sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Como estimular o desenvolvimento econômico?

"Tudo leva a crer que o desenvolvimento econômico seja função do grau de empreendedorismo de uma comunidade.  As condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento precisam de empreendedores que as aproveitam e que,  através de sua liderança,  capacidade e de seu perfil,  disparem e coordenem o processo de desenvolvimento,  cujas raízes estão sobretudo em valores culturais,  na forma de ver o mundo. O empreendedor cria e aloca valores para indivíduos e para a sociedade, ou seja,  é fator de inovação tecnológica e crescimento econômico."

Continuando as reflexões acerca do livro de Dolabela,  vemos que pessoas empreendedoras ajudam no crescimento econômico.  Uma sociedade toda pode se beneficiar de cidadãos empreendedores.  Sociedades como os Estados Unidos e Japão já tem uma grande parte do PIB representada por empreendedores.  Não podemos dar a desculpa que é impossível empreender.  Com pouco também podemos.  Nesses dois países parcela considerável do PIB é representada por empreendedores de marketing multinivel.  O investimento é baixo e é possível.  Eu mesma escolhi empreender por marketing de rede,  pois o investimento inicial é baixo. Temos sempre que dar um primeiro passo. Ficar com racionalização de que não faço porque não posso é apenas dar Desculpas a si mesmo, sem nunca sequer dar um passo possível.  Temos que nos perguntar o que podemos fazer com o que temos e não afirmar que não temos e é por isso que não fazemos.  Sempre podemos,  sempre há uma solução.  Há empreendedores que iniciam com vendas de bolo no pote.  Mesmo que só possa fazer 20 bolos no pote,  faça,  venda. Com o lucro desses 20, amanhã poderá fazer 40. Tem que iniciar do princípio.  Muitos deixam de fazer porque querem iniciar do topo. E nunca serão empreendedores. E nunca vão iniciar...

Dolabela trouxe um dado bem interessante.  Ele menciona valores e modo de ver o mundo. Se queremos passar para o próximo nível,  precisamos mudar nossos valores e modo de ver o mundo. O que nos trouxe até aqui não é o que nos levará para o próximo nível.  Por isso temos que aprender sempre e ter consciência da nossa ignorância.  Não podemos achar que nosso modo de ver o mundo é o mais acertado.  Não que seja o errado,  mas podemos sempre ampliar.  O foco deve ser em ampliar horizonte,  não em continuar com o mesmo campo de visão.

Ao ler Robert Kiyosaki essa questão de visão de mundo fica bem clara. Um pai era pobre,  embora fosse professor universitário.  O outro era rico, o empresário.  Os dois tinham visão de mundo completamente diferentes e ele teve a oportunidade de aprender os dois conceitos simultaneamente.  Ocorre que na maioria das vezes aprendemos a visão de mundo não empreendedora. Vale a pena aprender o outro lado,  nem que seja para ampliar nosso mundo. Eu entrei no mundo das vendas como aprendizado, para ter um enfoque diferente, mais um. Quanto mais diferentes pontos de vista conseguimos assumir, mais opções temos. E que bom saber que nossa vida não é a escolhida por alguém,  mas a nossa escolha,  aquela que nós selecionamos como a melhor depois de ver diferentes pontos de vista. Triste é saber que fazemos é temos o que não escolhemos,  que somos obrigados porque temos que pagar contas.

É bem sabido que geralmente as pessoas mais prósperas são as que empreendem. Dificilmente aquele funcionário que trabalha das 9 as 18 consegue uma prosperidade satisfatória. Geralmente ele está lutando para pagar as contas.  É só observar.  Por isso,  uma sociedade mais rica é uma sociedade com mais empreendedores,  pois os empreendedores geralmente tem mais condições que os funcionários.

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