sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Qual seu ponto forte?

"Creio que cada um dos pensadores da história humana, cada um dos homens que mais amaram a arte de pensar,  que mais brilharam na sua inteligência e que mais viveram com dignidade a condição de ser um homo sapiens,  ou seja, de pertencer a uma espécie pensante,  tiveram pelo menos uma das características psicossociais que citarei.  Por exemplo, Sócrates era um indagador,  um amante da arte da pergunta,  Voltaire apreciava a arte da dúvida.  Porém,  não há pensador completo,  pois apesar de cada pensador ter desenvolvido algumas dessas importantes características psicossociais,  eles eram deficientes em muitas outras.  As características desenvolvidas por cada pensador foram os seus segredos intrínsecos,  as raízes que os sustentavam e que nutriam a expansão do mundo das idéias deles."

Augusto Cury cita Sócrates.  A arte de fazer perguntas é mais importante do que dar respostas prontas na minha visão.  O coaching trabalha com perguntas,  para que cada um reflita e seja responsável pelo seu resultado. Sinto que há clientes que precisam de base, que ainda não encontram as respostas dentro de si. Incentivo sempre a pesquisa.  Quanto mais estudamos um assunto,  mais recursos temos. E temos que fazer novas perguntas sobre nosso novo aprendizado.

Voltaire nutria a arte da dúvida.  Ela é muito importante e complementa a arte das perguntas. Devemos duvidar sempre do conhecimento pronto. Devemos ir além e pesquisar. Duvidar das nossas próprias pesquisas e seguir adiante. Experimentar e ver quais os resultados.

Se mesmo esses grandes homens são deficientes em algumas características,  não podemos tentar ser eficientes em todas. Há um ponto forte em todas as pessoas.  Precisamos experimentar diversas atividades até encontrar nosso ponto forte e precisamos usá-lo.  Esses homens se destacaram pelos pontos fortes. Que possamos fazer as perguntas certas,  que possamos duvidar do status quo até achar nossos pontos fortes. Acredito que todos nasceram para brilhar. Acredito que Deus colocou cada pessoa no mundo com uma missão.  Que possamos entender isso e viver a vida que Deus sonhou para nós.

Duvido que Deus sonhou vidas miseráveis para os seres. E me pergunto o que fizemos com nossos dons que não estamos usando-os,  porque simplesmente resolvemos enterrar.  Com as perguntas certas,  chegaremos em nossos pontos fortes. Acredito que o coaching ajuda muito nesse processo de transformar homens comuns em homens extraordinários.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Como fugir da ansiedade e do estresse?

"O homem do século XXI tem grandes possibilidades de não conseguir conquistar as funções mais nobres da inteligência humana.  Por isso, ao que tudo indica,  as estrelas do capitalismo nas décadas vindouras,  mesmo diante das futuras crises da bolsa de valores,  serão cada vez mais as indústrias farmacêuticas,  principalmente as que produzem medicamentos tranquilizantes,  antidepressivos,  antiestressantes."

O psiquiatra nos ajuda a não ser reféns dos remédios pela maneira como registramos em nossa mente os pensamentos.  Podemos registrar lixo ou flores. Eu logo imaginei nossa mente como uma praça.  Quando registramos negativamente, ela se enche de lixo. Quando nossos registros são positivos ela se enche de flores. Quando reeditamos a memória ressignificando o pensamento,  tiramos o lixo que estava na praça.

Como é a praça da nossa mente?  Cheia de lixo ou flores?  Confesso que fui acumulando lixo durante essa vida.  Só após o processo de coaching que passei a perceber melhor e ressignificar.  Isto é,  passei a recolher o lixo e plantar flores. Tirar o hábito de mandar lixo para a mente exige certo esforço que compensa.

Uma praça cheia de lixo e abandonada vai atrair o que?  Insetos nocivos e animais peçonhentos.  Uma praça cheia de flores vai atrair o que?  Pássaros,  borboletas, beija flor,  pessoas, crianças...

Assim, o que vem externamente depende muito do nosso interno.  Por exemplo, numa pessoa diz algo neutro. Uma pessoa com uma memória cheia de lixo, transforma aquilo em um escorpião.  Uma pessoa com memória cheia de flores, transforma aquilo numa linda borboleta. A frase foi neutra, mas damos significado de acordo com o que está armazenado na mente.

Da mesma forma,  a mesma frase poderia causar estresse ou alegria, ansiedade ou pausas ao sol. Fugimos desses remédios quando enchemos nossa memória de flores. Toda hora temos oportunidades de enchê-la de flores. É escolha nossa o significado que damos aos acontecimentos.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Como atuar nas experiências para garantir um bom registro na memória?

"O que registramos todos os dias no inconsciente da memória definem o nosso futuro.  E temos que ter em mente que o passado não pode ser deletado,  apagado,  apenas reescrito, substituído,  e, portanto,  reconstruido.  Não é a toa que há ricos que moram em favelas e pobres que moram em palácios.  Não dá para bloquear o registro das experiências angustiantes,  mas depende da pessoa atuar nessas experiências,  quando elas estão se encenando no palco da mente e, assim repensá-la,  ou seja,  dar um novo significado a ela. Desse modo,  tais registros poderão,  pouco a pouco, construir um oásis de prazer e não um deserto existencial."

O psiquiatra ensina que nossos pensamentos constroem nosso futuro. Que futuro queremos? Se queremos o melhor para nós,  temos que prestar atenção aos pensamentos.  Todos os dias devemos atuar nos nossos pensamentos para registrar algo bom e favorável à nossa saúde mental.

Todos nós viemos com cicatrizes desde a infância.  Nossos pais tiveram a melhor das intenções,  mas podem ter feito algo que marcou nossa auto estima, enfim. Ou pode ter ocorrido depois da infância,  qualquer pensamento como culpa,  fracasso,  dor, está registrado e vem definindo nossos pensamentos.  Não podemos apagar isso,  devemos reescrever o que está na memória.  Podemos nos curar dessas dores. Isso independente de condições econômicas.  Há ricos que sofrem muito,  tantos famosos que se drogam,   suicidam. Há muitos pobres que são muito saudáveis emocionalmente e são felizes, sem traumas, sem medos.

Como dar um novo significado a essas experiências ruins?  Podemos repensá-las sob a perspectiva do positivo.  Reveja esses momentos angustiantes e  veja o lado positivo de tudo aquilo. Não se concentre no que foi negativo. Faça um novo registro sobre tudo aquilo que te machucou.  Cure-se daquilo.

E a partir de agora?  Comece a prestar atenção aos seus pensamentos.  Toda a vez que fizer uma interpretação negativa de um acontecimento,  veja o lado positivo para que o registro seja bom. Assim, com registros positivos na memória,  seu futuro será excelente.

Duas pessoas podem fazer registros totalmente diferentes sobre o mesmo acontecimento.  Isso vai definir a felicidade ou não de cada um. Por exemplo, a pessoa compra uma casa luxuosa apenas como investimento, não pretende residir nela. No entanto, não consegue vender. Uma pessoa negativa fará um registro negativo, dinheiro perdido, mau negócio, fracasso.  Uma pessoa positiva saberá que não saiu como planejado e que isso acontece. Então decide morar na casa e se sentir feliz porque naturalmente não se daria esse mimo, mas como aconteceu se sente merecedora. Registro bom. Uma pessoa fica infeliz,  a outra feliz.  O acontecimento é exatamente o mesmo.

Vamos prestar atenção nos pensamentos e extrair o que é bom das situações para garantir um registro na mente que seja vencedor?



terça-feira, 26 de setembro de 2017

O que você tem registrado na sua memória?

"Cuidar da qualidade daquilo que é registrado na memória é mais importante do que cuidar das nossas contas bancárias,  de nossa higiene bucal,  dos problemas mecânicos do nosso carro.  No banco depositamos o dinheiro,  na memória depositamos os tijolos que financiam a nossa maneira de ver a vida e reagir ao mundo.  A segurança,  prazer de viver,  criatividade , ansiedade,  dependem da história arquivada na memória.  Se a vida toda registramos idéias negativas, sentimentos de culpa e ações autopunitivas,  não podemos esperar que um dia,  como que por um encanto,  possamos explodir de alegria e prazer de viver."

O autor inicia alertando para a importância de se cuidar do que é registrado na memória.  Não prestamos atenção a isso já que a maioria do tempo estamos no piloto automático.  Tudo é registrado na memória sem nenhum questionamento.  As tarefas diárias se acumulam e pensamos não ter tempo para ter um pensamento de qualidade.

Augusto Cury não pede que se deixe de cuidar de outras questões.  Ele apenas nos ensina uma prioridade.  Ele ensina que a maneira como registramos na memória é mais importante que as atividades corriqueiras.  A maneira de ver a vida e reagir ao mundo é um depósito,  assim como o que fazemos no banco. O que temos depositado?  Como vemos a vida?  Como reagimos ao mundo?

Se sou inseguro,  é porque andei depositando insegurança na minha memória.  Se não tenho prazer de viver,  é porque não depositei o correspondente na memória.  Se não sou criativo,  é porque depositei muita rigidez.  Se sou ansioso, depositei muitas angústias.

Tenho registrado idéias negativas?  Será que é um bom deposito?  Tenho sentimentos de culpa registrado?  Tenho reações autopunitivas?

Podemos mudar isso e prestar atenção aos pensamentos para mudar nossos registros.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Onde deve haver unanimidade?

"Compreender que a unanimidade de ideias no campo político,  social, econômico,  cultural e educacional é impossível;  aprender que a democracia das ideias implica respeitar as diferenças e não impor a unanimidade;  compreender que a unanimidade ocorre apenas no campo do espírito humano,  da solidariedade,  da respeitabilidade,  da tolerância,  do humanismo,  da cidadania."

Augusto Cury ensina o respeito por diferentes opiniões.  Há questões que cabem diferentes interpretações,  diferentes formas de ver. Gosto muito de ouvir o mesmo assunto ser interpretado por diferentes óculos.  Por exemplo, o economista verá sob o ponto de vista da economia.  O acadêmico sob um ponto de vista mais educacional.  O humanista sob o ponto de vista humano. O religioso sob o ponto de vista religioso.  O historiador sob o ponto de vista histórico. O médico sob o ponto de vista da saúde.  Enfim, a lista não tem fim. A formação acadêmica ou de vida da pessoa terá muita influência sobre com que óculos a pessoa verá o mesmo objeto.  Quanto mais ouvimos diferentes pontos de vista, mais nossa visão é abrangente.

Questões como do campo do espírito humano devem ser unanimes para um conviver melhor. O próprio Augusto Cury escreveu sobre Jesus Cristo, pois a visão dele sobre o campo do espírito humano só pode ter inspiração divina. Ouvir suas palavras e aprender com elas é uma grande experiência.  Eu ainda estou engatilhando na busca da compreensão da complexidade do que nos ensinou Jesus. Praticar também é um longo caminho a percorrer,  que vale muito a pena.  O caminho é certamente recompensador quando escolhemos Ele como caminho, como verdade e como vida. Vida nova e restauradora.

O psiquiatra ficou impressionado com os ensinamentos de Jesus. Os ensinamentos de Jesus merecem nossa unanimidade.  Não podemos confundir Jesus com seguidores ou supostos seguidores.  Os humanos têm seus defeitos e nem todos que proclamam o nome serão salvos.  Alguns curaram, salvaram em nome de Jesus e ainda assim Ele não os reconhecerá naquele dia.  Estou falando do ensinamento,  daquele que está na Bíblia.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O que é a verdade?

"Como os pensamentos conscientes são de natureza virtual,  temos que compreender alguns limites limites e alcances básicos dos pensamentos: aprender que a verdade essencial é inalcançável; reconhecer que a verdade científica é apenas um sistema de intenções que tenta conceituar a verdade essencial; ter consciência de que a verdade coloquial,  aquela que expressa pelos nossos julgamentos,  opiniões,  ideias em nossas atividades sociais,  também não expressam a verdade essencial;  aprender a expor e não impor as ideias;  aprender a não nos submetermos passivamente às ideias do outro,  julgando-as com liberdade e consciência crítica e a permitir que os outros possam julgar nossas idéias com a mesma liberdade".

Como diz Ema Bell,  nossos pensamentos ocupam uma grande parte de nosso tempo.  Saber analisar e prestar atenção aos pensamentos é um passo grande a se dar rumo à liberdade.  Não podemos ser reféns dos pensamentos.  Temos que ser senhores e controlá-los,  não o contrário.  Assim, devemos duvidar de nossos pensamentos e ter a consciência de que não se trata da verdade essencial. Assim ensinou o psiquiatra no trecho citado.

Só essa consciência de que os nossos pensamentos não são verdade essencial pode fazer de um prisioneiro dos pensamentos uma pessoa livre. Nossos pensamentos retratam uma verdade coloquial, não essencial.  Por isso,  é livre quem expõe seus pensamentos.  Por outro lado, não podemos impor,  pois não é verdade essencial,  podemos sim estar errados.  Quando ouvimos pensamentos alheios,  podemos ouvir sem preconceitos,  entretanto, não devemos aceitar passivamente,  sem questionar,  pois é apenas uma verdade coloquial,  não é a verdade essencial.

Por esse motivo,  gosto de ouvir diversas opiniões.  Gosto de pesquisar e estudar.  Sempre com a consciência de que pode haver mais do que julgo como verdade. Sempre há.  Minhas verdades não são absolutas.

Estou sempre mudando e vejo isso como uma grande vantagem.  Se fosse sempre a mesma, isso indicaria que minhas verdades são cristalizadas,  portanto não cresceria nada. Minhas crenças limitantes continuariam a me limitar,  a me deixar do mesmo tamanho.

Gosto muito de ioga,  constatei que faz bem para o corpo e mente. De fato é anti estresse.  No entanto,  não concordo com tudo. Há partes que discordo,  principalmente no que tange à ligação religiosa ou espiritual.  Não há problema em aceitar que parte é realmente bom, e parte discordo.


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Interpretamos o outro ou o vemos como somos?

"Como a comunicação social é mediada,  temos que aprender a desenvolver relações sociais maduras e inteligentes: aprender a respeitar a complexidade do outro;  compreender que nunca temos a realidade essencial das pessoas com as quais nos relacionamos;  ter consciência de que nossa interpretação sobre o outro são facilmente contaminadas pelo nosso universo psíquico e, portanto,  são passíveis de inúmeras distorções;  aprender a interpretar o outro com consciência crítica, analisa-lo e procurar se colocar no lugar dele,  para que possamos compreender,  com a menor distorção possível,  suas idéias,  dores e suas necessidades psicossociais;  aprender a arte de ouvir,  ou seja, ouvir com maturidade e consciência crítica,  ouvir o que o outro tem para falar e não ouvir o que queremos ouvir."

Muitos ainda nao tem consciencia desse ponto levantado por Augusto Cury. Existe uma sessão no método de coaching que eu sigo que trata dessa questão.  Porque vemos o outro com o nosso ponto de vista e achamos que aquilo é verdade absoluta.  Essa sessão de coaching questiona nossas verdades absolutas. De fato, a consciência de que podemos estar interpretando o outro errado, de que nosso universo psíquico contamina essa interpretação acende a lâmpada para muitas pessoas.  É como se elas passassem a ver o mundo com uma perspectiva mais ampla.

A pessoa passa a ter consciência das distorções que pode criar. Ela percebe que as vezes tudo é diálogo interno dela, não é a realidade.

Fazemos muito esse exercício nas sessões de coaching. Qual é a perspectiva do coachee e qual a perspectiva do outro lado,  da pessoa que achamos que estamos interpretando? Quando o coachee se coloca no lugar do outro, buscando ver o mundo com a perspectiva de o outro, muitos caminhos se abrem.

Assim, prestamos mais atenção ao que realmente o outro está dizendo, não no que queremos ouvir, não na nossa escuta seletiva. Se temos algum tipo de ideia pré concebida, interpretamos tudo à luz da nossa idéia,  não de como realmente a mensagem está sendo transmitida, muito menos captamos a mensagem de fato. Ela já vem filtrada. E isso é muito perigoso e danoso para ambas as partes.

Temos muitos problemas de comunicação.  Então uma das funções de um coachee que realmente quer mudar sua vida é tentar minimizar esses problemas de comunicação.  Com certeza a qualidade de vida dele aumentará muito com a diminuição de mal entendidos.

Então um exercício bom para os coachees é tirar todo EU na hora de interpretar o outro. Ele vai ganhar muito em todas as áreas de sua vida no longo prazo.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Há cidadania empresarial na sociedade?

"As empresas também deveriam exercer a cidadania empresarial.  Deveriam não apenas ter como meta a competitividade,  a qualidade de seus produtos e serviços e a lucratividade,  nas também a cidadania,  expressa pela meta de procurar expandir a qualidade de vida de seus trabalhadores e da sociedade como um todo, bem como deveriam exercer a cidadania verde, ou seja,  expressa pela preocupação com a preservação do meio ambiente mais não como marketing político,  mas como responsabilidade social.  A cidadania,  portanto,  é um  exercício intelectual em que o cidadão incorpora e exercita seus direitos sócio políticos e, ao mesmo tempo,  coopera com a preservação dos direitos e da qualidade de vida dos consórcios de sua sociedade,  contribuindo para que a sociedade se torne um albergue não apenas da democracia política,  mas também um albergue do humanismo e da democracia das idéias."

Outras palavras sábias do psiquiatra.  Novamente a palavra chave não é OU e sim E. Lucro ou cidadania?  Lucro e cidadania? Não é preciso excluir.  Sabemos que uma empresa visa o lucro, senão nem existiria,  não conseguiria empregar nem pagar funcionários.  Nenhum investidor abriria empresas.  Existe o lado prático. Ninguém trabalha de graça,  ou quase ninguém,  pois existem poucos voluntários.  Só que uma empresa lucrativa também pode ter cidadania.

Expandir a qualidade de vida dos trabalhadores está bem perto da minha meta, que é diminuir o assédio moral. A pessoa passa 1/3 de sua vida no trabalho.  Que sejam momentos alegres, que ele seja feliz. Não estou falando de complacência,  todos devem dar o seu melhor. Estou falando de respeito como ser humano.  Isso é o mínimo.  Indo além temos empresas que têm ambientes de lazer para os funcionários.  Empresas que entendem que um tempo de pausa pode aumentar a produtividade ao invés de diminuir. Que entendem que uma pessoa doente, estressada,  infeliz,  ansiosa,  produz bem menos. Portanto, funcionários sem qualidade de vida vão aí contrário da meta.

A cidadania verde também é minha meta. Gosto de empresas que usam produtos menos nocivos ao ser humano e à natureza.

Há empresas que doam para a sociedade.  A Mary Kay é um exemplo. Há produtos que a cada compra parte é doada para um instituto de caridade.

As pessoas maduras em inteligência multifocal preocupam-se com a sociedade como um todo e com o meio ambiente.  Inteligência é bem mais do que saber muito, ser uma enciclopédia ambulante.

Empresas inteligentes tem revisto sua maneira de interagir na sociedade. Elas praticam a cidadania,  sem perder de vista o lucro.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Ser ricos financeiramente e no mundo das idéias?

"Eu não sei como muitos dos homens mais ricos do mundo, listados pela revista Forbes,  conseguem dormir com a consciência tranquila,  enquanto há tantos seres da sua própria espécie,  tão complexos intelectualmente como eles,  que estão subnutridos,  famintos,  vivendo em condições miseráveis em diversas sociedades.  Talvez, porque,  em contraste com a riqueza financeira,  eles estão pobres no mundo das idéias,  estão subnutridos de cidadania e humanismo.  Enriquecer apenas para si mesmo,  excluindo toda e qualquer meta social, é uma mediocridade.  A vida humana é como uma gota existencial na perspectiva da eternidade;  refletir sobre a temporalidade e a fragilidade da vida humana deveria nos fazer expandir a lucidez intelectual e nos estimular a estabelecer metas e prioridades humanísticas."

Belo texto de Augusto Cury.  Esse texto nos incita a incluir uma meta social. Ele não exclui a riqueza,  mesmo porque o psiquiatra é rico. Não é uma hipocrisia.  É entendermos a diferença que existe entre OU e E. Ricos ou socialmente responsáveis?  Ricos e socialmente responsáveis?  Veja que a crítica se dirige para quem escolhe apenas ser rico, não importando com a sociedade.

 Quando entendemos que não precisamos ser pobres para ser solidários com os necessitados, e que os ricos podem ser solidários,  entendemos a importância da partícula E.  Pessoas que ascenderam socialmente,  que não são particularmente ricas tendem a se afastar de todo tipo de solidariedade para não serem confundidos com pobres. Ser solidários não chamará pobreza para a vida de alguém.  Ser solidário é ser rico no mundo das idéias. Há uma crença limitante de que só pobre pensa em pobre.  Que quem viaja em primeira classe seria hipócrita se levantasse a bandeira.

Não importa a classe social para ser rico no mundo das idéias.  Há pobres que não são ricos no mundo das idéias e há ricos que não são ricos no mundo das idéias.

Quais metas humanísticas e sociais podemos traçar?  Não é preciso ser rico para contribuir,  pois contribuição é muito mais que dinheiro. Penso que educação é infinitamente mais importante.  Sei que estou retornando no ensinar a pescar.  Uma ajuda com mão de obra, enfim,  há diversas formas. Muitas vezes achamos que por sermos pobres,  não há como ajudar. Sempre há uma forma não convencional.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Como melhorar a qualidade de vida do outro?

"O único retorno legítimo que deveria ser almejado no exercício da cidadania é aquele produzido pelo prazer de contemplar a melhora da qualidade de vida do outro,  da sociedade e do meio ambiente.  A solidariedade,  expressa pelo prazer de ser útil e de contribuir para o alívio das dores e das necessidades biopsicossociais do outro,  é um dos pilares mais ricos da cidadania.  Cultura e dinheiro não compram a cidadania.  A cidadania é conquistada na trajetória existencial;  é conquistada quando alguém se torna poeta da vida,  um poeta existencial, quando alguém aprende a se interiorizar."

Essa pergunta parece bem distante da realidade,  quando muitos estão buscando a própria qualidade de vida e não sabendo encontrá-la.  O psiquiatra fala de uma cidadania pouco praticada. Acredito que podemos fazer alguma coisa, mesmo que nós mesmos ainda estejamos buscando nossa própria qualidade de vida. Afinal, quanto mais damos,  mais recebemos.

Acredito que todos têm um dom para melhorar a qualidade de vida do outro. Não precisamos ir longe.  O nosso entorno está cheio de oportunidades.  Eu gosto da luta contra o assédio moral, então sempre que vir alguém assediado,  terei um impulso natural de ajudá-lo de alguma forma. Tem pessoas que tem o dom de cuidar,  outras de ensinar,  outras ainda de apoiar.  Qualquer ajuda pode aumentar a qualidade de vida do outro.  Desde que descobri o coaching,  tenho melhorado minha própria qualidade de vida. E vejo as pessoas que refletiram sobre as perguntas fazendo algo pela sua própria qualidade de vida, parando para cuidar de si e de suas necessidades.

Podemos melhorar a sociedade de várias formas. Eu sempre acreditei em educação.  Tenho certeza que se pararmos um pouco, saindo do piloto automático,  podemos encontrar um meio de melhorar a qualidade de vida da sociedade como um todo. Eu prezo quem ajuda os necessitados,  quem sabe identificar aqueles que não sabem se defender e os ajudam a exercer seus direitos como cidadãos.  Creio que a maioria das pessoas ainda não despertou para a possibilidade de exercer melhor a cidadania. Estamos muito presos a nossos próprios problemas.

O meio ambiente é uma das minhas grandes causas e paixões.  É também algo tão inerente à mim quanto a luta contra o assédio moral. E essa luta é pelas gerações futuras, já que é longo prazo. Nossas pequenas ações podem ajudar as gerações futuras terem mais qualidade de vida. Devemos preservar a natureza,  os animais,  as plantas.  Devemos consumir menos e melhor. Descascar mais e desembrulhar menos,  saber reaproveitar os recursos.  Produzir o menos de lixo possível.  Daria um texto enorme discorrer sobre meio ambiente.

Amei a frase: "Cultura e dinheiro não compra cidadania", pois acredito ser muito verdade. Infelizmente às vezes temos o oposto. Quanto mais uma nação é rica, maus egoísta se torna,  mais consumista se torna, mais lixo produz". Os nativos dessa terra viviam bem melhor sem a indústria do plástico,  dos remédios...

Enfim, há diversas formas de melhorar a qualidade de vida do outro, nem que seja cuidando do meio ambiente revendo os próprios hábitos de consumo. E por que não fazer disso uma meta?

Eu também amo a idéia de incentivar as pessoas descobrirem o que realmente querem e lutar por isso.  Cada um quer algo diferente da vida, mas viver sem ter buscado o seu melhor é apenas existir. Se as pessoas fossem fundo dentro de si mesmas,  fariam muitas descobertas e teríamos menos ansioliticos.  Portanto, maior qualidade de vida.


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Como evitar a doença de interpretação?

"A discriminação quer anular o outro, impedindo de algum forma que ele seja livre,  enquanto o culto ao personalismo anula a si mesmo e contrai a própria liberdade crítica de pensar.  A discriminação e o excesso de admiração são duas faces da mesma doença de interpretação... A ciência e as sociedades foram drasticamente prejudicadas por elas. Há diversas formas de discriminação e supervalorizacao intelectuais que circulam nas ciências."

O psiquiatra chama a atenção para doença de interpretação.  Discriminação e supervalorizacao.  Ambas são ruins. Devemos evitá-las.

Discriminamos porque achamos um padrão e pensamos que todos devem seguir. Se alguém está fora, então se faz de tudo para acabar com o outro. Se pensam diferente, então se faz de tudo para acabar com o outro. Daí surge o bullying. O bully pratica a discriminação.  Ele escolhe quem deve ser eliminado,  quem deve sofrer sanções.  Na verdade, o bully é um doente,  mas ele não sabe. Acha-se o melhor e todo poderoso. Devemos prestar muita atenção toda a vez que achamos o outro errado,  pois se destratarmos o outro por isso,  ocorre a discriminação.

Realmente ocorre de o outro estar errado de acordo com o nosso ponto de vista. É inevitável.  Então o que fazer?  Não acredito em destratar o outro. Não acredito em separar o outro. Não acredito em virar a cara para o outro. Não acredito em ter um tratamento diferenciado.  Acredito em educação.  Em uma difusão de pensamentos.  Mas sempre dando a opção de escolha. Quanto mais pessoas diferentes expõem diferentes pontos de vista, mais podemos crescer.  E toda vez que nos descobrimos errados,  mais certo é que crescemos. Então educação é fundamental.  Ouvir mais.  Ler mais. Pesquisar mais. E dispor conhecimento para o outro. Se ele não aceitar, será sempre uma opção dele. Ele não precisa ser discriminado, mas instruído.

Então temos aqueles que ensinam, que difundem o conhecimento.  Realmente é maravilhoso de se ver. Temos grandes sábios.  Eu amo os da Bíblia.  É um privilégio poder estar em contato com seus ensinamentos.  Temos os sábios da atualidade. Gente que grava vídeos,  mantém blogs,  escreve livros. Eles nos ajudam a sair de nossa ignorância.  Sempre vamos ser ignorantes em algo. Por isso,  sempre haverá espaço para aprender com os sábios.  Eu aprovo demais.

No entanto, se exageramos nessa admiração,  teremos também uma doença de interpretação.  Um nós discriminamos, outros nós admiramos em excesso. Temos que aprender a equilibrar.  Não exagerar. Eu gosto muito de refletir sobre os ensinamentos bíblicos e sobre os autores que admiro. Nem sempre concordo 100% com todos. Vejo que as vezes um contradiz o outro. Por isso,  creio que uma maneira de não cair na doença da interpretação é ter a mente aberta. Ouvir as argumentações contrárias.

Eis um ótimo exercício. Gosto de debates porque eles propiciam ouvir pontos de vista contrários.  Ser 100% isso ou aquilo é doentio. Sabemos que haverá 80% de coisas com que nos identificamos muito e 20% de coisas que não concordamos. Em tudo há lado positivo e negativo. Penso que na política há muito disso.  Muitos ficam até cegos para a imperfeição de seus candidatos ou partidos favoritos.

E quanto à Bíblia?  Por ser inspiração divina eu tenho 100% de aprovação. Mas sei que os homens de Deus não foram perfeitos,  cometeram erros, como todo ser humano. Veja Davi,  Salomao,  Pedro... Ela também nos ensina que nem tudo é perfeito.  O único perfeito foi Jesus.

Assim, acredito podermos evitar a doença de interpretação quando estamos abertos ao novo.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Quais são nossos verdadeiros estímulos?

"O homem moderno tem vivido na superfície da mente,  delira em função do consumismo,  experimenta um êxtase quando está diante de um jogo esportivo ou de um artista de sua preferência,  mas pouco aprecia o mundo das idéias,  pouco é estimulado a transitar pelas avenidas do seu próprio ser."

O psiquiatra analisa o homem moderno. Essas observações feitas por ele devem explicar porque estamos no século da ansiedade,  da depressão,  dos remédios sem fim. As pessoas deliram por consumismo.  Se pensarmos bem, precisamos de menos da metade de tudo o que temos, entretanto queremos sempre mais. Trabalho com vendas, sem estimular as pessoas a comprarem o que não necessitam.  Trabalho as necessidades e se a pessoa já tem daquele item, sugiro que experimente algo novo, que termine de usar o que já tem. Vender não é meu fim maior, é ajudar a pessoa a descobrir o melhor produto para ela. Tenho um estoque, não pego produtos indiscriminadamente para mim. Uso um, termino, pego outro. Melhor do que ter mil itens iguais, é ter um de qualidade. Qualidade é importante até para questões de saúde.  Não é possível colocar produtos não nocivos à saúde por um preço muito barato. Muitos querem vender grandes quantidades,  sem pensarem na saúde do consumidor. E isso acho que as pessoas teriam que prestar mais atenção.  Eu faço por mim, escolho qualidade por questões ambientais e de saúde. E não preciso de muito, apenas do pouco que é bom. Então, no final o preço sai na mesma. Dois batons de 20 ou um de 40 com qualidade?  Por vezes nem terminamos de usar e já venceu. E tem gente que tem um monte de produto vencido que fará mal a saúde.

Muitas pessoas deliram diante de um jogo esportivo.  Chegam a brigar. Que desperdício. Outros deliram por um artista. As vezes a vida dessa pessoa é toda torta, trata-se de viciados ou de vidas escandalosas.  Estes muitas  vezes são os modelos que muitos seguem. E se seguíssemos bons modelos como os homens e mulheres bíblicos?  Não estariam eles nos dando mais possibilidades de transitar as avenidas de nosso próprio ser?

Ou poderíamos descobrir nossos anseios verdadeiros.  Se o anseio não é ter nem vida escandalosa nem drogada, então os modelos poderiam ser outros. Digamos que a pessoa quer emagrecer.  Não apenas por estética,  mas por saúde e bem estar. Não há problema em seguir uma celebridade que tenha uma vida saudável.  Se a pessoa não quer ficar endividada, não há problema em seguir alguém que ensine educação financeira.

O importante é que não estamos no piloto automático seguindo qualquer um. Definimos o que verdadeiramente nos satisfaz e buscamos apoio em pessoas que sabem mais do que nós para nos orientar.  Gosto muito da Bíblia,  pois a sabedoria é imensa. Quanto não me custaria ser mentorada por um rei?  E quantos reis estão lá nos ensinando?  Davi,  Salomao... enfim... tem os maus reis também,  mas a Bíblia deixa claro que não é o modelo a seguir. E quanto não ganhamos se temos um mentor justo?  Tão justo que o próprio diabo foi falar com Deus pedindo permissão para tocar em sua vida, só para ver se a justiça dele só seria na abundância?  E quanto válido não seria ser guiado pelo próprio Deus que se fez carne?  Jesus está ali nos ensinando.

Para qualquer questão de nossa vida,  lá está um grande ensinamento.  A Bíblia preenche meus anseios. Leio também muitos outros livros,  tanto que minhas reflexões sempre têm como base um livro. É que acho modelos estes autores.  E eles acabam sendo verdadeiros mentores para mim. Ajudam-me a transitar nas avenidas do meu próprio ser. Eu descubro muito a cada leitura. E tenho certeza que a reflexão mais algo que coloca em prática me tira do raso, do superficial.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Como está nosso humanismo?

"Desenvolvimento do humanismo como alicerce da teoria da igualdade e como fator de prevenção das múltiplas formas de violação dos direitos humanos."

Augusto Cury enfatiza a necessidade de desenvolver o humanismo. O que será humanismo?  Acredito que cada um tem um conceito. E pode ser que a maioria dos diferentes conceitos esteja correta. O que é igualdade?  Como promover mais igualdade?  Somos todos diferentes e buscar a igualdade seria padronizar? Até que ponto usar o padrão?  Então existe o conceito dos direitos humanos e a violação desses direitos.

Ser inteligente multifocalmente também é cuidar desse aspecto. É tentar desenvolver humanismo a ponto de não deixar que direitos humanos sejam violados.  E que direitos humanos?  Priorizar os direitos de quem?

Em meu conceito, um mundo perfeito é impossível.  Claro que gostaríamos de um alto padrão para tudo. Como não podemos,  temos que priorizar.  Tendo a concordar com quem prioriza o direito de pessoas miseráveis.  Não estou falando de pobres,  pois pobre fui, mas tive um pouco para lutar. Estou falando de quem não tem nesse esse pouco para lutar.

Não concordo que a prioridade deva ser direitos humanos para criminosos, pois a maioria teve a opção de estudar e trabalhar honestamente,  só que não quiseram. Estou falando de pessoas que não tem essa opção.  Deveríamos lutar mais por elas. Se não pudermos pessoalmente lutar por elas, entrar nas causas de quem o faz. Esse humanismo deveria ser resgatado com urgência.  Vejo pessoas insensíveis a esse tipo de situação.  Gostaria muito que abrissem suas visões para isso. Mas claro que nada posso fazer em relação aos outros.

No geral, as pessoas tem condições e opção de lutar e trabalhar para conseguirem sem um apoio muito grande. Concordo com quem opta por ensinar a pescar, não dar o peixe. Dar o peixe é aconselhável quando a pessoa absolutamente não tem as forças para pescar.  Dar o peixe quando há condições tornaria a pessoa indolente.  E a própria Bíblia ensina o homem ser diligente. E a Bíblia ensina o homem a multiplicar do seu pouco, como nos casos das multiplicações que vemos narradas na Bíblia.

Há outros direitos humanos violados.  Gosto muito de quem se engaja nessas causas. Elas têm esse outro tipo de inteligência também muita necessária para um ser humano completo. Cada um tem uma prioridade e seu motivo pessoal para tal.  É como uma missão de vida, algo muito maior que nossas pequenezas humanas. Eu pessoalmente gosto da causa do assédio moral, devemos combatê-lo e ajudar as pessoas que sofrem. Ensinar a superar, não suportar por elas, pois certamente cada um tem sua carga. E Deus sabe o motivo pelo qual cada um carrega uma carga. O importante é ter a força para carregar e superar, e seguir em frente com a auto estima intacta.

Talvez o verdadeiro humanismo seja ajudar todos a terem sua auto estima preservada. Como ajudar todos a terem uma auto estima boa?  Como ajudá-los a construir a partir do que tem? Como ajudá-los a sair da situação que os desfavorecem?  Como praticar o humanismo no dia a dia? Cada um terá um como diferente, mas se todos fizessem o seu pouco,  o mundo seria um lugar melhor.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Aprendemos a trabalhar os estímulos estressantes?

"Desenvolvimento da capacidade de trabalhar os estímulos estressantes,  as dores emocionais,  perdas e frustrações psicossociais e de usá-las como alicerces da maturidade e da inteligência."

O psiquiatra segue orientando a desenvolver capacidades que serão alicerces para maturidade e inteligência.  Talvez passemos pouco tempo trabalhando nisso. Um trabalho intenso no desenvolvimento dessas capacidades poderia render muito para nós,  bem mais do que ficar trabalhando freneticamente com movimentos. É um outro tipo de trabalho, também muito importante.

Talvez seja muito importante reconhecer os diferentes tipos de trabalho.  E cuidar para que tenhamos um pouco de tudo. Trabalhar estímulos estressantes vai na contra mão do mundo moderno. Tudo tem que ser rápido,  imediato,  instantâneo. Não se pensa mais em longo prazo,  apenas no retorno imediato.  Temos estímulos estressantes o tempo todo. Ou pouco ou nada para contrabalancear isso. Que tal um trabalho intenso para ser menos estressado?  Na minha rotina matinal, acordo e trabalho intensamente nisso.  Não parece trabalho. Acordo, tomo água em jejum e vou orar. Depois,  faço leitura bíblica,  faço pausas para ioga e respiração.  É trabalho, mas não o convencional,  aquilo que se convenciona chamar trabalho. É um trabalho anti estresse.  Algo que deveríamos priorizar. Faço caminhadas e tenho uma alimentação saudável,  o que também é anti estresse.  Avancei para as reflexões e atenção aos meus pensamentos e diálogos interiores.  Há mais trabalho intenso anti estresse,  talvez ainda não o conheça,  mas assim que o conhecer,  vou começar a aplicar.  Lembrei de mais, tenho contato com coma natureza e passo tempo observando-a.  Parece bobeira? Pois é ótimo contra estresse. Também tenho contato com animais de estimação.  E tento fazer massagens e outras atividades de spa.  Mary Kay e Polishop me ajudam muito nisso.  Talvez faça outras que não lembre no momento.  Enfim, a idéia é essa. Trabalho intenso anti estresse.  Sim, há outros que faço,  em relação a relacionamento estressante em qualquer área da vida. Atualmente sou muito zen,  mas não foi sempre assim. Então,  trabalho intenso sempre tem recompensa.  Tracei a meta de lidar com o estresse e creio que os resultados foram excelentes.

Atualmente lido bem com dores, perdas e frustrações.  Também trabalhei intensamente para lidar com perdas, frustrações, falhas e erros. Expus-me a situações e hoje só posso dizer que realmente foi um alicerce para maturidade e inteligência.  Trabalhei
intensamente tudo isso e sinto-me vencedora.  No empreendedorismo temos que aprender a falhar.  Dizem que de falha em falha chegamos a vitória,  pois crescemos no processo. Mary Kay e Polishop me ajudaram muito nesse trabalho intenso de lidar com frustrações.  Ouvimos muito "não" ao trabalhar com vendas. Quem pensa que "não" faz mal, não está focado no aprendizado.  Não está focado no trabalho intenso para trabalhar as dores, perdas e frustrações.  Quer se proteger,  e ao se proteger deixa de ter ganhos nos alicerces de maturidade e inteligência.  Prezo esses ganhos. São muito mais valiosos porque nos ensina a superar e levantar. E o mais importante,  a seguir em frente. A persistir.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Qual a importância que damos a perguntas?

"Um dos grandes problemas da ciência não é produzir respostas,  mas formular perguntas. Perguntas abrem as avenidas das respostas.  Perguntas mal formuladas geram respostas redutoras,  inadequadas e/ou superficiais.  A dimensão das perguntas determina a dimensão das respostas,  embora as respostas tenham invariavelmente uma dívida filosófica com as perguntas.  Cada resposta não é um fim em si mesma, mas é o começo de novas perguntas.  Por isso,  a arte da formação de perguntas é fundamental à expansão da ciência."

Cury menciona diversas vezes a importância das perguntas e eu vou citá-lo nessas menções porque para mim o instrumento mais poderoso foram perguntas.  Elas mudaram minha vida. É uma experiência pessoal. Sou o que sou devido às perguntas e tenho cada vez mais certeza que as pessoas se beneficiam das perguntas.

No entanto,  as perguntas devem ser bem formuladas, devem ser poderosas.  Sei disso pois as perguntas do coaching são poderosíssimas.  Elas são verdadeiras alavancas. Nós temos X força sozinhos. Com as perguntas do coaching temos X ao quadrado, quiçá X a décima potência, vai depender de nós mesmos para a alavanca ser mais poderosa, por isso cada um tem resultado diferente. A alavancagem é impressionante.  Estou impressionada com a resposta dos coachees, como o processo de responder as perguntas faz com que eles façam descobertas de si mesmos. Não só uma cliente teve o objetivo de Vida mudado ao longo das sessões.  É uma descoberta de si mesmo. Impressionante mesmo.

E as perguntas seguem, fazendo com que as clientes tenham novas respostas. E então novas perguntas. E nisso o potencial vai crescendo, as possibilidades se alargam. Metas são cumpridas, novas metas estabelecidas.  Um processo transformador e rico de experiência e satisfação consigo mesmo, aumentando a auto estima. As perguntas fazem a pessoa refletir,  sair do piloto automático.

Portanto,  devemos dar mais atenção às perguntas do que as respostas. Pois as perguntas certas alavancam a vida das pessoas.  E tenho sido cada vez mais testemunha disso agora que atuo como coach.




quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Como se mede a grandeza de uma pessoa?

"A grandeza de um homem não é dada pelo seu status social,  sucessos sócio intelectuais,  condição financeira,  títulos acadêmicos (ex.  Doutorado,  Ph.D), mas pelo quanto ele é um caminhante nas avenidas de seu próprio ser, pelo quanto ele é inteligente multificalmente, pelo quanto é um pensador e engenheiro qualitativo de idéias,  que expande as funções mais nobres da mente."

Nesse trecho Cury trata de como o homem pode ser avaliado. Existem diversos pensamentos no mundo.  Cada pessoa avalia a si mesma e ao próximo por um quesito diferente. A avaliação do psiquiatra é bem interessante.

Alguns avaliam a si e semelhantes pelo status social. Status é diferente de extrato.  Há aqueles que se endividam, que gastam até o que não têm apenas para mostrar.  Então parece que têm. Status social. Já atendi clientes assim, não tinham condições de ter meus produtos, embora pareciam ter, por morarem bem e vestirem bem. Na verdade, se sustentam à custa dos outros.  Que coisa feia. Melhor não ter status e ser digno. Pelo menos é assim que avalio. Horrível sustentar um status devendo para todos. Status pode ser bem enganoso. Prefiro aquelas que não ostentam nada e de fato têm e podem pagar.

Há aqueles que tem sucessos sócio intelectuais.  Serei uma dessas?  Tenho um CPE de Cambridge,  tenho uma pós graduação,  curso de extensão universitária,  passei em concurso. De fato eu avalio bem quem tem esse tipo de sucesso. Não significa necessariamente extrato,  mas é interessante que a pessoa tenha estudado,  que seja um intelectual. Eu acho essas pessoas grandes,  mas é claro que a avaliação se estende,  não pode ser só isso.

Há aqueles que têm condições financeiras.  Esses sim tem o extrato, embora possam não ter estudos, nem demonstrar,  então não tem status. Há vários empresários que não estudaram, que contratam quem sabe mais do que eles, bem legal. Há outros que receberam herança,  enfim. Há aqueles como políticos que conseguem sem também precisar de
 estudos e nesse caminho acabam sendo corrompidos ou eram mesmo corruptos. Há os ladrões,  traficantes. Sei lá,  eu pelo menos não avalio ninguém positivamente só pelo fato de ter condições financeiras.

Há aqueles que tem títulos acadêmicos,  são até professores universitários,  mas também não significa extrato. Então conhecimento não é necessariamente poder econômico.  Eu os avalio bem. Muitos estudam pelo amor àquilo que pesquisam. Eu mesma sempre estudei por amor, não pelo retorno que poderia me dar.

Há aqueles que entendem bem de si mesmos, cuja inteligência não tem apenas um foco, eles são pensadores. Cury acredita que esses são os verdadeiros grandes. Conhecer a si mesmo traz mais grandeza ao homem. E por que passaríamos tempo tentando status social se muitos assim são depressivos por não se conhecerem? Tendo a concordar. O status por si só não é mau, mas geralmente a pessoa que se apóia apenas em status está carente emocionalmente e sofre. Essas clientes que não podiam,  mas queriam, têm carências que nunca são supridas, é um poço sem fundo, acredito que ganhariam mais conhecendo a si próprias.  Para que tanto conhecimento se não serve para tornar a pessoa mais feliz, se a simplicidade de se conhecer e descobrir quais os verdadeiros anseios poderia ser efetivo?  Para que ser grande financeiramente se muitos estão perdendo suas almas por mais posses que nem usam, de tanto que tem?

Concordo que é grande quem sabe dosar, equilibrar. Não é bom ser ignorante,  não é bom ser pobre, não é bom não se conhecer. Então uma possível solução para grandeza de um homem são as prioridades que segue na vida, não importa quanto que tem de cada quesito.  Acredito que a prioridade 1 é a alma, Deus.  A segunda é se conhecer muito bem. Depois vem as outras. Sem exageros.

Ou talvez outra avaliação.  Desde que a pessoa seja um conhecedor de si mesmo, ela é grande. Mesmo que seja muito inteligente,  intelectual,  rica e tenha status.  Isto é,  de  qualquer forma,  vem primeiro o conhecimento de si mesmo e depois as outras coisas.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Conseguimos pensar além da esferas dos nossos problemas e dificuldades?

"O desenvolvimento qualitativo da inteligência é conquistado por um conjunto sofisticado de procedimentos intrapsiquicos e sócio educacionais.  Esses procedimentos,  como veremos,  nem sempre são produzidos num ambiente de cultura e escolaridade.  Há muitas pessoas que tem elevada escolaridade e abastada cultura,  mas sua inteligência não se expandiu,  por isso seu mundo de idéias é pequeno,  por isso elas não conseguem pensar além da esfera dos seus problemas e dificuldades."

O psiquiatra chama a atenção para a inteligência multifocal, ela vai além do conhecimento formal, de escolaridade e cultura.  Não adianta tanta cultura e escolaridade se a pessoa não consegue sair da esfera de seus próprios problemas e dificuldades.

Não estou dizendo que não é importante ter cultura e escolaridade.  Pelo contrário,  quanto mais estudamos,  mais chances temos na vida, mais oportunidades temos.  Dizem que a sorte é o encontro da preparação com a oportunidade.  Pessoas despreparadas não tem sorte. Pessoas que não sabem identificar uma oportunidade não tem sorte. Quem tem a preparação e visão para enxergar a oportunidade é aquele que realmente consegue muito. As que são chamadas de sortudas não perdem oportunidades e se preparam. Pena que poucos se preparam, poucos ainda conseguem enxergar uma oportunidade.

A questão é expandir essa inteligência.  É procurar entender os problemas e dificuldades alheios. É nos sensibilizarmos.  Não procurar apenas nosso interesse.  Temos uma sociedade altamente egocentrista.  Então é um grande desafio formar pessoas com a visão do outro. Do sofrimento do outro. Vejo que nem parentes querem ajudar seus familiares necessitados. Já pensou quando se trata de terceiros?

Não estou falando apenas de assistência financeira,  pois a assistência pode vir de várias formas. Acredito que a assistência de conhecimento seja muito mais valiosa. Precisamos investir muito em educação.  Mas educação com sensibilidade para os problemas e dificuldades alheios, para sairmos de nossos próprios problemas. De algo maior. Se todos tivessem uma causa, uma missão,  algo maior, talvez o mundo seria um lugar um pouco melhor para se viver.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Temos a sensibilidade de entender as dores do outro?

"Na vida social coloquial,  ter a sensibilidade de aprender a se colocar no lugar do outro e perceber suas dores e necessidades psicossociais já é um grande avanço humanístico. Mas, infelizmente,  acredito que a maioria das pessoas só tem sensibilidade para perceber suas próprias angústias,  desejos e necessidades.  O mundo do outro é quase imperceptível a elas; por isso,  quando ouvem o outro elas compreendem apenas a semântica seca da palavra que ele profere,  mas não os segredos que essas palavras expressam nas entrelinhas,  nem o que a expressão facial e o silêncio traduzem."

Cury ensina como avançar humanisticamente e isso se consegue com a empatia. Aprendi a empatia desde criança.  O conceito. Mas confesso que nem sempre conseguimos colocar em prática.  É mais fácil perceber nossas próprias dores e necessidades.  No entanto,  o simples fato de sabermos que podemos avançar nesse aspecto, já é um grande passo. Eu costumo apenas estar ciente,  perceber meus pensamentos e dizer a mim mesma que eu conseguirei perceber a dor e a necessidade do outro. Mesmo que ele tenha me prejudicado.

Se os seres humanos se preocupassem com as dores alheias, não teríamos tantos miseráveis no mundo, não teríamos pessoas exploradas,  não teríamos tanta diferença social. Todos seriam mais felizes.

Assim é o reino deste mundo.  Podemos fazer o nosso pouco.  Podemos fazer o que está ao nosso alcance pelo próximo.  Mas com certeza não podemos mudar o mundo inteiro sozinho.  É preciso mais pessoas engajadas, mais pessoas que sintam as dores do outro. Assim pelo menos diminuiriamos muitas desigualdades,  muitas tristezas.

Poderíamos ajudar o outro a reescrever sua história,  a se realizar,  a se completar. Poderíamos ajudar o outro aumentar sua auto estima. A esquecer suas dores, a não ter mais necessidades psicossociais nem físicas. Assim, ele aprenderia a superar essas dores.

Poderíamos muito se tão somente quiséssemos ter essa sensibilidade. Se tomássemos consciência de que o outro sofre,  mesmo que aparentemente esteja bem, mesmo que fale que está bem. Ao invés disso,  temos a tendência ao julgamento. Para refletir...

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Estamos nos adaptando psiquicamente diante das misérias?

"O conhecimento superficial da mente,  bem como o empobrecimento do humanismo e da cidadania,  não superam as barreiras da interpretação geradas pela comunicação mediada pelo fenômeno da psico adaptação e pela cointerferência de um conjunto de outras variáveis. Não é incomum que os governantes das nações mais ricas se adaptem psiquicamente diante da miséria das nações mais pobres e se tornem omissos sociopoliticamente,  desculpando e camuflando suas omissões através da preocupação com os problemas domésticos."

Cury considera os problemas políticos e sociais. E atribui isso ao conhecimento superficial da mente e o empobrecimento do humanismo e da cidadania. De fato, estamos cada vez mais pobres em humanismo e cidadania. Nos acostumamos com o ruim, com o médio,  com as diferenças sociais. Essa psico adaptação se manifesta em muitas áreas da vida. No social, quando vemos pessoas miseráveis achamos comum e isso não parece ser da nossa conta. Isto é,  estamos acostumados.  No campo da política,  achamos comum a corrupção,  isso não nos causa indignação.  Amantes mandando em departamentos no serviço,  muitos acham normal,  comum, simplesmente nos acostumamos.  Ou políticos ou funcionário públicos sustentando amantes com o dinheiro público,  achamos tudo normal. Estamos acostumados.  Ou trabalhadores sendo tratados de forma vexatória, também comum. Essa psico adaptação faz pessoas conformadas demais. Que nunca tomarão as rédeas da vida para mudar situações. Claro que o preço para sair da psico adaptação é caro. E cada um tem que avaliar se quer pagar o preço para ver um mundo melhor.

O incorfomismo contra a falta de humanismo e cidadania  é a exceção.  O mesmo ocorre nas relações de consumo. Quando fui ao PROCON fiquei feliz de ver cidadãos ali. Não estavam psico adaptados a serem explorado pelas empresas. Eram pouquíssimos,  com certeza. Sabia que estava ao lado de uma minoria, pois a maioria se psico adaptou. Conformam-se com a exploração do forte sobre o fraco.  Quantos exercem a cidadania? Infelizmente bem poucos. As outras variáveis os consomem, novelas, redes sociais, futebol, vida alheia, problemas,  crise, dificuldades financeiras...

Quantas misérias temos? E o quanto estamos conformados,  psico adaptadas a elas? Tenho certeza que podemos sair de nossas misérias se mergulhassemos mais fundo em nossas mentes e anseios. Se perguntássemos se estamos acostumados ou felizes, com qualidade de vida. Quando faremos essa pergunta: Estou vivendo plenamente ou acostumado? Vou viver acostumado até morrer?  É assim que terminarei meus dias? Se hoje fosse o meu última dia, morreria fazendo o que gostaria de fazer ou o que fui obrigado a fazer?