Ainda sobre a segunda lei de qualidade de vida, o autor nos ensina a viver suavemente, ainda que sobrecarregado de responsabilidades.
Isso realmente é difícil para alguém que está com muita pressão. O que me fez mesmo buscar uma alternativa para minha vida e procurar a independência financeira foi a maneira que fui tratada. Algumas pessoas saíram atropelando tudo e nem sequer conseguiam ouvir. Elas castigavam sem dó, ameaçavam, sem sequer questionarem se suas suposições eram ou não verdadeiras. Só posso concluir que estavam sobrecarregadas e a única maneira de agir que encontraram foi essa. Elas não viviam suavemente, não podiam ouvir, não podiam pausar, simplesmente achavam que eram donas da razão e pronto.
Uma pena para quem tem que se submeter a esse tipo de tratamento. Assim ninguém consegue viver suavemente. A pessoa que está sobrecarregada coloca peso sobre as pessoas que tem que conviver com ela.
Talvez isso tenha que ser uma meta, um objetivo. Viver suavemente, não importa o que esteja ocorrendo no mundo exterior.
E orar para que essas pessoas sobrecarregadas e talvez por isso incapazes de ouvir e de contemplar o belo possam viver mais suavemente. E orar para que não sejamos influenciados por essa carga, que continuemos a viver suavemente apesar de tudo.
E a luta contra o assédio moral deve continuar. Muitas vezes a pessoa sobrecarregada nem percebe o quanto coloca peso nos outros e acaba assediando. E essa luta talvez até reflita em uma qualidade de vida melhor para o próprio assediador quando ele parar para refletir se realmente o método adotado tem resultado. Se é melhor ou pior para atingir o objetivo. E talvez o assediador também adquira uma melhor qualidade de vida. Então dois objetivos serão alcançados: menos assédio e mais qualidade de vida para todos, assediado e assediador.
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