"A grandeza de um homem não é dada pelo seu status social, sucessos sócio intelectuais, condição financeira, títulos acadêmicos (ex. Doutorado, Ph.D), mas pelo quanto ele é um caminhante nas avenidas de seu próprio ser, pelo quanto ele é inteligente multificalmente, pelo quanto é um pensador e engenheiro qualitativo de idéias, que expande as funções mais nobres da mente."
Nesse trecho Cury trata de como o homem pode ser avaliado. Existem diversos pensamentos no mundo. Cada pessoa avalia a si mesma e ao próximo por um quesito diferente. A avaliação do psiquiatra é bem interessante.
Alguns avaliam a si e semelhantes pelo status social. Status é diferente de extrato. Há aqueles que se endividam, que gastam até o que não têm apenas para mostrar. Então parece que têm. Status social. Já atendi clientes assim, não tinham condições de ter meus produtos, embora pareciam ter, por morarem bem e vestirem bem. Na verdade, se sustentam à custa dos outros. Que coisa feia. Melhor não ter status e ser digno. Pelo menos é assim que avalio. Horrível sustentar um status devendo para todos. Status pode ser bem enganoso. Prefiro aquelas que não ostentam nada e de fato têm e podem pagar.
Há aqueles que tem sucessos sócio intelectuais. Serei uma dessas? Tenho um CPE de Cambridge, tenho uma pós graduação, curso de extensão universitária, passei em concurso. De fato eu avalio bem quem tem esse tipo de sucesso. Não significa necessariamente extrato, mas é interessante que a pessoa tenha estudado, que seja um intelectual. Eu acho essas pessoas grandes, mas é claro que a avaliação se estende, não pode ser só isso.
Há aqueles que têm condições financeiras. Esses sim tem o extrato, embora possam não ter estudos, nem demonstrar, então não tem status. Há vários empresários que não estudaram, que contratam quem sabe mais do que eles, bem legal. Há outros que receberam herança, enfim. Há aqueles como políticos que conseguem sem também precisar de
estudos e nesse caminho acabam sendo corrompidos ou eram mesmo corruptos. Há os ladrões, traficantes. Sei lá, eu pelo menos não avalio ninguém positivamente só pelo fato de ter condições financeiras.
Há aqueles que tem títulos acadêmicos, são até professores universitários, mas também não significa extrato. Então conhecimento não é necessariamente poder econômico. Eu os avalio bem. Muitos estudam pelo amor àquilo que pesquisam. Eu mesma sempre estudei por amor, não pelo retorno que poderia me dar.
Há aqueles que entendem bem de si mesmos, cuja inteligência não tem apenas um foco, eles são pensadores. Cury acredita que esses são os verdadeiros grandes. Conhecer a si mesmo traz mais grandeza ao homem. E por que passaríamos tempo tentando status social se muitos assim são depressivos por não se conhecerem? Tendo a concordar. O status por si só não é mau, mas geralmente a pessoa que se apóia apenas em status está carente emocionalmente e sofre. Essas clientes que não podiam, mas queriam, têm carências que nunca são supridas, é um poço sem fundo, acredito que ganhariam mais conhecendo a si próprias. Para que tanto conhecimento se não serve para tornar a pessoa mais feliz, se a simplicidade de se conhecer e descobrir quais os verdadeiros anseios poderia ser efetivo? Para que ser grande financeiramente se muitos estão perdendo suas almas por mais posses que nem usam, de tanto que tem?
Concordo que é grande quem sabe dosar, equilibrar. Não é bom ser ignorante, não é bom ser pobre, não é bom não se conhecer. Então uma possível solução para grandeza de um homem são as prioridades que segue na vida, não importa quanto que tem de cada quesito. Acredito que a prioridade 1 é a alma, Deus. A segunda é se conhecer muito bem. Depois vem as outras. Sem exageros.
Ou talvez outra avaliação. Desde que a pessoa seja um conhecedor de si mesmo, ela é grande. Mesmo que seja muito inteligente, intelectual, rica e tenha status. Isto é, de qualquer forma, vem primeiro o conhecimento de si mesmo e depois as outras coisas.
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