a própria Bíblia ensina a buscar o reino de Deus e sua justiça que todas as outras coisas serão acrescentadas.   Não esquecer a vida espiritual é pensar de forma sistêmica,  existe uma relação entre o que queremos e qualquer outra área de nossa vida que aparentemente não tem relação.

Outro exemplo é meu início em vendas.  Quem tem o espaço de si estreito entende venda apenas como venda, não consegue enxergar de forma mais ampla,  não consegue enxergar quantos objetivos mais amplos são alcançados se visto de forma sistêmica.  Vendas ajuda em várias outras áreas da vida e em vários outros objetivos,  não podemos enxergar apenas como causa e efeito, pois assim não estaremos com espaço de si amplo.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Seu espaço de si é estreito ou amplo?

Continuando com o livro de Dolabela,  há um quadro com o contraste entre o espaço de si estreito e amplo. Para começar,  quem tem espaço de si estreito exerce pressões em direção à conformidade.  Quem tem o espaço de si amplo encoraja a originalidade.

Cada pessoa tem uma definição do que seja conformidade e originalidade.  Conformidade com o que?  Ser original em relação a que?  Isso varia dependendo dos valores.  E cada um sabe qual o seu valor. 

Acredito em fidelidade a valores. Vamos colocar um exemplo de pessoa cujo valor maior é a família.  Essa pessoa trabalha num local em que as pressões são grandes em direção à trabalho excessivo.  Essa pessoa precisa e depende do trabalho.  Mas também quer um equilíbrio para passar tempo com a família.  Deveria se conformar com um serviço que toma o tempo da família e ultrapassa os limites do bom senso? 

Claro que a resposta também é individual,  cabe a cada um decidir.  Alguém com espaço de si amplo não se conforma com esse desequilíbrio de prioridades.  Pensará em uma forma criativa de atender às demandas do trabalho sem comprometer o seu valor. Não vai simplesmente se conformar porque aparentemente não há outra solução.

Alguém com espaço de si estreito vai sufocar os seus valores e se conformar com a situação,  pois não terá a originalidade,  simplesmente achará que não existe outra alternativa.

O mesmo ocorre com todos os outros valores.  O espaço de si amplo encontra maneiras alternativas para atender os valores,  não se conforma porque tem que conformar.  Não é uma questão de não atender,  é uma questão de uso da originalidade.  Então para ampliar o espaço de si, temos que treinar a criatividade e a originalidade,  temos que resolver problemas, pensar em soluções.  Ampliar o leque de opções para ampliar o espaço de si.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Qual o seu conceito de si?

"A auto imagem, ou conceito de si, é a principal fonte de criação.  As pessoas só realizam algo quando se julgam capazes de fazê-lo.  É a forma segundo a qual a pessoa se vê.  É a imagem que tem de si mesma.  A auto imagem irá influenciar fortemente o desempenho de um indivíduo.  No conceito de si estão contidos os valores de cada um, sua forma de ver o mundo,  a motivação.  Quase sempre,  ele está vinculado a modelos,  ou seja, as pessoas com as quais o indivíduo se identifica. O conceito de si muda em função do contexto em que o sujeito opera, ou seja, pode variar em função das relações que estabelece,  do trabalho que desenvolve,  da visão que constrói do mundo afetivo,  suas conquistas e fracassos."

Essa citação do livro de Dolabela constitui-se numa boa forma de iniciar o ano, pensando no conceito de si. Qual a nossa auto imagem?  Estamos feliz com ela?  Estamos preocupados com os outros ou com o que pensamos de nós mesmos?  A famosa frase de que estamos sempre certos, quer nos julguemos capazes ou incapazes relaciona-se com o conceito de si. Se eu me julgo capaz, eu posso.  Se não me julgo capaz,  então não posso.  A importância de se julgar capaz é imensa, pois é ela que define se conseguirei ou não. 

É preciso que as pessoas se julguem capazes.  Não adianta que o mundo todo confie na capacidade de alguém,  se esta pessoa não se julga capaz,  ela não prosseguirá.  Se ela se julga capaz, ela se esforçará.  Se não tiver a habilidade no momento,  vai lutar para conquistá-la.  Se não tiver o conhecimento necessário,  vai aprender o que é necessário. Julgar-se capaz não é achar que sabe tudo,  mas que Deus deu a matéria prima necessária,  basta buscar trabalhar o que já tem e aprender a buscar o que é necessário com o que tem no momento.

O conceito de si respeita acima de tudo os valores.  Por exemplo,  uma cegueira grupal geralmente ocorre com líderes inadequados.  Quem não tem conceito de si, espera aprovação do grupo,  vai seguir o líder inadequado.  Quem tem conceito de si, vai pelos seus valores. Não importa o valor do grupo no qual se insere. Já contei várias vezes sobre um assédio moral que sofri. Não me importei com o valor deturpado da líder,  segui os valores que tinha como corretos.  Meu conceito de mim não muda se a pessoa não aprova.  Afinal, prefiro mil vezes ter a aprovação de Deus a ter aprovação de uma pessoa com conceitos deturpados. O mesmo ocorre com adolescentes que tem um líder viciado e ensina aos outros que serão melhores se seguirem-no nos vícios.  Obviamente que não ser senhor de si e deixar que um vício o controle é deturpado.  Nós não somos melhores se todos se drogarem e se nos drogarmos também.  Obviamente que seremos reprovados num grupo de drogados.  Mas o conceito de si não nos subordina a esse grupo, assim podemos encontrar grupos melhores. Obviamente que esse modelo de grupo não é bom para quem não segue esses valores e o melhor é procurar outros grupos.

Se estamos num grupo onde o nosso modelo é inadequado,  talvez não estamos errados,  apenas no contexto errado.  Talvez,  porque se o grupo tem bons valores,  talvez esteja na hora de mudar, para que nosso conceito também se eleve. Acredito que podemos fazer o que acreditamos ser necessário para que nosso conceito se eleve. Nós podemos mudar. Quando queremos de verdade e estamos dispostos, conseguimos muito.  E à medida que conseguimos o conceito de si se eleva e isso é uma espiral que nos impulsiona a conseguir mais,  porque nosso conceito vai se elevando à medida que conseguimos.  E se eleva, e se eleva.  É muito boa a sensação de acreditar em si.

Claro que devemos ter sempre o equilíbrio.  Muito conceito de si também é ruim. O conceito de si elevado é bom se conseguimos também uma boa auto avaliação.  E essa auto avaliação vai mostrar se está elevado demais e se é hora de baixar. Eu gosto muito de aprender sempre algo novo, nada como a consciência da ignorância para baixar o conceito de si. Eu leio a Bíblia várias vezes e a cada vez mais me sinto ignorante e pecadora.  Sempre acho a Bíblia excelente na dosagem do conceito de si. Ela não nos deixa com um conceito baixo,  porém somos sempre relembrados se nosso conceito se elevar demais.  E quando o nosso conceito baixa demais, somos sempre lembrados de como Deus deu vitórias a pessoas que aparentemente eram insignificantes no seu tempo, que Deus escolheu a simplicidade para exaltar, então ganhamos novas forças.  Perto do Natal  lembramos de Jesus. Ele nasceu numa manjedoura,  entrou na cidade montado num jumento,  vestia-se de forma simples,  foi a pedra rejeitada.  Talvez tivesse de tudo para ter um baixo conceito de si, mas Deus não vê como vê o homem.  E que bom sermos lembrados disso.