"As empresas também deveriam exercer a cidadania empresarial. Deveriam não apenas ter como meta a competitividade, a qualidade de seus produtos e serviços e a lucratividade, nas também a cidadania, expressa pela meta de procurar expandir a qualidade de vida de seus trabalhadores e da sociedade como um todo, bem como deveriam exercer a cidadania verde, ou seja, expressa pela preocupação com a preservação do meio ambiente mais não como marketing político, mas como responsabilidade social. A cidadania, portanto, é um exercício intelectual em que o cidadão incorpora e exercita seus direitos sócio políticos e, ao mesmo tempo, coopera com a preservação dos direitos e da qualidade de vida dos consórcios de sua sociedade, contribuindo para que a sociedade se torne um albergue não apenas da democracia política, mas também um albergue do humanismo e da democracia das idéias."
Outras palavras sábias do psiquiatra. Novamente a palavra chave não é OU e sim E. Lucro ou cidadania? Lucro e cidadania? Não é preciso excluir. Sabemos que uma empresa visa o lucro, senão nem existiria, não conseguiria empregar nem pagar funcionários. Nenhum investidor abriria empresas. Existe o lado prático. Ninguém trabalha de graça, ou quase ninguém, pois existem poucos voluntários. Só que uma empresa lucrativa também pode ter cidadania.
Expandir a qualidade de vida dos trabalhadores está bem perto da minha meta, que é diminuir o assédio moral. A pessoa passa 1/3 de sua vida no trabalho. Que sejam momentos alegres, que ele seja feliz. Não estou falando de complacência, todos devem dar o seu melhor. Estou falando de respeito como ser humano. Isso é o mínimo. Indo além temos empresas que têm ambientes de lazer para os funcionários. Empresas que entendem que um tempo de pausa pode aumentar a produtividade ao invés de diminuir. Que entendem que uma pessoa doente, estressada, infeliz, ansiosa, produz bem menos. Portanto, funcionários sem qualidade de vida vão aí contrário da meta.
A cidadania verde também é minha meta. Gosto de empresas que usam produtos menos nocivos ao ser humano e à natureza.
Há empresas que doam para a sociedade. A Mary Kay é um exemplo. Há produtos que a cada compra parte é doada para um instituto de caridade.
As pessoas maduras em inteligência multifocal preocupam-se com a sociedade como um todo e com o meio ambiente. Inteligência é bem mais do que saber muito, ser uma enciclopédia ambulante.
Empresas inteligentes tem revisto sua maneira de interagir na sociedade. Elas praticam a cidadania, sem perder de vista o lucro.
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