Augusto Cury nos ensina a não levar os inimigos para debaixo do lençol e muito menos para o teatro da sua mente. Não viver um teatro de horror. É melhor para a qualidade de vida não esperar muito das pessoas e perdoá-las. Isso você fará por si mesmo. Devemos viver a arte do perdão. Ele cita o exemplo de Jesus Cristo. Os agressivos, impulsivos, discriminadores são violentos consigo mesmos, são escravos dos seus conflitos.
As vezes é difícil viver essa lei de qualidade de vida nesse aspecto, mas devemos nos esforçar. O primeiro passo é reconhecer que isso faz mal para nós mesmos e estar consciente da necessidade de perdoar quem nos fez mal e foi injusto. O segundo passo é conscientizar-nos que essa pessoa faz mal para si mesma, então ao invés de ficarmos chateados, devemos ficar com dó dessa criatura. Depois é só continuar a trabalhar nesse aspecto e não deixar que interfira na sua qualidade de vida. Dar esse poder de nos fazer sentir mal para essa pessoa também deve ser evitado.
O meu método é despersonalização. Eu transfiro a maldade para o ato, não para a pessoa. Se eu tiver que combater algo não será a pessoa, mas o ato doentio. Quando nos concentramos em atos fica mais fácil e não interfere no nosso sono, pois não é algo pessoal. Não é nada de errado conosco, mas com atos cometidos pela outra pessoa que talvez nem ela esteja consciente. Então tratar do assunto traz conscientização. Tratar da pessoa é apenas enxugar gelo. Ela vai querer se defender e com isso vai ferir ainda mais, quando estiver prestes a ser desmascarada vai fazer coisas piores e inimagináveis. Eu sei pois já aconteceu comigo. Para me defender pedi um laudo de especialista. Acuada por estar próxima a ser desmascarada, a pessoa atacou mais ainda. O assédio piora.
Tomando por exemplo o racismo ou a homofobia. Qualquer ato contra as pessoas racistas ou homofóbicas não dá resultado. É importante educação e conscientização. O entorno tem que entender que esse tipo de comportamento não é aceitável e talvez haverá conscientização por pressão social. Talvez não. Mas o mais importante é que esses comportamentos não encontrem aprovação. E é importante discutir o assunto e dar nome a ele. A omissão é tão maldosa quanto o próprio ato. Juntar - se ao agressor é pior ainda.
Então devemos perdoar o agressor e dormir muito bem. Entretanto, é possível discussão sobre o comportamento inadequado. Essa discussão deve ser feita, sem dúvida. Não com ataque pessoal. Mas com educação e conscientização.
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