quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Admito que não sei

O último impedimento é a arrogância.  O autor de Pai Pobre Pai Rico ensina que é devemos admitir nossa ignorância. Pede para nos instruir procurando um livro, especialista ou curso sobre os temas que precisamos aprender para atingir o objetivo.

Admito que no sentido de inteligência financeira já fui muito arrogante,  achava que livros como esse não se comparavam com clássicos de literatura e que não deveríamos perder tempo com esse tipo de literatura. Na época que li até achei que não gostaria da leitura, entretanto como foi indicação do meu irmão li por consideração.  Afinal sempre gostei de ler, não tiraria um pedaço meu tentar. E ao ler percebi que havia muitos ensinamentos fascinantes que a minha mente arrogante achava insignificante. Eu não tinha conhecimento de educação financeira, deveria finalmente admitir a mim mesma que não sabia e que educação financeira é importante por fazer parte do nosso dia a dia. Todo dia nos deparamos com contas,  com decisões a serem feitas, isso sim que na prática poderia ser útil se eu me dedicasse um pouco que seja a me instruir financeiramente.

E com a admissão de que eu não sabia veio uma série de descobertas muito boas. De pontos de vista que eu jamais teria tido sozinha. Admito que ainda acho muito difícil admitir que eu não sei. Sou muito dedicada a aprender, portanto isso indica que tenho consciência de que não sei. Vou continuar estudando sempre porque gosto muito de estudar pelo conhecimento em si, e não porque isso me traz algum retorno. No entanto tenho que admitir que a consequência natural sempre foi retorno, seja financeiro ou impulso na carreira. Realmente achava que não seria válido para pessoas que não gostavam do processo,  que estavam ali apenas pelo certificado e eu sempre pensava que certificado é um pedaço de papel,  importa o conhecimento colocado na prática, saber relacionar o que aprendeu ao seu dia a dia. Penso que quem consegue certificado apenas colando ou se aproveitando do trabalho em grupo no fundo no fundo não aprendeu o que deveria para ser beneficiado na prática. Isso porque eu gosto do estudo em si e não consigo ver apenas o fim, acredito que devemos ser extremamente felizes no processo. Talvez seja isso que frustre muitas pessoas quando não conseguem colocar em prática ou seus conhecimentos.

Agora pensando em todos os impedimentos trazidos pelo autor do livro, chego a conclusão que tenho que me aperfeiçoar em admitir que não sei. Esse é onde mais tenho que trabalhar. O outro é o medo. Sei que tive coragem de fazer muito. Mesmo assim sei que também tenho uma longa caminhada no lidar com o medo.

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