terça-feira, 21 de novembro de 2017

Como responder ao desemprego?

"Em uma economia movida pelas grandes empresas e pelo  Estado,  nada mais natural que formar empregados.  Este modelo, dirigido à criação de empregados para as grandes empresas,  cumpriu sua missão.  Esgotou-se,  porém,  diante das profundas alterações nas relações de trabalho e na produção.  Ao ter seu eixo deslocado para os pequenos negócios,  as sociedades se vêem induzidas agora a formar empregadores,  pessoas com uma nova atitude diante do trabalho e com uma nova visão de mundo."

Dolabela escreveu esse trecho há anos. Nada mais atual,  principalmente diante do grande número de desempregados que nosso país tem produzido.  Está claro que estamos em uma sociedade com necessidade de formar empregadores ou pessoas que trabalham independentes ou de forma autônoma. O empreendedorismo sem dúvida é a solução para o número alto de desemprego.

Por isso,  uma atitude diferente e necessária diante da crise é ser seu próprio empregador já que há um esgotamento de empregadores.  Parece tão óbvio mas muitos têm lutado contra a maré e sequer pensam na possibilidade de obter seus próprios ganhos pelo empreendedorismo, só querem o emprego formal de carteira assinada,  esperando num mercado que está em falta até para os bem qualificados.

Empreender também é um bom negócio para quem já está empregado,  pois nunca se sabe o dia de amanhã e a preparação e ser prevenido é muito importante.  Ser precavido é estar se preparando antes de ter o problema ou se preparar para não ter o problema.  Um exemplo é a pessoa que tem o seu emprego e já prepara as suas bases com uma segunda oportunidade.  Se por acaso perder o emprego diante da crise, já tem um segundo ramo onde ganhou experiência.  Com essa segunda opção,  também já teve a renda extra que não foi gasta,  que estava esperando por uma oportunidade.  Assim a pessoa não é pega desprevenida como aquela que só vai pensar no assunto no momento em que se vê desempregada. Prevenir-se é muito melhor do que remediar em todas as áreas da vida. E a questão do desemprego não é exceção.

Outra atitude que ajuda o pequeno empreendedor é dar preferência para os pequenos.  Eu faço isso,  porque isso estimula quem de fato necessita. É óbvio que as grandes empresas estão bem seguras e inclusive muitas compram a sua segurança fazendo lobby com os políticos.  Sabemos que há isenção de impostos e várias outras vantagens para os grandes.  Sai sempre perdendo os pequenos.  E por que não ajudar os pequenos?  Assim estamos estimulando a economia e a economia local,  com a certeza de que nossos impostos e o lucro das vendas não estão indo ilicitamente para mãos de políticos corruptos.


Muitos falam do marketing multi nível,  pois pagam parte dos lucros para as pessoas das redes.  Eu penso que é um sistema ganha/ganha pois há ganhos para todos, pois os pequenos das redes ganham, assim como os que começaram no início e a própria empresa. Esses que hoje são os grandes já foram pequenos, porque todos começam da mesma forma.  É uma forma justa de distribuição de lucros e de rendas. Muito melhor do que estes lucros estarem caindo em malas que ficam rodando por aí de maneira ilícita. E pensar que muitos brasileiros nem sabiam que isso ocorre é sempre ocorreu...

Precisamos nos unir como população para minimizar o desemprego.  A união e o sistema ganha/ganha pode ser uma solução muito boa para os pequenos empreendedores.



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