Outra dica da Flylady que é fantástica relaciona inatividade e perfeccionismo. Mesmo sendo para tarefas domésticas, podemos adaptar. Ela diz que deixamos de fazer as tarefas porque esperamos fazer tudo perfeito ou o momento perfeito. Ouvi várias vezes que feito é melhor que perfeito, não sei a quem atribuir essa frase, mas ela está de acordo com o ensinamento da Flylady. Temos a tendência de esperar o melhor momento para fazer, quando na realidade podemos fazer agora, com os recursos que temos e com a capacidade ou habilidade que temos. Quem espera muito simplesmente não faz.
Flylady ensina que as pessoas esperam ter o tempo, como ele não aparece deixamos para depois. Esperamos ter todas as habilidades, como não praticamos, não temos a habilidade e deixamos para depois. Esperamos as circunstâncias e tudo perfeito para começar e não começamos. Não iniciamos porque queremos fazer o melhor e tudo bem feito. Então para combater isso temos que deixar de lado o perfeccionismo. Vamos fazer, mesmo que não saia perfeito.
Eu acredito nisso também. Claro que queremos fazer o melhor. Todos querem, mas se isso estiver nos impedindo, é melhor fazer e corrigir as falhas no processo, ou aprender no processo. Feito é melhor que perfeito. Simplesmente temos que nos focar em fazer.
Sei que minha trajetória em Mary Kay está longe de ser perfeita. Vejo muitas pessoas esperando as condições perfeitas: quando tiver tempo, quando tiver dinheiro, quando aprender Maquiagem, quando aprender a vender, quando aprender a lidar com tempo e finanças... enfim... nunca começam. As chances é que dificilmente começarão. As probabilidades é que a pessoa que começou imperfeita atinja um patamar muito bom na prática. Fazendo, errando, fazendo de novo, aperfeiçoando-se. Então quem espera continua esperando a condição perfeita. Quem faz se aperfeiçoa no processo e as chances é que ao longo do tempo adquirirá a experiência necessária da melhor maneira possivel: fazendo. É como se fosse andar. Se quando pequenos esperássemos saber andar para depois andar as chances é que estaríamos esperando até hoje. A criança tem menos limitações: vai lá e anda, cai, levanta, anda mais um pouquinho. Ninguem esperou saber andar perfeitamente para depois andar. Aprendeu a andar na prática. Quando adultos começamos a nos limitar. A dizer que não conseguimos e isso é o que impede nosso progresso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário