"Como os pensamentos conscientes são de natureza virtual, temos que compreender alguns limites limites e alcances básicos dos pensamentos: aprender que a verdade essencial é inalcançável; reconhecer que a verdade científica é apenas um sistema de intenções que tenta conceituar a verdade essencial; ter consciência de que a verdade coloquial, aquela que expressa pelos nossos julgamentos, opiniões, ideias em nossas atividades sociais, também não expressam a verdade essencial; aprender a expor e não impor as ideias; aprender a não nos submetermos passivamente às ideias do outro, julgando-as com liberdade e consciência crítica e a permitir que os outros possam julgar nossas idéias com a mesma liberdade".
Como diz Ema Bell, nossos pensamentos ocupam uma grande parte de nosso tempo. Saber analisar e prestar atenção aos pensamentos é um passo grande a se dar rumo à liberdade. Não podemos ser reféns dos pensamentos. Temos que ser senhores e controlá-los, não o contrário. Assim, devemos duvidar de nossos pensamentos e ter a consciência de que não se trata da verdade essencial. Assim ensinou o psiquiatra no trecho citado.
Só essa consciência de que os nossos pensamentos não são verdade essencial pode fazer de um prisioneiro dos pensamentos uma pessoa livre. Nossos pensamentos retratam uma verdade coloquial, não essencial. Por isso, é livre quem expõe seus pensamentos. Por outro lado, não podemos impor, pois não é verdade essencial, podemos sim estar errados. Quando ouvimos pensamentos alheios, podemos ouvir sem preconceitos, entretanto, não devemos aceitar passivamente, sem questionar, pois é apenas uma verdade coloquial, não é a verdade essencial.
Por esse motivo, gosto de ouvir diversas opiniões. Gosto de pesquisar e estudar. Sempre com a consciência de que pode haver mais do que julgo como verdade. Sempre há. Minhas verdades não são absolutas.
Estou sempre mudando e vejo isso como uma grande vantagem. Se fosse sempre a mesma, isso indicaria que minhas verdades são cristalizadas, portanto não cresceria nada. Minhas crenças limitantes continuariam a me limitar, a me deixar do mesmo tamanho.
Gosto muito de ioga, constatei que faz bem para o corpo e mente. De fato é anti estresse. No entanto, não concordo com tudo. Há partes que discordo, principalmente no que tange à ligação religiosa ou espiritual. Não há problema em aceitar que parte é realmente bom, e parte discordo.
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