"Em um processo de comunicação, a mensagem básica da agressão é:
- Isto é o que eu penso - é um absurdo você pensar diferente.
- Isto é o que eu sinto - seus sentimentos não importam.
- Isto é o que eu quero - o que você quer não é importante.
Ao adotar o comportamento agressivo, uma pessoa expressa seus desejos e necessidades de maneira negativa e hostil, na medida em que não considera os direitos do outro. O comportamento agressivo sempre tem o objetivo de vencer, depreciando e ignorando o outro. Não é bom ouvinte, pois não considera as opiniões do outro. Não é empático e envolvente, pois não considera os sentimentos do outro. É intolerante e impaciente com as necessidades dos outros. O que basicamente caracteriza o comportamento agressivo diante do conflito é a luta, por isso, o conflito, seja de idéias, de interesses ou de poder, é uma guerra que sempre terá um ganhador e perdedor. A postura agressiva dá ao agressor a sensação de maior poder, e assim, sente-se superior aos outros."
Seja assertivo! Vera Martins
Se queremos ser assertivos começamos a aceitar pensamentos diferentes. Está tudo bem expor pensamentos diferentes, mas ninguém é obrigado a aceita-los. Não vamos brigar ou virar a cara para quem discorda de nós. Muito menos hostilizar quem pensa diferente.
O assertivo importa-se com os sentimentos alheios. Por isso expõe seus sentimentos e permite que o outro também exponha. O sentimento é bastante complexo, porque depende de como a pessoa percebe o mundo. E respeitamos uma maneira diferente de ver o mundo que leva a pessoa a sentir diferente de nós.
O assertivo leva em contato os desejos do outro, bem como seus próprios desejos. O desafio é saber conciliar o que ambas partes querem, numa relação em que ambos saem ganhando.
O assertivo considera o direito do outro. Ele não precisa impor seus desejos hostilizando o outro, mesmo que de forma dissimulada. Então ele se pergunta quais os direitos do outro e respeita esses direitos.
O assertivo não precisa vencer a qualquer custo. Pelo contrário, ele quer que o outro vença também. Um mundo de vencedores seria uma beleza, pois não precisaríamos competir, cada um vence em uma área, em um quesito. E não haveria inveja, já que a pessoa está consciente que não vence em tudo e nem faz questão que assim seja.
O assertivo é tolerante. Todos nós somos seres humanos imperfeitos e todos já cometeram erros. O intolerante já cometeu erros, embora esconda como um sepulcro caiado. Jesus criticou bastante a condenação alheia. Ele pede para cada um consultar sua consciência. A passagem da mulher adúltera, em que os fariseus tentam armar uma cilada para Jesus, ilustra bem a intolerância e a necessidade de auto exame: "Quem nunca pecou que atire a primeira pedra". Essa frase de Jesus é impraticável ao intolerante, pois ele quer atirar pedras. Só que não se analisa a si mesmo.
O assertivo não precisa da sensação de poder sobre os outros. Ele tem auto estima suficiente para saber que não é o poder sobre os outros que o fará se sentir melhor consigo mesmo. Pelo contrário, as pessoas que buscam dominar os outros são insaciáveis, sempre vão querer um pouco mais de poder. E se tiver apenas um que eles não dominam, um que discorde deles, então esse tem que ser eliminado.
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Como é o comportamento agressivo?
"Sentimento básico do comportamento agressivo: Minhas verdades são óbvias e únicas e, se eu abrir mão delas, perco o controle da situação.
Esse paradigma condiciona o comportamento agressivo a enxergar seus interlocutores sob dois focos: 1. Pessoas fracas fazem escolhas ruins e são incompetentes. Alguém tem que escolher e decidir por elas. 2. Pessoas que contrariam minhas verdades são inimigos, portanto é preciso neutralizar suas forças.
O que é agressão: Considera-se agressão todo ato percebido pelo receptor como invasivo ao seu 'território' ou espaço vital físico ou psicológico. Uma invasão vai desde uma fala monopolizadora, passando pela rigidez no ouvir, pela frieza no tratamento interpessoal, um elogio gratuito percebido como sedução, uma promessa não cumprida, o uso de seus pertences pessoais sem autorização, até chegar a uma agressão física, de fato.
Eis alguns exemplos de invasão do território físico: sem autorização alguém usa minhas coisas, senta na cadeira, usa o telefone e abre a gaveta. Em casa, alguém da família usa seu carro emprestado sem sua autorização, pega seus objetos pessoais...
Exemplos de invasão do território psicológico: alguém toma a frente e faz algo que é de nossa responsabilidade, uma observação sobre o nosso trabalho com o sentido de crítica depreciativa (no nosso ponto de vista, claro) etc."
Seja assertivo! Vera Martins
O comportamento agressivo é muito mais do que violência física. Muitos não percebem que estão sendo agredidos porque fomos educados para perceber muitas agressões como normais. Aquele que não abre mão de suas verdades e as impõe está sendo agressivo. É diferente de quem apenas expõe, não ocorrendo nenhuma consequência ruim caso a pessoa não concorde com as idéias.
O agressivo se vê no direito de fazer escolhas pelo agredido. O agressor quer neutralizar ou eliminar aquele que não concorda com suas verdades, caso o agredido não faça como ele quer, contrariando suas expectativas.
E entra nessa classificação o passivo-agressivo. A diferença é que o passivo-agressivo pensa da mesma forma, mas usa outros, pela manipulação, para neutralizar ou eliminar o discordante. Ele não colocará suas próprias mãos, o outro fará o trabalho sujo por ele, muitas vezes sem consciência disso, foi manipulado.
O passivo-agressivo pode usar dos medos ou da necessidade de manter a imagem do outro. Geralmente, fará comentários maldosos que induzirá o outro contra quem ele quer neutralizar ou eliminar. Portanto, o passivo-agressivo coloca um contra o outro.
É o exemplo que já dei aqui no Blog do Hiago, personagem de Shakespeare em Otelo. Hiago era um passivo-agressivo, não tentou diretamente contra Otelo, antes colocou Otelo contra Desdemona, sua esposa. Ele fez um comentário maldoso, invasão do território psicológico, que induziu Otelo a desconfiar que Desdemona o traia. Assim, causou uma tragédia.
Um comentário pode ser tão agressivo? Claro que sim, é uma invasão ao território psicológico. E o maior inimigo do próprio homem são seus próprios pensamentos e medos. São os monstros que criam em suas próprias cabeças.
Talvez a invasão psicológica seja um dos maiores males da atualidade. Agora, a agressão é mais sutil. Não é a toa que vivemos a era das doenças psicológicas. Infelizmente o manipulador sabe disso e o manipulado nem desconfia dessas técnicas, apenas cai.
Esse paradigma condiciona o comportamento agressivo a enxergar seus interlocutores sob dois focos: 1. Pessoas fracas fazem escolhas ruins e são incompetentes. Alguém tem que escolher e decidir por elas. 2. Pessoas que contrariam minhas verdades são inimigos, portanto é preciso neutralizar suas forças.
O que é agressão: Considera-se agressão todo ato percebido pelo receptor como invasivo ao seu 'território' ou espaço vital físico ou psicológico. Uma invasão vai desde uma fala monopolizadora, passando pela rigidez no ouvir, pela frieza no tratamento interpessoal, um elogio gratuito percebido como sedução, uma promessa não cumprida, o uso de seus pertences pessoais sem autorização, até chegar a uma agressão física, de fato.
Eis alguns exemplos de invasão do território físico: sem autorização alguém usa minhas coisas, senta na cadeira, usa o telefone e abre a gaveta. Em casa, alguém da família usa seu carro emprestado sem sua autorização, pega seus objetos pessoais...
Exemplos de invasão do território psicológico: alguém toma a frente e faz algo que é de nossa responsabilidade, uma observação sobre o nosso trabalho com o sentido de crítica depreciativa (no nosso ponto de vista, claro) etc."
Seja assertivo! Vera Martins
O comportamento agressivo é muito mais do que violência física. Muitos não percebem que estão sendo agredidos porque fomos educados para perceber muitas agressões como normais. Aquele que não abre mão de suas verdades e as impõe está sendo agressivo. É diferente de quem apenas expõe, não ocorrendo nenhuma consequência ruim caso a pessoa não concorde com as idéias.
O agressivo se vê no direito de fazer escolhas pelo agredido. O agressor quer neutralizar ou eliminar aquele que não concorda com suas verdades, caso o agredido não faça como ele quer, contrariando suas expectativas.
E entra nessa classificação o passivo-agressivo. A diferença é que o passivo-agressivo pensa da mesma forma, mas usa outros, pela manipulação, para neutralizar ou eliminar o discordante. Ele não colocará suas próprias mãos, o outro fará o trabalho sujo por ele, muitas vezes sem consciência disso, foi manipulado.
O passivo-agressivo pode usar dos medos ou da necessidade de manter a imagem do outro. Geralmente, fará comentários maldosos que induzirá o outro contra quem ele quer neutralizar ou eliminar. Portanto, o passivo-agressivo coloca um contra o outro.
É o exemplo que já dei aqui no Blog do Hiago, personagem de Shakespeare em Otelo. Hiago era um passivo-agressivo, não tentou diretamente contra Otelo, antes colocou Otelo contra Desdemona, sua esposa. Ele fez um comentário maldoso, invasão do território psicológico, que induziu Otelo a desconfiar que Desdemona o traia. Assim, causou uma tragédia.
Um comentário pode ser tão agressivo? Claro que sim, é uma invasão ao território psicológico. E o maior inimigo do próprio homem são seus próprios pensamentos e medos. São os monstros que criam em suas próprias cabeças.
Talvez a invasão psicológica seja um dos maiores males da atualidade. Agora, a agressão é mais sutil. Não é a toa que vivemos a era das doenças psicológicas. Infelizmente o manipulador sabe disso e o manipulado nem desconfia dessas técnicas, apenas cai.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Quais suas defesas diante do perigo?
"As defesas aparecem quando uma pessoa pressente um perigo ou uma ameaça à imagem que quer preservar diante de si mesma e também dos outros. O medo de ferir sua 'imagem' leva uma pessoa a se defender utilizando duas armas: a agressão ou a submissão, dependendo da situação... Existem pessoas que não fazem suas próprias escolhas para não criar atritos, preferindo a submissão, para obter aprovação e aceitação. Outras fazem suas escolhas e não permitem ao outro fazer as suas. Para estas, o conflito é um mal que deve ser debelado, usando a lei do mais forte." Seja assertivo! Vera Martins
Na maioria das vezes o perigo é imaginário ou tem uma dimensão menor. Precisamos realmente lidar com nossos medos. E a pessoa age de maneira inadequada para se defender.
A pessoa age para se defender. No momento que nos damos conta da necessidade das pessoas de se defenderem nos tornamos mais compreensivos. Nossa impressão é que o outro age para nos atacar. E ficamos com medo. E agimos com defesas. E o outro também tem seus medos e frustrações e age com defesas. E o conflito se instala.
Da próxima vez que não compreender a atitude do outro, lembre-se que está se defendendo. Pelo menos na maioria dos casos. Claro que há exceções e há pessoas que sentem prazer em causar mal para o outro. Também não podemos ser ingênuos.
Quando aprendemos os mecanismos de defesa, podemos evitar usá-los. Fato é que se o outro não tem ciência e nem evita usar os mecanismos de defesa, nada podemos fazer a respeito. O único comportamento que temos controle é o nosso. Isso se somos éticos e não manipulativos. E é essa defesa que podemos escolher não usar. Não precisamos cair em nenhum dos extremos: passividade e agressividade. Muito menos no passivo-agressivo. Lembrando sempre que o passivo-agressivo ataca de forma dissimulada.
Portanto, diante de um perigo real podemos sempre ser assertivos, sem usar defesas. Eu mesma prefiro sair da situação sempre que possível. Não ataco e não confronto. Posso até explicar meus motivos. Jesus também utilizou várias vezes o recurso de sair do perigo real quando os fariseus armavam ciladas contra ele. Ele se retirava dos locais enquanto a hora dele não tinha chegado. Isso não era uma saída passiva, simplesmente não havia chegado a hora e ele não utilizava a agressão. Quando precisava, falava claramente aos fariseus o que pensava, o que mostra que não era passivo por se retirar.
Outra excelente saída para evitar defesas é não se importar tanto com a imagem. Muitas pessoas são passivas e para manter a imagem se submetem tendo como recompensa a aprovação e a aceitação. Jesus criticou a necessidade de manter a imagem, falando exatamente do comportamento dos fariseus, que davam excessiva importância ao exterior.
Muitas pessoas são agressivas para manter a imagem. Acham que todos precisam seguir suas escolhas e fazer como eles fazem. Não permite ao outro ser ele. Uma lesão ao indivíduo. Então, com a lei do mais forte obriga o outro a seguir suas regras.
Que possamos prestar mais atenção às nossas defesas e a essa necessidade de manter a imagem.
Na maioria das vezes o perigo é imaginário ou tem uma dimensão menor. Precisamos realmente lidar com nossos medos. E a pessoa age de maneira inadequada para se defender.
A pessoa age para se defender. No momento que nos damos conta da necessidade das pessoas de se defenderem nos tornamos mais compreensivos. Nossa impressão é que o outro age para nos atacar. E ficamos com medo. E agimos com defesas. E o outro também tem seus medos e frustrações e age com defesas. E o conflito se instala.
Da próxima vez que não compreender a atitude do outro, lembre-se que está se defendendo. Pelo menos na maioria dos casos. Claro que há exceções e há pessoas que sentem prazer em causar mal para o outro. Também não podemos ser ingênuos.
Quando aprendemos os mecanismos de defesa, podemos evitar usá-los. Fato é que se o outro não tem ciência e nem evita usar os mecanismos de defesa, nada podemos fazer a respeito. O único comportamento que temos controle é o nosso. Isso se somos éticos e não manipulativos. E é essa defesa que podemos escolher não usar. Não precisamos cair em nenhum dos extremos: passividade e agressividade. Muito menos no passivo-agressivo. Lembrando sempre que o passivo-agressivo ataca de forma dissimulada.
Portanto, diante de um perigo real podemos sempre ser assertivos, sem usar defesas. Eu mesma prefiro sair da situação sempre que possível. Não ataco e não confronto. Posso até explicar meus motivos. Jesus também utilizou várias vezes o recurso de sair do perigo real quando os fariseus armavam ciladas contra ele. Ele se retirava dos locais enquanto a hora dele não tinha chegado. Isso não era uma saída passiva, simplesmente não havia chegado a hora e ele não utilizava a agressão. Quando precisava, falava claramente aos fariseus o que pensava, o que mostra que não era passivo por se retirar.
Outra excelente saída para evitar defesas é não se importar tanto com a imagem. Muitas pessoas são passivas e para manter a imagem se submetem tendo como recompensa a aprovação e a aceitação. Jesus criticou a necessidade de manter a imagem, falando exatamente do comportamento dos fariseus, que davam excessiva importância ao exterior.
Muitas pessoas são agressivas para manter a imagem. Acham que todos precisam seguir suas escolhas e fazer como eles fazem. Não permite ao outro ser ele. Uma lesão ao indivíduo. Então, com a lei do mais forte obriga o outro a seguir suas regras.
Que possamos prestar mais atenção às nossas defesas e a essa necessidade de manter a imagem.
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Você foi educado para ser submisso?
"Temos que reconhecer que o comportamento assertivo não foi incentivado por inúmeras gerações, nem pela família, nem pela religião e muito menos pela escola. Pelo contrário, em nome da disciplina e pelo respeito aos mais velhos, a educação quase sempre premiou a submissão
Analise as mensagens e verifique quais delas influenciam suas ações atuais:
Não discuta comigo.
Você não sabe o que está dizendo.
Não interrompa os mais velhos.
Seja educado com fulana, diga que está linda, mesmo que esteja horrível.
Cale a boca e escute.
Não atrapalhe, estou ocupada.
Bata antes de apanhar.
Não deixe ninguém pegar seus brinquedos.
Não deixe ninguém passar a perna em você.
Homem não chora.
Quais mensagens afetam seu comportamento até o momento? De que forma elas agem em você? Existem outras mensagens que afetam você? Quais?"
Seja assertivo! Vera Martins
Na maioria dos casos, aprendemos a ser submissos. O problema é que isso afeta o adulto mais tarde, porque nos casos de abuso ele está tão condicionado (psicoadaptado) que acha normal ser destratado, principalmente no caso em que a pessoa que está a frente tem mais poder do que ela, por algum motivo como força, cargo, arma, influência, conhecimento.
É possível que pais dêem abertura para os filhos entenderem as correções ao invés de aguentá-las de forma submissa sem entender. As correções são muito necessárias, sou 100% a favor, e infelizes os adultos que foram mimados e protegidos demais. E também infeliz quem é obrigado a conviver com esses adultos depois, provavelmente serão os autoritários e agressivos.
É possível que religiões dêem abertura para seus membros questionarem os costumes. Aliás, Jesus foi o grande exemplo de questionamento. Ele veio para reformar a maneira como os fariseus conduziam. Se Jesus fosse submisso, teria obedecido os fariseus e jamais criticado a religiosidade da época. Se fosse agressivo, teria exterminado os fariseus e começado tudo de novo com seus discípulos. Como foi assertivo, criticou os fariseus, deixando-os livres para decidir, e também inaugurou uma nova igreja sob novos fundamentos, com discípulos também livres para decidir.
É possível que professores dêem abertura para seus alunos, compreendendo-os e ensinando modelos maduros e de respeito ao outro.
Infelizmente predominou a submissão entre as massas. Também é interesse dos mais fortes que o povo seja submisso. É interesse que continuemos com o pensamento influenciado por mensagens que afetam nosso comportamento como adultos. Essas mensagens podem agir fazendo com que as pessoas não lutem pelos seus direitos, que não reclamem quando são lesadas, que sejam assediadas, que sejam manipuladas pelo mais forte ou mais esperto, que aceitem sua condição de não merecimento, que aceitem que não têm direitos, que aceitem maus tratos, que aceitem condições sub humanas sem reclamar. Enfim, até os mais fortes que são bons sujeitos e não agressivos inconscientemente estão aceitando que outros seres humanos sejam tratados sem dignidade. Estamos psicoadaptados, achamos normal que alguns estejam em condições degradantes.
Que possamos descobrir que mensagens nos afetam e como podemos nos livrar desse tipo de pensamento que não nos eleva como seres humanos ou não possibilita que outros seres humanos tenham sua dignidade respeitada. Que aqueles fracos possam aprender a sair da submissão e reajam de forma assertiva.
Analise as mensagens e verifique quais delas influenciam suas ações atuais:
Não discuta comigo.
Você não sabe o que está dizendo.
Não interrompa os mais velhos.
Seja educado com fulana, diga que está linda, mesmo que esteja horrível.
Cale a boca e escute.
Não atrapalhe, estou ocupada.
Bata antes de apanhar.
Não deixe ninguém pegar seus brinquedos.
Não deixe ninguém passar a perna em você.
Homem não chora.
Quais mensagens afetam seu comportamento até o momento? De que forma elas agem em você? Existem outras mensagens que afetam você? Quais?"
Seja assertivo! Vera Martins
Na maioria dos casos, aprendemos a ser submissos. O problema é que isso afeta o adulto mais tarde, porque nos casos de abuso ele está tão condicionado (psicoadaptado) que acha normal ser destratado, principalmente no caso em que a pessoa que está a frente tem mais poder do que ela, por algum motivo como força, cargo, arma, influência, conhecimento.
É possível que pais dêem abertura para os filhos entenderem as correções ao invés de aguentá-las de forma submissa sem entender. As correções são muito necessárias, sou 100% a favor, e infelizes os adultos que foram mimados e protegidos demais. E também infeliz quem é obrigado a conviver com esses adultos depois, provavelmente serão os autoritários e agressivos.
É possível que religiões dêem abertura para seus membros questionarem os costumes. Aliás, Jesus foi o grande exemplo de questionamento. Ele veio para reformar a maneira como os fariseus conduziam. Se Jesus fosse submisso, teria obedecido os fariseus e jamais criticado a religiosidade da época. Se fosse agressivo, teria exterminado os fariseus e começado tudo de novo com seus discípulos. Como foi assertivo, criticou os fariseus, deixando-os livres para decidir, e também inaugurou uma nova igreja sob novos fundamentos, com discípulos também livres para decidir.
É possível que professores dêem abertura para seus alunos, compreendendo-os e ensinando modelos maduros e de respeito ao outro.
Infelizmente predominou a submissão entre as massas. Também é interesse dos mais fortes que o povo seja submisso. É interesse que continuemos com o pensamento influenciado por mensagens que afetam nosso comportamento como adultos. Essas mensagens podem agir fazendo com que as pessoas não lutem pelos seus direitos, que não reclamem quando são lesadas, que sejam assediadas, que sejam manipuladas pelo mais forte ou mais esperto, que aceitem sua condição de não merecimento, que aceitem que não têm direitos, que aceitem maus tratos, que aceitem condições sub humanas sem reclamar. Enfim, até os mais fortes que são bons sujeitos e não agressivos inconscientemente estão aceitando que outros seres humanos sejam tratados sem dignidade. Estamos psicoadaptados, achamos normal que alguns estejam em condições degradantes.
Que possamos descobrir que mensagens nos afetam e como podemos nos livrar desse tipo de pensamento que não nos eleva como seres humanos ou não possibilita que outros seres humanos tenham sua dignidade respeitada. Que aqueles fracos possam aprender a sair da submissão e reajam de forma assertiva.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Você faz o que quer?
"Deixe de fazer o que você não quer fazer e faça aquilo que você quer fazer, mas mude por convicção e valor, não para ser aceito pelos outros. Liberte-se desse medo que está dentro de você, que torna seu mundo interior pequeno e o impede de ser direto e honesto. Não seja autoritário por medo de que o outro imponha suas próprias ideias. Acredite na beleza do ser humano que habita em você... Desde criança, fomos direcionados a lidar com os conflitos de duas formas: com passividade e com agressividade, dependendo da situação, da pessoa que está a minha frente, ou seja, do grau de risco que corro entre perder e ganhar." Seja assertivo! Vera Martins
Um mundo em que fazemos o que queremos seria perfeito. Mas não podemos interpretar mal o texto. Existem limitações ao fazer o que queremos. Dentro das limitações, somos muito mais felizes quando fazemos o que queremos.
E o que queremos fazer? Aquilo que gostamos, aquilo que nos traz vantagens? Pensar nessas questões pode nos ajudar a fazer escolhas. Então temos que saber nossas convicções e valores.
Aquele que acredita na Bíblia e em Deus quer seguir as Escrituras. E na maioria das vezes o que está escrito ali não segue nossas paixões naturais. Então muitas vezes escolhemos fazer aquilo que contraria nossa natureza. Queremos fazer algo que exige um pouco mais de nós. Queremos fazer algo que exige concentração. Queremos fazer algo que não nos traz vantagens na terra.
Aquele que tem um valor muito alto para a vida profissional quer fazer o que deve ser feito. Ele escolhe seguir as regras da empresa. Escolhe cumprir horários. Escolhe por eficiência e eficácia. Escolhe por fazer cursos de aperfeiçoamento. Escolhe ler, estudar. Escolhe contribuir com o seu melhor.
Aquele que tem valor alto para família escolhe ser fiel à esposa e aos filhos. Escolhe equilibrar entre família, trabalho e lazer. Escolhe dedicar tempo aos seus. Ele quer isso. O livre arbítrio é tambem escolher fazer sacrifícios e não seguir a natureza humana.
Os valores e convicções claros ajudam as pessoas a fazer escolhas racionais pois somos seres inteligentes que não seguem a natureza como os animais. Nós pensamos e avaliamos o nosso querer, deixando de fazer outras coisas que nos afastam do que queremos. E isso não para agradar os outros, mas porque acreditamos no que fazemos.
Ser honesto é ter claro esse querer. E lutar pelo que se quer sem ser autoritário nem impondo suas escolhas aos outros.
Como sair desse ciclo que aprendemos desde crianças para não sermos nem autoritários nem passivos ao fazer nossas escolhas? Como não ficar atrelado a perdas e ganhos? Como não deixar que perdas e ganhos nos separem de nossos valores e convicções? Como fazer o que quer de maneira respeitosa com as demais pessoas, sem lhes tirar os direitos?
Há uma solução. E somos inteligentes o suficiente para encontrá-la.
Um mundo em que fazemos o que queremos seria perfeito. Mas não podemos interpretar mal o texto. Existem limitações ao fazer o que queremos. Dentro das limitações, somos muito mais felizes quando fazemos o que queremos.
E o que queremos fazer? Aquilo que gostamos, aquilo que nos traz vantagens? Pensar nessas questões pode nos ajudar a fazer escolhas. Então temos que saber nossas convicções e valores.
Aquele que acredita na Bíblia e em Deus quer seguir as Escrituras. E na maioria das vezes o que está escrito ali não segue nossas paixões naturais. Então muitas vezes escolhemos fazer aquilo que contraria nossa natureza. Queremos fazer algo que exige um pouco mais de nós. Queremos fazer algo que exige concentração. Queremos fazer algo que não nos traz vantagens na terra.
Aquele que tem um valor muito alto para a vida profissional quer fazer o que deve ser feito. Ele escolhe seguir as regras da empresa. Escolhe cumprir horários. Escolhe por eficiência e eficácia. Escolhe por fazer cursos de aperfeiçoamento. Escolhe ler, estudar. Escolhe contribuir com o seu melhor.
Aquele que tem valor alto para família escolhe ser fiel à esposa e aos filhos. Escolhe equilibrar entre família, trabalho e lazer. Escolhe dedicar tempo aos seus. Ele quer isso. O livre arbítrio é tambem escolher fazer sacrifícios e não seguir a natureza humana.
Os valores e convicções claros ajudam as pessoas a fazer escolhas racionais pois somos seres inteligentes que não seguem a natureza como os animais. Nós pensamos e avaliamos o nosso querer, deixando de fazer outras coisas que nos afastam do que queremos. E isso não para agradar os outros, mas porque acreditamos no que fazemos.
Ser honesto é ter claro esse querer. E lutar pelo que se quer sem ser autoritário nem impondo suas escolhas aos outros.
Como sair desse ciclo que aprendemos desde crianças para não sermos nem autoritários nem passivos ao fazer nossas escolhas? Como não ficar atrelado a perdas e ganhos? Como não deixar que perdas e ganhos nos separem de nossos valores e convicções? Como fazer o que quer de maneira respeitosa com as demais pessoas, sem lhes tirar os direitos?
Há uma solução. E somos inteligentes o suficiente para encontrá-la.
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Você foca os custos ou os benefícios?
"A insegurança cria um dilema entre o querer agir e o medo das consequências. Ela leva a pessoa a focar somente os custos, ampliando-os até o ponto de neutralizar os benefícios de suas escolhas; também é um sentimento imobilizador que, além de tornar a pessoa infeliz, impede a realização de seus objetivos pessoais e profissionais. Essa imobilidade psicológica acarreta a ansiedade, aquele aperto no peito que nos causa a autopiedade. Nesse momento, tornamo-nos vítimas de nossas próprias armadilhas." Seja assertivo! Vera Martins
Se você foca os custos em suas decisões então é inseguro. Se foca os benefícios é seguro. Os assertivos são seguros. Para sermos assertivos precisamos saber lidar com o medo. O medo na maioria das vezes é psicológico, tememos coisas que na maioria das vezes não ocorrerão. É simples fazer essa verificação: Quantas vezes tivemos medo de algo que não ocorreu? Com certeza foram várias, então pelo nosso próprio passado podemos constatar que sofremos à toa.
Com medo deixamos de agir, ficamos parados e infelizes porque deixamos de concretizar nossos objetivos. Depois, começamos a ficar ansiosos, depois ficamos com dó de nós mesmos, nos achamos vítimas. Eu sei que acontece com qualquer ser humano e somos vulneráveis. Muitas vezes sabemos os conceitos e na hora de colocar em prática percebemos que falhamos.
Precisamos sair desse ciclo. Fazer uma escolha diferente e perceber que esse tipo de comportamento de vítima não nos ajuda. Precisamos acreditar em nossa força. Precisamos nos responsabilizar pelos nossos resultados e fazer escolhas que mudem nossa situação.
É difícil mudar, algo dói dentro de nós. O mesmo acontece com a borboleta que antes era um simples lagarto. O mesmo acontece com o refino do ouro, com o vaso na mão do oleiro, com o diamante em estado bruto. Mas depois desse processo olhamos para trás e sabemos que era necessário. Quantas vezes passamos por momentos difíceis e atualmente agradecemos por esses processos? Ou se ainda não conseguimos enxergar como eles nos ajudaram, podemos sempre escolher encontrar em nosso passado os momentos em que de lagartos viramos borboletas. De pedra bruta, viramos diamante. Foi um processo, só isso.
Para sermos assertivos precisamos começar a focar os benefícios de nossas ações. Na maioria das vezes a escolha nos levará a certos processos. Podemos escolher enxergar os custos (o processo) ou os benefícios. Agiremos apesar dos custos se focarmos nos benefícios. Ficaremos paralisados e passivos se enxergarmos os custos.
Então a questão final talvez seja: Assumo os custos para colher os benefícios? Ou fico passivo e não colho benefícios? Muitas vezes a passividade já traz custos, como bem lembrou a autora. A passividade pode trazer ansiedade e autopiedade, além de nos dar a percepção que somos vítimas ao invés de autores de nossa vida.
A escolha é sempre nossa.
Se você foca os custos em suas decisões então é inseguro. Se foca os benefícios é seguro. Os assertivos são seguros. Para sermos assertivos precisamos saber lidar com o medo. O medo na maioria das vezes é psicológico, tememos coisas que na maioria das vezes não ocorrerão. É simples fazer essa verificação: Quantas vezes tivemos medo de algo que não ocorreu? Com certeza foram várias, então pelo nosso próprio passado podemos constatar que sofremos à toa.
Com medo deixamos de agir, ficamos parados e infelizes porque deixamos de concretizar nossos objetivos. Depois, começamos a ficar ansiosos, depois ficamos com dó de nós mesmos, nos achamos vítimas. Eu sei que acontece com qualquer ser humano e somos vulneráveis. Muitas vezes sabemos os conceitos e na hora de colocar em prática percebemos que falhamos.
Precisamos sair desse ciclo. Fazer uma escolha diferente e perceber que esse tipo de comportamento de vítima não nos ajuda. Precisamos acreditar em nossa força. Precisamos nos responsabilizar pelos nossos resultados e fazer escolhas que mudem nossa situação.
É difícil mudar, algo dói dentro de nós. O mesmo acontece com a borboleta que antes era um simples lagarto. O mesmo acontece com o refino do ouro, com o vaso na mão do oleiro, com o diamante em estado bruto. Mas depois desse processo olhamos para trás e sabemos que era necessário. Quantas vezes passamos por momentos difíceis e atualmente agradecemos por esses processos? Ou se ainda não conseguimos enxergar como eles nos ajudaram, podemos sempre escolher encontrar em nosso passado os momentos em que de lagartos viramos borboletas. De pedra bruta, viramos diamante. Foi um processo, só isso.
Para sermos assertivos precisamos começar a focar os benefícios de nossas ações. Na maioria das vezes a escolha nos levará a certos processos. Podemos escolher enxergar os custos (o processo) ou os benefícios. Agiremos apesar dos custos se focarmos nos benefícios. Ficaremos paralisados e passivos se enxergarmos os custos.
Então a questão final talvez seja: Assumo os custos para colher os benefícios? Ou fico passivo e não colho benefícios? Muitas vezes a passividade já traz custos, como bem lembrou a autora. A passividade pode trazer ansiedade e autopiedade, além de nos dar a percepção que somos vítimas ao invés de autores de nossa vida.
A escolha é sempre nossa.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Quais os benefícios da assertividade?
"Desenvolve relações interpessoais maduras, baseadas no auto respeito e no respeito aos outros colegas. Coloca limites às pessoas agressivas. Estimula as pessoas passivas, que se sentem inseguras ao se posicionar. Analisa e resolve o problema, sem a necessidade de buscar culpados. Expressa seus sentimentos e opiniões de concordância e discordância com tranquilidade." Seja assertivo! Vera Martins
Ser assertivo tem muitos benefícios. O mundo seria muito melhor se as pessoas fossem assertivas, pois haveria mais igualdade e respeito. O primeiro benefício está relacionado com respeito, pois existe um equilíbrio. Não haveria agressivos nem passivos, muito menos os passivos-agressivos. Não é bom estar em nenhum desses pólos. É horrível ser passivo-agressivo.
Em um mundo de assertivos não haveria a necessidade de agressão. Não resolvemos problemas partindo para a agressão, briga. Não é preciso mostrar poder com agressão. Geralmente a agressão está ligada à percepção de maior poder. Seja por causa de influência, cargo, força, arma. Há agressão por causa desse desequilíbrio e de pessoas com medo. Assim, o agressor mostra desrespeito ao outro.
Em um mundo de assertivos não haveria passividade. Mesmo aqueles que por algum motivo se sentem menores, têm a percepção que são dignos de serem agredidos passivamente, conseguiriam se manifestar e se tratar com auto respeito. Os passivos que aprendem a ser assertivos passariam a se posicionar, não precisariam ter medo.
Em um mundo de assertivos não haveria bode expiatório, porque as pessoas não estariam focadas em apontar culpados, mas em resolver problemas e aprender a partir dos erros. Não haveria a tensão de esconder o erro.
Em um mundo de assertivos, as pessoas poderiam se exprimir com liberdade. Aceitariam pontos de vista diferentes e não teriam medo de manifestar um ponto de vista diferente. Não haveria tanta briga e polarização, nem raiva e ódio. Haveria a aceitação do diferente. Ninguém pensaria em exterminar o outro só porque pensa diferente. Ninguém assediaria o outro.
Ah, se o mundo fosse de assertivos...
Ser assertivo tem muitos benefícios. O mundo seria muito melhor se as pessoas fossem assertivas, pois haveria mais igualdade e respeito. O primeiro benefício está relacionado com respeito, pois existe um equilíbrio. Não haveria agressivos nem passivos, muito menos os passivos-agressivos. Não é bom estar em nenhum desses pólos. É horrível ser passivo-agressivo.
Em um mundo de assertivos não haveria a necessidade de agressão. Não resolvemos problemas partindo para a agressão, briga. Não é preciso mostrar poder com agressão. Geralmente a agressão está ligada à percepção de maior poder. Seja por causa de influência, cargo, força, arma. Há agressão por causa desse desequilíbrio e de pessoas com medo. Assim, o agressor mostra desrespeito ao outro.
Em um mundo de assertivos não haveria passividade. Mesmo aqueles que por algum motivo se sentem menores, têm a percepção que são dignos de serem agredidos passivamente, conseguiriam se manifestar e se tratar com auto respeito. Os passivos que aprendem a ser assertivos passariam a se posicionar, não precisariam ter medo.
Em um mundo de assertivos não haveria bode expiatório, porque as pessoas não estariam focadas em apontar culpados, mas em resolver problemas e aprender a partir dos erros. Não haveria a tensão de esconder o erro.
Em um mundo de assertivos, as pessoas poderiam se exprimir com liberdade. Aceitariam pontos de vista diferentes e não teriam medo de manifestar um ponto de vista diferente. Não haveria tanta briga e polarização, nem raiva e ódio. Haveria a aceitação do diferente. Ninguém pensaria em exterminar o outro só porque pensa diferente. Ninguém assediaria o outro.
Ah, se o mundo fosse de assertivos...
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Como você se sente diante de uma agressão?
"Não fica chocado e paralisado diante de uma agressão; reage. Sente-se importante, competente e querido. Não se envolve facilmente com os problemas dos outros e nem assume a responsabilidade em ajudá-los na solução; não sente desconforto por isso." Seja assertivo! Vera Martins
Ser assertivo é um treino. Eu fico chocada e paralisada diante de uma agressão. Não sei o que fazer na hora. Não reajo. Então isso significa que tenho muito treino pela frente. Dependendo da situação, achando que vale meu esforço, eu posteriormente penso numa resposta e numa reação. Sou persistente, portanto não farei nada na hora, mas se achar que o esforço é válido, tentarei de tudo. Persistirei até o último recurso disponível.
O importante é não deixar uma agressão passar, pois dependendo da pessoa, serão mais agressões que virão pela frente. A reação também deve ser educada e assertiva, temos que evitar ser agressivos, não precisamos ser iguais aos que nos agridem. Também a reação não pode ser passiva-agressiva, o pior elemento é o passivo-agressivo, ele chega a ser pior do que o agressivo já que o agressivo é direto e transparente e o passivo-agressivo é dissimulado.
E por que temos que reagir? É uma questão de manutenção de auto estima. Temos que nos sentir importantes, competentes e queridos. Muitos vão querer tirar nossa auto estima. Muitos vão querer nos fazer acreditar que não merecemos. Só que nós temos que saber nosso valor. Pense numa nota de 100 reais. Ela tem valor. Se ela for amassada, continuará a ter valor. Se for jogada no chão e pisada, ainda continuará tendo valor. Assim somos nós. Temos valor apesar de situações na vida terem nos "amassado, jogado no chão e pisado". Claro que são valores diferentes. Cada ser humano é único. Deus fez criaturas de valor, nós é que perdemos a auto estima com o tempo. E nós é que matamos nossos próprios talentos, ao invés de descobrir quais são e multiplicá-los. Não podemos acreditar em quem nos diminui.
O assertivo não deve se envolver com os problemas dos outros. Afinal, esses problemas estão sendo contados de acordo com o ponto de vista e os filtros perceptivos dessas pessoas. Cada um tem um aprendizado na vida e Deus coloca cada um na situação que deve estar. Como não podemos saber tudo, não somos oniscientes, melhor nem nos intrometermos. Como o povo de Israel no deserto poderia ter dito que Moisés trouxe problemas para eles, murmurando sem parar, outros também podem ter esse ponto de vista negativo do povo no deserto. Se ouvissemos só o povo no deserto, teríamos um outro ponto de vista. Quando eles fizeram o bezerro de ouro e pagaram por isso, era um problema que eles tinham que lidar para aprenderem o suficiente para passar para a terra que mana leite e mel.
Além disso, o passivo-agressivo tem essa característica de murmurar para que outros resolvam os seus problemas. Como não tem coragem de resolver, ele se faz de vítima para que a pessoa que eles querem agredir seja agredida. Ele não agride diretamente, usa outras pessoas para isso, com manipulação. Portanto, devemos tomar muito cuidado com as "vítimas", com aquelas pessoas que inspiram dó devido aos seus muitos "problemas". E do passivo-agressivo que é bom manipulador temos que tomar distância. Ele é o pior elemento.
O assertivo não é enganado, por isso deve se abster de assumir responsabilidade de ajudar alguém na solução de um problema. Sem querer, podemos agredir alguém que não nos fez nada de mal por pena de um passivo-agressivo que se fez de vítima.
Ser assertivo é um treino. Eu fico chocada e paralisada diante de uma agressão. Não sei o que fazer na hora. Não reajo. Então isso significa que tenho muito treino pela frente. Dependendo da situação, achando que vale meu esforço, eu posteriormente penso numa resposta e numa reação. Sou persistente, portanto não farei nada na hora, mas se achar que o esforço é válido, tentarei de tudo. Persistirei até o último recurso disponível.
O importante é não deixar uma agressão passar, pois dependendo da pessoa, serão mais agressões que virão pela frente. A reação também deve ser educada e assertiva, temos que evitar ser agressivos, não precisamos ser iguais aos que nos agridem. Também a reação não pode ser passiva-agressiva, o pior elemento é o passivo-agressivo, ele chega a ser pior do que o agressivo já que o agressivo é direto e transparente e o passivo-agressivo é dissimulado.
E por que temos que reagir? É uma questão de manutenção de auto estima. Temos que nos sentir importantes, competentes e queridos. Muitos vão querer tirar nossa auto estima. Muitos vão querer nos fazer acreditar que não merecemos. Só que nós temos que saber nosso valor. Pense numa nota de 100 reais. Ela tem valor. Se ela for amassada, continuará a ter valor. Se for jogada no chão e pisada, ainda continuará tendo valor. Assim somos nós. Temos valor apesar de situações na vida terem nos "amassado, jogado no chão e pisado". Claro que são valores diferentes. Cada ser humano é único. Deus fez criaturas de valor, nós é que perdemos a auto estima com o tempo. E nós é que matamos nossos próprios talentos, ao invés de descobrir quais são e multiplicá-los. Não podemos acreditar em quem nos diminui.
O assertivo não deve se envolver com os problemas dos outros. Afinal, esses problemas estão sendo contados de acordo com o ponto de vista e os filtros perceptivos dessas pessoas. Cada um tem um aprendizado na vida e Deus coloca cada um na situação que deve estar. Como não podemos saber tudo, não somos oniscientes, melhor nem nos intrometermos. Como o povo de Israel no deserto poderia ter dito que Moisés trouxe problemas para eles, murmurando sem parar, outros também podem ter esse ponto de vista negativo do povo no deserto. Se ouvissemos só o povo no deserto, teríamos um outro ponto de vista. Quando eles fizeram o bezerro de ouro e pagaram por isso, era um problema que eles tinham que lidar para aprenderem o suficiente para passar para a terra que mana leite e mel.
Além disso, o passivo-agressivo tem essa característica de murmurar para que outros resolvam os seus problemas. Como não tem coragem de resolver, ele se faz de vítima para que a pessoa que eles querem agredir seja agredida. Ele não agride diretamente, usa outras pessoas para isso, com manipulação. Portanto, devemos tomar muito cuidado com as "vítimas", com aquelas pessoas que inspiram dó devido aos seus muitos "problemas". E do passivo-agressivo que é bom manipulador temos que tomar distância. Ele é o pior elemento.
O assertivo não é enganado, por isso deve se abster de assumir responsabilidade de ajudar alguém na solução de um problema. Sem querer, podemos agredir alguém que não nos fez nada de mal por pena de um passivo-agressivo que se fez de vítima.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Você se irrita se discordam de você?
"Não tem 'certezas' nem se irrita se discordam dele. Expressa sentimentos franca e honestamente, sem constrangimento. Pede feedback para saber se o outro concorda ou discorda de seu ponto de vista. Não tem medo de parecer ridículo ao fazer perguntas que esclarecem dúvidas. As pessoas não tiram vantagem dele." Seja assertivo! Vera Martins
Os agressivos ou passivo-agressivos geralmente têm'certezas' e tudo o mais deve se adequar ao que eles acreditam ser a verdade. O assertivo tem outro diferencial. Ele não têm certezas. Todos achamos muitas coisas, mas apenas suspeitamos. Só pode dar certeza se for feita uma análise muito bem feita, muitas pesquisas, estudos por especialistas. Enquanto não tiver todos os dados, o assertivo não sai querendo impor suas verdades. Ele mostra incerteza.
Muitas pessoas vão discordar do assertivo, mas ele não se irrita. Ele entende que a discordância traz crescimento. E que não é preciso manipular as pessoas, que bom que elas tenham suas próprias idéias. Certas ou erradas, convenientes ou inconvenientes, são opiniões que devem ser respeitadas. Todos acreditam em algo, mas é impossível que as pessoas pensem exatamente igual em todos os aspectos.
Os assertivos não se constrangem ao expressar seus sentimentos. E é muito saudável dizer como se sente. O outro não tem culpa e nem responsabilidade pelos nossos sentimentos, mas expressá-los pode ajudar a outra parte entender. Muitas vezes as pessoas não têm como saber o que suas atitudes provocam no outro. Ninguém tem a obrigação de adivinhar. Mas não há problema algum em dizer como se sente cada vez que alguém age de certa forma. As pessoas podem até se surpreender, pois não tinham a intenção de ferir os sentimentos do outro.
Quando expressamos nossos sentimentos estamos dando feedback. E vale muito pedir feedback do outro. Crescemos muito nessas interações. E ninguém precisa ser o 100% vencedor. O importante é chegar num acordo em que todos tenham suas necessidades satisfeitas. O assertivo não tenta suprir somente suas necessidades, pois não é egoísta e consegue ver o mundo do outro. E quando não consegue, pergunta. Tem esse interesse em saber como o outro pensa e sente. As perguntas não são ridículas, elas simplesmente esclarecem. E o mais surpreendente é que um mesmo conceito pode ter significado diferente para diferentes pessoas. Nenhuma pergunta é ridícula, as perguntas fazem com que tenhamos uma mesma sintonia, uma mente funcionando em parceria com o outro.
O assertivo não deixa os outros tirarem vantagem dele. Quando ele quer, gentilmente concede essa vantagem. Mas não é enganado, manipulado, usado. Os passivos geralmente deixam isso acontecer. Mas não é saudável deixar que tirem vantagem. Uma hora a pessoa ficará estressada, depressiva, ou terá alguma doença da alma, se deixar que tirem vantagem. A relação saudável é respeitosa. E manipular o outro para tirar vantagem não é saudável nem ético. Existe algo de doentio naquele que manipula para impor seus desejos.
Os agressivos ou passivo-agressivos geralmente têm'certezas' e tudo o mais deve se adequar ao que eles acreditam ser a verdade. O assertivo tem outro diferencial. Ele não têm certezas. Todos achamos muitas coisas, mas apenas suspeitamos. Só pode dar certeza se for feita uma análise muito bem feita, muitas pesquisas, estudos por especialistas. Enquanto não tiver todos os dados, o assertivo não sai querendo impor suas verdades. Ele mostra incerteza.
Muitas pessoas vão discordar do assertivo, mas ele não se irrita. Ele entende que a discordância traz crescimento. E que não é preciso manipular as pessoas, que bom que elas tenham suas próprias idéias. Certas ou erradas, convenientes ou inconvenientes, são opiniões que devem ser respeitadas. Todos acreditam em algo, mas é impossível que as pessoas pensem exatamente igual em todos os aspectos.
Os assertivos não se constrangem ao expressar seus sentimentos. E é muito saudável dizer como se sente. O outro não tem culpa e nem responsabilidade pelos nossos sentimentos, mas expressá-los pode ajudar a outra parte entender. Muitas vezes as pessoas não têm como saber o que suas atitudes provocam no outro. Ninguém tem a obrigação de adivinhar. Mas não há problema algum em dizer como se sente cada vez que alguém age de certa forma. As pessoas podem até se surpreender, pois não tinham a intenção de ferir os sentimentos do outro.
Quando expressamos nossos sentimentos estamos dando feedback. E vale muito pedir feedback do outro. Crescemos muito nessas interações. E ninguém precisa ser o 100% vencedor. O importante é chegar num acordo em que todos tenham suas necessidades satisfeitas. O assertivo não tenta suprir somente suas necessidades, pois não é egoísta e consegue ver o mundo do outro. E quando não consegue, pergunta. Tem esse interesse em saber como o outro pensa e sente. As perguntas não são ridículas, elas simplesmente esclarecem. E o mais surpreendente é que um mesmo conceito pode ter significado diferente para diferentes pessoas. Nenhuma pergunta é ridícula, as perguntas fazem com que tenhamos uma mesma sintonia, uma mente funcionando em parceria com o outro.
O assertivo não deixa os outros tirarem vantagem dele. Quando ele quer, gentilmente concede essa vantagem. Mas não é enganado, manipulado, usado. Os passivos geralmente deixam isso acontecer. Mas não é saudável deixar que tirem vantagem. Uma hora a pessoa ficará estressada, depressiva, ou terá alguma doença da alma, se deixar que tirem vantagem. A relação saudável é respeitosa. E manipular o outro para tirar vantagem não é saudável nem ético. Existe algo de doentio naquele que manipula para impor seus desejos.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Você resolve satisfatoriamente a maioria dos conflitos?
"Tem habilidade de resolver satisfatoriamente a maioria dos conflitos com outras pessoas. Não tem dificuldade em dizer não às pessoas e ao que as pessoas fazem, e não se sente culpado por isso. É flexível e dá explicação sobre suas decisões. Preocupa-se com os sentimentos dos outros na hora de dizer verdades. Sente-se à vontade ao pedir ajuda aos outros, quando necessário." Seja assertivo! Vera Martins
Ninguém é perfeito e exigir de si mesmo resolver todos os conflitos é impossível, já que depende também da outra parte. E a outra parte está fora do nosso controle. Somos assertivos quando conseguimos resolver a maioria dos conflitos. E conseguimos quando não focamos em culpar os outros, mas sim em resolver. Quem foca em soluções tem a maioria de resultados bons e resolve muito.
Dizer não é outra dificuldade do brasileiro. Somos educados para concordar com tudo. Mas é imprescindível para nossa saúde e qualidade de vida saber dizer não. E aprendemos a fazer isso quando aprendemos a priorizar. Muitas pessoas não vivem suas escolhas, vivem as escolhas alheias por ter dificuldade em dizer não.
Saber dizer "não" não significa ser intransigente nem inflexível. Claro que o assertivo precisa de flexibilidade. Os assertivos podem sempre explicar suas ações, pois não fazem coisas aleatórias. Eles são conscientes e tentam conciliar interesses e necessidades.
Ao dizer "não" podemos ser sensíveis e nos preocupar com os sentimentos alheios. Muitas pessoas não sabem receber um "não" e ficam chateadas. Por isso, a explicação é tão importante. As pessoas precisam entender os motivos. Eu mesma preciso entender tudo. Quando entendo, fica muito fácil ouvir um "não" ou uma crítica.
No entanto, nem sempre podemos controlar os sentimentos alheios. Pode acontecer de alguém se ofender. Nesse caso, não temos controle sobre como a outra pessoa sente, mesmo porque o ser humano está sujeito a variações. O mesmo indivíduo pode reagir diferente ao mesmo estímulo dependendo de como ele está se sentindo. Se ele está de bom humor, algo passa despercebido. Se está de mau humor, o mesmo estímulo pode ser ofensivo. Um exemplo clássico é uma mulher com TPM, ela se ofende muito fácil. Uma grávida também se torna muito mais sensível devido aos hormônios em desequilíbrio.
O assertivo pede ajuda quando necessita. Não podemos ficar constrangidos ou orgulhosos. Sempre vamos precisar de ajuda. Melhor é ajudar do que necessitar, mas algumas coisas são incontroláveis. E receber ajuda não rebaixa ninguém, não nos faz menores. Afinal, não podemos estar ao mesmo tempo em todos os lugares, nem sabemos fazer tudo. Nem podemos resolver tudo.
Até nos nossos conflitos uma ajuda sempre esclarece melhor. Muitas vezes, ligados em nossos problemas, os achamos muito maiores do que são. Temos o péssimo hábito de superdimensionar nossos problemas. Por isso uma boa pergunta na hora do conflito é perguntar se isso será importante assim em 5, 10 anos. A maioria dos problemas parecem grandes, mas esquecemos tudo em 5 anos. Olhamos para trás e ficamos impressionados como gastamos tanta energia por tão pouco. E quando dividimos isso com outra pessoa, podem nos ajudar a dimensionar melhor.
Ninguém é perfeito e exigir de si mesmo resolver todos os conflitos é impossível, já que depende também da outra parte. E a outra parte está fora do nosso controle. Somos assertivos quando conseguimos resolver a maioria dos conflitos. E conseguimos quando não focamos em culpar os outros, mas sim em resolver. Quem foca em soluções tem a maioria de resultados bons e resolve muito.
Dizer não é outra dificuldade do brasileiro. Somos educados para concordar com tudo. Mas é imprescindível para nossa saúde e qualidade de vida saber dizer não. E aprendemos a fazer isso quando aprendemos a priorizar. Muitas pessoas não vivem suas escolhas, vivem as escolhas alheias por ter dificuldade em dizer não.
Saber dizer "não" não significa ser intransigente nem inflexível. Claro que o assertivo precisa de flexibilidade. Os assertivos podem sempre explicar suas ações, pois não fazem coisas aleatórias. Eles são conscientes e tentam conciliar interesses e necessidades.
Ao dizer "não" podemos ser sensíveis e nos preocupar com os sentimentos alheios. Muitas pessoas não sabem receber um "não" e ficam chateadas. Por isso, a explicação é tão importante. As pessoas precisam entender os motivos. Eu mesma preciso entender tudo. Quando entendo, fica muito fácil ouvir um "não" ou uma crítica.
No entanto, nem sempre podemos controlar os sentimentos alheios. Pode acontecer de alguém se ofender. Nesse caso, não temos controle sobre como a outra pessoa sente, mesmo porque o ser humano está sujeito a variações. O mesmo indivíduo pode reagir diferente ao mesmo estímulo dependendo de como ele está se sentindo. Se ele está de bom humor, algo passa despercebido. Se está de mau humor, o mesmo estímulo pode ser ofensivo. Um exemplo clássico é uma mulher com TPM, ela se ofende muito fácil. Uma grávida também se torna muito mais sensível devido aos hormônios em desequilíbrio.
O assertivo pede ajuda quando necessita. Não podemos ficar constrangidos ou orgulhosos. Sempre vamos precisar de ajuda. Melhor é ajudar do que necessitar, mas algumas coisas são incontroláveis. E receber ajuda não rebaixa ninguém, não nos faz menores. Afinal, não podemos estar ao mesmo tempo em todos os lugares, nem sabemos fazer tudo. Nem podemos resolver tudo.
Até nos nossos conflitos uma ajuda sempre esclarece melhor. Muitas vezes, ligados em nossos problemas, os achamos muito maiores do que são. Temos o péssimo hábito de superdimensionar nossos problemas. Por isso uma boa pergunta na hora do conflito é perguntar se isso será importante assim em 5, 10 anos. A maioria dos problemas parecem grandes, mas esquecemos tudo em 5 anos. Olhamos para trás e ficamos impressionados como gastamos tanta energia por tão pouco. E quando dividimos isso com outra pessoa, podem nos ajudar a dimensionar melhor.
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Você se incomoda em admitir erros?
"Não se incomoda em admitir o erro perante os outros. Expressa a discordância da opinião das pessoas, em geral, sem dificuldades. Impõe-se junto a outra pessoa aumentando o tom de voz e olhando nos olhos. Não acha um bode expiatório quando algo sai errado, não faz nada que normalmente não faria apenas para conquistar a simpatia das pessoas." Seja assertivo! Vera Martins
O assertivo não se incomoda em admitir erros. Ao longo do tempo, vamos aprendendo que todo ser humano erra e que esconder o erro não resolve nada. Às vezes até piora. Eu diria que na maioria das vezes. Já observei pessoas que mentiram uma vez para esconder um erro e depois tiveram que fazer coisas horríveis para justificar o erro e a mentira. Depois têm que justificar a segunda mentira ou a segunda má ação. Isso só cresce quando seria simples ter admitido lá no começo, quando era bem pequeno.
Outra forma de olhar o erro é como um passo para o aprendizado. Um passo para modificar certos padrões de comportamento. Nada para se achar menor ou ruim. Tudo como um fator de crescimento. A maneira como enxergamos a nossa realidade pode mudar o nosso mundo.
Quem escolhe esconder o erro com uma mentira pode ter um mundo cheio de complicações, onde mais mentiras e atitudes más são necessárias para esconder o erro.
Há quem ache um bode expiatório para o erro que cometeu. O assertivo não faz isso. Não é preciso culpar o outro. Não é preciso procurar culpados. Podemos focar na solução, independentemente de quem seja o errado.
Quem o enxergou como um passo para o crescimento superou o erro, foi maior do que o erro. Pode ser o mesmo erro, mas dois resultados diferentes, tudo dependendo da reação da pessoa.
A atitude assertiva de expressar discordância pode parecer um enfrentamento para as pessoas mais fechadas às opiniões diferentes. Mas de novo é a abordagem. A discordância aumenta nosso mundo. Quem quer apenas pessoas que concordam não estão dispostas a crescer. O assertivo tem opiniões firmes. Não têm dificuldades em mostrar uma nova abordagem. E também não tem dificuldades em aceitar opiniões diferentes. É uma via de duas mãos. Há quem só vê a si mesmo e suas necessidades.
Impor-se junto ao outro também pode parecer enfrentamento. Mas a imposição educada é natural e necessária. Aumentar o tom de voz não é gritar. É apenas fazer-se ouvido. Olhar nos olhos mostra a segurança naquilo que se acredita. Não se deve aumentar o tom de voz demasiadamente. O controle sempre é necessário. Não que vamos ser sempre perfeitos, mas aí está o desafio. Controlar o tom da voz nos separa do ser instintivo.
O assertivo não age para agradar o outro. Muitos traem suas próprias convicções para ser aceito. Isso também não é necessário. Há sempre pessoas certas para os lugares certos. Se vivermos num meio em que todos enganam, compram e não pagam, por exemplo, não precisamos mudar nosso comportamento e também sermos irresponsáveis para agradar. Podemos sempre procurar um grupo de pessoas com compromisso. O mesmo no caso de um grupo que vive de mentiras, não precisamos mentir para sermos aceitos ali, haverá sempre grupos que preferem a verdade.
Jesus foi o maior exemplo de não fazer o errado para conquistar as pessoas. Ele esteve no meio de cobradores de impostos e prostitutas mas não mudou o comportamento para ser aceito por eles. Eles é que mudaram. Não aceitou fazer como os fariseus, disse claramente que eram hipócritas e raça de viboras. Muita coragem, pois os fariseus eram a cúpula e por fim o mataram. Ele usava discursos diferentes para grupos diferentes, mas suas atitudes eram sempre constantes. Nunca disse à multidão que o seguia que eles eram hipócritas, pelo contrário, dizia que os pecados estavam perdoados, que grande era a fé dela. Nunca disse aos discípulos que eles eram hipócritas, mas tinha a coragem de assertivamente afirmar que eles eram homens de pequena fé.
E ele não dizia que os discípulos eram de pequena fé para magoá-los, embora alguns possam ter ficado magoados porque ouviam-no dizer à população que ela tinha fé grande. O objetivo do mestre era fazê-los homens de grandes obras. Jesus disse que poderiam fazer obras maiores que as dele. E de fato a igreja primitiva foi de grandes obras. Aqueles discípulos cresceram em fé. Tudo porque Jesus não mudou seus comportamentos para agradar os discípulos. Ele os fez se superar.
Os discípulos admitiram seus erros. Os quatro evangelhos são belíssimos. Quem contou que Pedro negou Jesus? Ele mesmo, porque nenhum outro estava na casa de Anas e Caifas. Quem disse que os discípulos se dispersaram na crucificação, abandonando Jesus? Eles mesmos.
Admitir o erro sob meu ponto de vista é grandeza. Mas é claro, tudo depende dos olhos de quem vê.
O assertivo não se incomoda em admitir erros. Ao longo do tempo, vamos aprendendo que todo ser humano erra e que esconder o erro não resolve nada. Às vezes até piora. Eu diria que na maioria das vezes. Já observei pessoas que mentiram uma vez para esconder um erro e depois tiveram que fazer coisas horríveis para justificar o erro e a mentira. Depois têm que justificar a segunda mentira ou a segunda má ação. Isso só cresce quando seria simples ter admitido lá no começo, quando era bem pequeno.
Outra forma de olhar o erro é como um passo para o aprendizado. Um passo para modificar certos padrões de comportamento. Nada para se achar menor ou ruim. Tudo como um fator de crescimento. A maneira como enxergamos a nossa realidade pode mudar o nosso mundo.
Quem escolhe esconder o erro com uma mentira pode ter um mundo cheio de complicações, onde mais mentiras e atitudes más são necessárias para esconder o erro.
Há quem ache um bode expiatório para o erro que cometeu. O assertivo não faz isso. Não é preciso culpar o outro. Não é preciso procurar culpados. Podemos focar na solução, independentemente de quem seja o errado.
Quem o enxergou como um passo para o crescimento superou o erro, foi maior do que o erro. Pode ser o mesmo erro, mas dois resultados diferentes, tudo dependendo da reação da pessoa.
A atitude assertiva de expressar discordância pode parecer um enfrentamento para as pessoas mais fechadas às opiniões diferentes. Mas de novo é a abordagem. A discordância aumenta nosso mundo. Quem quer apenas pessoas que concordam não estão dispostas a crescer. O assertivo tem opiniões firmes. Não têm dificuldades em mostrar uma nova abordagem. E também não tem dificuldades em aceitar opiniões diferentes. É uma via de duas mãos. Há quem só vê a si mesmo e suas necessidades.
Impor-se junto ao outro também pode parecer enfrentamento. Mas a imposição educada é natural e necessária. Aumentar o tom de voz não é gritar. É apenas fazer-se ouvido. Olhar nos olhos mostra a segurança naquilo que se acredita. Não se deve aumentar o tom de voz demasiadamente. O controle sempre é necessário. Não que vamos ser sempre perfeitos, mas aí está o desafio. Controlar o tom da voz nos separa do ser instintivo.
O assertivo não age para agradar o outro. Muitos traem suas próprias convicções para ser aceito. Isso também não é necessário. Há sempre pessoas certas para os lugares certos. Se vivermos num meio em que todos enganam, compram e não pagam, por exemplo, não precisamos mudar nosso comportamento e também sermos irresponsáveis para agradar. Podemos sempre procurar um grupo de pessoas com compromisso. O mesmo no caso de um grupo que vive de mentiras, não precisamos mentir para sermos aceitos ali, haverá sempre grupos que preferem a verdade.
Jesus foi o maior exemplo de não fazer o errado para conquistar as pessoas. Ele esteve no meio de cobradores de impostos e prostitutas mas não mudou o comportamento para ser aceito por eles. Eles é que mudaram. Não aceitou fazer como os fariseus, disse claramente que eram hipócritas e raça de viboras. Muita coragem, pois os fariseus eram a cúpula e por fim o mataram. Ele usava discursos diferentes para grupos diferentes, mas suas atitudes eram sempre constantes. Nunca disse à multidão que o seguia que eles eram hipócritas, pelo contrário, dizia que os pecados estavam perdoados, que grande era a fé dela. Nunca disse aos discípulos que eles eram hipócritas, mas tinha a coragem de assertivamente afirmar que eles eram homens de pequena fé.
E ele não dizia que os discípulos eram de pequena fé para magoá-los, embora alguns possam ter ficado magoados porque ouviam-no dizer à população que ela tinha fé grande. O objetivo do mestre era fazê-los homens de grandes obras. Jesus disse que poderiam fazer obras maiores que as dele. E de fato a igreja primitiva foi de grandes obras. Aqueles discípulos cresceram em fé. Tudo porque Jesus não mudou seus comportamentos para agradar os discípulos. Ele os fez se superar.
Os discípulos admitiram seus erros. Os quatro evangelhos são belíssimos. Quem contou que Pedro negou Jesus? Ele mesmo, porque nenhum outro estava na casa de Anas e Caifas. Quem disse que os discípulos se dispersaram na crucificação, abandonando Jesus? Eles mesmos.
Admitir o erro sob meu ponto de vista é grandeza. Mas é claro, tudo depende dos olhos de quem vê.
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Você enfrenta alguém para resolver um problema?
"O assertivo não fica constrangido quando tem de enfrentar alguém para resolver um problema. Não perde a paciência com facilidade, não é pavio curto. Não reage da mesma forma inadequada das outras pessoas, como exemplo ironia e sarcasmo. Diz diretamente o que deseja e precisa. Obtém o que deseja e precisa, nem que para isso tenha que magoar outra pessoa." Seja assertivo! Vera Martins
Somos produto de nossa cultura e aprendemos que jamais devemos enfrentar alguém. Assim, muitos brasileiros têm dificuldade em ser assertivos. Algumas vezes o enfrentamento é necessário, principalmente quando precisamos resolver um problema. Já citei aqui problemas como consumidores que nós temos com certa frequência. As empresas se aproveitam da índole do brasileiro, que não vai atrás dos direitos porque foi condicionado a não enfrentar. Somos muitas vezes lesados por não saber enfrentar. E isso é um exercício. Não podemos ficar constrangidos porque estamos defendendo nossos direitos. Quando é necessário, o enfrentamento é uma atitude assertiva.
Outra atitude é não perder a paciência. Sei que é difícil e essa é uma das nossas defesas. Muitas vezes perdemos a paciência porque estamos nos defendendo. Isso também é um treino. Também vale o esforço e com certeza conseguimos quando treinamos.
Também é uma defesa reagir da mesma forma como nos tratam. Se nos tratam com ironia e sarcasmo, nosso piloto automático nos faz agir da mesma forma. O assertivo tem um diferencial, ele está acima disso. Reage de forma diferente. E isso realmente nos distancia do animal, somos cada vez mais racionais quando temos esse controle.
Dizer diretamente é uma atitude assertiva. O passivo-agressivo usa de indiretas e não tem coragem. Já o assertivo tem uma finalidade, sabe o que quer e como está dentro do seu direito, pois sabe pesar o que pede, pode falar diretamente. Se a pessoa não tem razão, ela fala indiretamente, porque terá uma escapatória, dirá que o outro entendeu errado, ou que não tem senso de humor, que foi uma brincadeira. O assertivo pode dizer diretamente porque pode defender o que disse, pode assumir o que disse. E se disse algo indevido, terá a humildade de assumir o erro, como vimos anteriormente.
Obter o que precisa e deseja mesmo que tiver que magoar o outro é dificílimo para a nossa cultura. Aprendemos desde cedo a não magoar o outro. Confesso que também acho de difícil aplicação. Então uma saída que encontrei para aceitar essa atitude do assertivo é colocar-me na posição do magoado. Quantas vezes fiquei magoada, mas depois de certo tempo admiti que estava precisando mesmo adequar-me ao que os outros precisavam e desejavam? Muitas, na verdade, incontáveis. Então fica bem mais fácil fazer exigências aos outros, porque eles até podem se magoar no princípio, mas depois de algum tempo reconhecerão que era o melhor. Claro que sempre devemos ser razoáveis e não egoístas ao obter o que precisamos e desejamos.
Somos produto de nossa cultura e aprendemos que jamais devemos enfrentar alguém. Assim, muitos brasileiros têm dificuldade em ser assertivos. Algumas vezes o enfrentamento é necessário, principalmente quando precisamos resolver um problema. Já citei aqui problemas como consumidores que nós temos com certa frequência. As empresas se aproveitam da índole do brasileiro, que não vai atrás dos direitos porque foi condicionado a não enfrentar. Somos muitas vezes lesados por não saber enfrentar. E isso é um exercício. Não podemos ficar constrangidos porque estamos defendendo nossos direitos. Quando é necessário, o enfrentamento é uma atitude assertiva.
Outra atitude é não perder a paciência. Sei que é difícil e essa é uma das nossas defesas. Muitas vezes perdemos a paciência porque estamos nos defendendo. Isso também é um treino. Também vale o esforço e com certeza conseguimos quando treinamos.
Também é uma defesa reagir da mesma forma como nos tratam. Se nos tratam com ironia e sarcasmo, nosso piloto automático nos faz agir da mesma forma. O assertivo tem um diferencial, ele está acima disso. Reage de forma diferente. E isso realmente nos distancia do animal, somos cada vez mais racionais quando temos esse controle.
Dizer diretamente é uma atitude assertiva. O passivo-agressivo usa de indiretas e não tem coragem. Já o assertivo tem uma finalidade, sabe o que quer e como está dentro do seu direito, pois sabe pesar o que pede, pode falar diretamente. Se a pessoa não tem razão, ela fala indiretamente, porque terá uma escapatória, dirá que o outro entendeu errado, ou que não tem senso de humor, que foi uma brincadeira. O assertivo pode dizer diretamente porque pode defender o que disse, pode assumir o que disse. E se disse algo indevido, terá a humildade de assumir o erro, como vimos anteriormente.
Obter o que precisa e deseja mesmo que tiver que magoar o outro é dificílimo para a nossa cultura. Aprendemos desde cedo a não magoar o outro. Confesso que também acho de difícil aplicação. Então uma saída que encontrei para aceitar essa atitude do assertivo é colocar-me na posição do magoado. Quantas vezes fiquei magoada, mas depois de certo tempo admiti que estava precisando mesmo adequar-me ao que os outros precisavam e desejavam? Muitas, na verdade, incontáveis. Então fica bem mais fácil fazer exigências aos outros, porque eles até podem se magoar no princípio, mas depois de algum tempo reconhecerão que era o melhor. Claro que sempre devemos ser razoáveis e não egoístas ao obter o que precisamos e desejamos.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Você é proativo?
"Ser proativo para atingir os resultados - Ser proativo é antecipar possíveis problemas que possam interferir nos resultados finais, planejando para não permitir que ocorram. A proatividade ajuda você a não ser pego de "calça curta". Uma pessoa que sabe o que quer, acredita em sua capacidade e age proativamente, assume a responsabilidade por sua própria vida e por suas escolhas. Assim está habilitado a ser uma pessoa assertiva." Seja assertivo! Vera Martins
Outra atitude do assertivo é ser proativo. Ser proativo é ser prevenido. Isso não tem relação com ser negativo, são atitudes bem distintas.
Se, por um lado, ser assertivo é partir de um pensamento positivo, por outro lado, é necessário antecipar problemas. Isso traz um equilíbrio.
Por exemplo, quem quer empreender deve partir de um pensamento positivo. Deve acreditar que o negocio será bem sucedido. Mas ao mesmo tempo, deve pensar em todos os problemas que surgirão.
Esse antecipar não tem a finalidade de nos fazer desistir. A finalidade é pensar em maneiras de prevenção.
O mesmo pode ser usado para qualquer área de nossas vidas. Se o objetivo é ser saudável, ter qualidade de vida, partir de um pensamento positivo é acreditar que é possível ser autor de nossa própria vida e evitar problemas de saúde com pequenas atitudes diárias como alimentar-se bem, exercitar-se, dormir bem, evitar estresse... Ser proativo é antecipar os problemas. Quais problemas de saúde posso ter no futuro? Como posso interferir no resultado final para evitar ou minimizar esses problemas? Não é que estou esperando esses problemas, é que são passíveis de ocorrer e estou proativamente tomando medidas para que não ocorram.
Se queremos passar num concurso, partir do pensamento positivo é saber que vamos passar no final das contas. Ser proativo é antecipar que não é tão fácil assim, que muitos não passam na primeira tentativa, que é preciso estudar muito. Ser responsável pelo resultado de passar é efetivamente estudar, se organizar para passar, se preparar emocionante caso não passe tão cedo, ter a persistência de continuar.
Outra atitude do assertivo é ser proativo. Ser proativo é ser prevenido. Isso não tem relação com ser negativo, são atitudes bem distintas.
Se, por um lado, ser assertivo é partir de um pensamento positivo, por outro lado, é necessário antecipar problemas. Isso traz um equilíbrio.
Por exemplo, quem quer empreender deve partir de um pensamento positivo. Deve acreditar que o negocio será bem sucedido. Mas ao mesmo tempo, deve pensar em todos os problemas que surgirão.
Esse antecipar não tem a finalidade de nos fazer desistir. A finalidade é pensar em maneiras de prevenção.
O mesmo pode ser usado para qualquer área de nossas vidas. Se o objetivo é ser saudável, ter qualidade de vida, partir de um pensamento positivo é acreditar que é possível ser autor de nossa própria vida e evitar problemas de saúde com pequenas atitudes diárias como alimentar-se bem, exercitar-se, dormir bem, evitar estresse... Ser proativo é antecipar os problemas. Quais problemas de saúde posso ter no futuro? Como posso interferir no resultado final para evitar ou minimizar esses problemas? Não é que estou esperando esses problemas, é que são passíveis de ocorrer e estou proativamente tomando medidas para que não ocorram.
Se queremos passar num concurso, partir do pensamento positivo é saber que vamos passar no final das contas. Ser proativo é antecipar que não é tão fácil assim, que muitos não passam na primeira tentativa, que é preciso estudar muito. Ser responsável pelo resultado de passar é efetivamente estudar, se organizar para passar, se preparar emocionante caso não passe tão cedo, ter a persistência de continuar.
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Você parte de um pensamento positivo?
"Partir de um pensamento positivo - Se suas expectativas forem altas, os resultados serão também altos, mas, se forem baixas, a dúvida e a insegurança levarão você a titubear diante da situação. Portanto, mentalizar positivamente o resultado desejado ajudará a percorrer o caminho com determinação e confiança. Porém, esta positividade deve ser um pano de fundo para uma análise dos fatos e dados com isenção e rigor, transformando a ameaça em oportunidade de sucesso." Seja assertivo! Vera Martins
Vera Martins ensina outra atitude do assertivo. Ele pensa positivamente. Ninguém pode se colocar diante das situações se não tiver a expectativa de ser ouvido e pelo menos considerado. Se a expectativa da pessoa é que não adianta colocar seu ponto de vista, a pessoa simplesmente vai se tornar insegura ao se colocar.
Todos nós temos um resultado desejado. Ir em busca da realização desse resultado depende muito de nossa expectativa de conseguir ou não. Por isso, a capacidade de pensar que conseguirá atingir é muito importante. Quem pensa que não vai conseguir não coloca energia e tempo no objetivo.
Pensar positivamente não é ser ingênuo, não é ser enganado ou estar longe do mundo real. É necessário analisar os fatos e dados com isenção e rigor. Não devemos ignorar os sinais, favoráveis ou desfavoráveis.
Se favorável é muito bom. Podemos fazer bom uso dos fatos e dados para trazer benefícios para todas as partes envolvidas.
Se desfavorável, temos que aprender a transformar a ameaça em oportunidade de sucesso. E muitas vezes os fatos e dados serão desfavoráveis. Pensar positivo não é ignorar isso. Pelo contrário, é encontrar soluções APESAR disso. Nem sempre a solução é persistir naquilo que é desfavorável, mas encontrar uma oportunidade a partir daquela situação. A vida é cheia de oportunidades que as pessoas deixam de ver por focarem nos problemas e não nas oportunidades que se escondem nas situações desfavoráveis.
Será uma oportunidade de mudança? Oportunidade de crescimento? Oportunidade de novas experiências? Oportunidade de mostrar um novo ponto de vista? Oportunidade de se expressar? Oportunidade de conhecer novos caminhos? Oportunidade de experimentar o não usual, o diferente? Oportunidade de encarar nossos medos?
Quando enxergamos oportunidades somos altamente positivos.
Vera Martins ensina outra atitude do assertivo. Ele pensa positivamente. Ninguém pode se colocar diante das situações se não tiver a expectativa de ser ouvido e pelo menos considerado. Se a expectativa da pessoa é que não adianta colocar seu ponto de vista, a pessoa simplesmente vai se tornar insegura ao se colocar.
Todos nós temos um resultado desejado. Ir em busca da realização desse resultado depende muito de nossa expectativa de conseguir ou não. Por isso, a capacidade de pensar que conseguirá atingir é muito importante. Quem pensa que não vai conseguir não coloca energia e tempo no objetivo.
Pensar positivamente não é ser ingênuo, não é ser enganado ou estar longe do mundo real. É necessário analisar os fatos e dados com isenção e rigor. Não devemos ignorar os sinais, favoráveis ou desfavoráveis.
Se favorável é muito bom. Podemos fazer bom uso dos fatos e dados para trazer benefícios para todas as partes envolvidas.
Se desfavorável, temos que aprender a transformar a ameaça em oportunidade de sucesso. E muitas vezes os fatos e dados serão desfavoráveis. Pensar positivo não é ignorar isso. Pelo contrário, é encontrar soluções APESAR disso. Nem sempre a solução é persistir naquilo que é desfavorável, mas encontrar uma oportunidade a partir daquela situação. A vida é cheia de oportunidades que as pessoas deixam de ver por focarem nos problemas e não nas oportunidades que se escondem nas situações desfavoráveis.
Será uma oportunidade de mudança? Oportunidade de crescimento? Oportunidade de novas experiências? Oportunidade de mostrar um novo ponto de vista? Oportunidade de se expressar? Oportunidade de conhecer novos caminhos? Oportunidade de experimentar o não usual, o diferente? Oportunidade de encarar nossos medos?
Quando enxergamos oportunidades somos altamente positivos.
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Você sabe onde quer chegar?
"Saber o que quer e onde quer chegar - Se você não sabe onde quer chegar, qualquer caminho leva a algum lugar que pode ou não agradar. A clareza do seu desejo é condição básica para uma comunicação firme, direta e segura. O auto conhecimento é uma boa forma de obter esclarecimentos sobre seus sentimentos, pensamentos e desejos. Clarificando suas expectativas, é bom planejar de que forma você vai chegar ao destino escolhido." Seja assertivo! Vera Martins
Vera Martins também ensina condições para ser assertivo. A primeira é saber o que quer e onde quer chegar. Isso quer dizer foco. Sem foco, as pessoas se perdem e atiram para todo o lado sem acertar o alvo. Precisamos reconhecer que nossos recursos são limitados e que nossa energia também é limitada. Não podemos nos desgastar com aquilo que não queremos e muito menos nos leva para onde não queremos chegar.
Pessoas sem foco podem chegar a um lugar que pode não agradar. Esse é o tipo de pessoa que produz um resultado não desejado. A pessoa simplesmente foi indo, sem objetivo. Quem consegue ver o objetivo lá na na frente consegue dar os passos que levam àquele objetivo. Quem não consegue enxergar a linha final pode tomar um rumo diferente do desejado. Portanto, não é uma questão de chegar rápido, é mais uma questão de saber onde quer chegar e dar os passos em direção para o que quer.
Só podemos ser claros quando sabemos o que queremos. O objetivo pode ser qualquer um. Supondo que o alvo sejam as coisas de cima, espirituais, então é fácil ser assertivo recusando o que não é espiritual. Podemos ser firmes, diretos e seguros acerca dos nossos valores.
Cada um tem um objetivo diferente e por isso é tão importante conhecer a si mesmo. O que é bom para mim não é para o outro. Cada um decide por si. E podemos descobrir à medida que investimos em auto conhecimento.
Depois que descobrimos a nossa missão, para o que viemos ao mundo, vem o planejamento. Então podemos pensar em como chegar ao destino. Ter vários destinos em mente causa confusão. Supondo que a pessoa queira chegar no Japão, na Itália e na Groelândia e ruma para a África do Sul. Basicamente, parece uma pessoa perdida. Essa é uma boa metáfora para o nosso destino. Podemos sim querer metaforicamente chegar nos três destinos, mas tem que ser um de cada vez.
Então posso começar pelo Japão. Como vou? Tenho que fazer todo um planejamento para atingir essa meta, pois tenho que dar os passos nessa direção. Tenho que pensar em todos os recursos necessários, tenho que focar no meu objetivo. E ser assertivo metaforicamente seria não perder o foco, firmar na minha meta.
Depois do Japão, posso decidir entre Itália e Groelândia e fazer um novo planejamento. Ou posso focar em chegar primeiro na Itália como um caminho intermediário. Isso depende muito do planejamento de cada um. Mas o importante é saber o que quer e onde quer chegar.
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Você tolera a frustração?
"Tolerância à frustração - é aceitar que não podemos ouvir só 'sins', pois existem 'nãos' que são pertinentes e justos. Isso significa aceitar a diversidade humana." Seja assertivo! Vera Martins
Que beleza essa atitude de base da assertividade! Receber um 'não' deve ser algo muito natural. Já escrevi aqui no Blog sobre a necessidade de saber ouvir 'nãos'. E isso deve ocorrer sem frustração.
Eu sei que não é tão fácil. Por isso que é um treino. A disciplina consiste em fazermos aquilo que é difícil, mesmo sem a vontade de fazer. Só fazendo o que não fazemos usualmente que podemos modificar nossos resultados.
Temos o mesmo resultado porque agimos sempre da mesma forma. É bom um pouco de mudança. E é bom ouvir 'não' de vez em quando.
Um dos meus objetivos ao trabalhar com venda foi lidar bem com a rejeição sem frustração. Quem trabalha com vendas ouvirá muitos 'nãos' e isso é natural. Nós mesmos falamos 'nãos' o tempo todo. Então quando treinamos fica natural ouvir 'não'. Isso nos torna mais fortes. Um 'não' não nos derruba. Achamos natural e necessário.
Quantas vezes falamos 'não' por que era necessário? Então por que não podemos lidar com os outros falando 'não' para nós? O que tem de tão mal em ouvir um 'não'? E temos que lembrar que a rejeição não se dirige a nós, por vezes refere-se apenas a uma atitude, algo que podemos ajustar com facilidade.
A assertividade pode ser conquistada. E conquistá-la é conseguir uma vida bem melhor em todas as áreas de nossa vida. Toda conquista não é fácil, mas é gratificante no final.
Que beleza essa atitude de base da assertividade! Receber um 'não' deve ser algo muito natural. Já escrevi aqui no Blog sobre a necessidade de saber ouvir 'nãos'. E isso deve ocorrer sem frustração.
Eu sei que não é tão fácil. Por isso que é um treino. A disciplina consiste em fazermos aquilo que é difícil, mesmo sem a vontade de fazer. Só fazendo o que não fazemos usualmente que podemos modificar nossos resultados.
Temos o mesmo resultado porque agimos sempre da mesma forma. É bom um pouco de mudança. E é bom ouvir 'não' de vez em quando.
Um dos meus objetivos ao trabalhar com venda foi lidar bem com a rejeição sem frustração. Quem trabalha com vendas ouvirá muitos 'nãos' e isso é natural. Nós mesmos falamos 'nãos' o tempo todo. Então quando treinamos fica natural ouvir 'não'. Isso nos torna mais fortes. Um 'não' não nos derruba. Achamos natural e necessário.
Quantas vezes falamos 'não' por que era necessário? Então por que não podemos lidar com os outros falando 'não' para nós? O que tem de tão mal em ouvir um 'não'? E temos que lembrar que a rejeição não se dirige a nós, por vezes refere-se apenas a uma atitude, algo que podemos ajustar com facilidade.
A assertividade pode ser conquistada. E conquistá-la é conseguir uma vida bem melhor em todas as áreas de nossa vida. Toda conquista não é fácil, mas é gratificante no final.
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
Você tem autocontrole?
"Autocontrole- é assumir que o ser humano é bastante emocional e usar da racionalidade para gerenciar emoções, não perdendo o controle das situações.
Adaptabilidade - é adequar o seu estilo de comunicação e entrar em sintonia com seu interlocutor, seja uma criança, seja um idoso, tenha nível cultural alto ou baixo." Seja assertivo! Vera Martins
Mais duas atitudes de base da assertividade. Ser assertivo não é tão fácil como parece. O autocontrole é gerenciar as emoções. Somos todos emocionais e não perder o controle das situações por vezes parece dificílimo. Então, para sermos assertivos, precisamos controlar essas emoções. Quanto mais temos consciência de que são momentos que passamos, que a maioria das circunstâncias não terá importância daqui a 5 ou 10 anos, mais podemos nos distanciar das emoções.
Emoções também estão bem ligadas a hormônios. Há hormônios que fazem mal às emoções, como excesso de cortisol. Outros que fazem bem. E descargas de hormônios são passageiras. Entender bem como funcionam nossas descargas de hormônios e não se deixar influenciar por algo tão passageiro assim pode nos ajudar muito no gerenciamento das emoções.
O que nos faz bem à emoção? O que faz mal à emoção? Podemos sempre acreditar no que nos traz adrenalina? E o que faz liberar endorfina? E oxitonina, dopamina, serotonina? Será que podem usar nossas emoções a nosso desfavor e assim deixamos de ser assertivos? Será que nós conseguimos entender esses hormônios e usá-los a nosso favor e não contra nós mesmos?
Ao mesmo tempo que o assertivo se coloca, dando real importância a seus sentimentos e necessidades, também deve ser adaptável. O equilíbrio é também dar para o outro, não é só receber. Então é necessário adaptar-se ao que o outro necessita e sente. Sempre é possível fazer concessões de ambos os lados para que todos saiam satisfeitos. Sempre é possível que os dois lados saiam ganhando. Sempre é possível viver num mundo onde não é necessário ter vencedores e perdedores, onde não é necessário competir.
Adaptabilidade - é adequar o seu estilo de comunicação e entrar em sintonia com seu interlocutor, seja uma criança, seja um idoso, tenha nível cultural alto ou baixo." Seja assertivo! Vera Martins
Mais duas atitudes de base da assertividade. Ser assertivo não é tão fácil como parece. O autocontrole é gerenciar as emoções. Somos todos emocionais e não perder o controle das situações por vezes parece dificílimo. Então, para sermos assertivos, precisamos controlar essas emoções. Quanto mais temos consciência de que são momentos que passamos, que a maioria das circunstâncias não terá importância daqui a 5 ou 10 anos, mais podemos nos distanciar das emoções.
Emoções também estão bem ligadas a hormônios. Há hormônios que fazem mal às emoções, como excesso de cortisol. Outros que fazem bem. E descargas de hormônios são passageiras. Entender bem como funcionam nossas descargas de hormônios e não se deixar influenciar por algo tão passageiro assim pode nos ajudar muito no gerenciamento das emoções.
O que nos faz bem à emoção? O que faz mal à emoção? Podemos sempre acreditar no que nos traz adrenalina? E o que faz liberar endorfina? E oxitonina, dopamina, serotonina? Será que podem usar nossas emoções a nosso desfavor e assim deixamos de ser assertivos? Será que nós conseguimos entender esses hormônios e usá-los a nosso favor e não contra nós mesmos?
Ao mesmo tempo que o assertivo se coloca, dando real importância a seus sentimentos e necessidades, também deve ser adaptável. O equilíbrio é também dar para o outro, não é só receber. Então é necessário adaptar-se ao que o outro necessita e sente. Sempre é possível fazer concessões de ambos os lados para que todos saiam satisfeitos. Sempre é possível que os dois lados saiam ganhando. Sempre é possível viver num mundo onde não é necessário ter vencedores e perdedores, onde não é necessário competir.
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Você tem determinação?
"Determinação - é uma energia que faz você ter a coragem de ir em frente e não desistir perante os obstáculos. É ter foco e clareza sobre onde quer chegar.
Empatia - é colocar-se no lugar do outro mentalmente e sentir o que o outro está sentindo numa determinada situação. Somente pessoas maduras conseguem sentir empatia". Seja assertivo! Vera Martins
Essas duas são outras atitudes de base da assertividade. Nem sempre é fácil assim ser determinado. Muitas vezes queremos desistir, pois chegamos à conclusão que não adianta, que o obstáculo é muito maior do que imaginávamos.
E algumas vezes é verdade. O obstáculo não vale a pena, gastaremos muita energia para não ter resultados. Mas como saber o que vale nosso esforço ou não?
Primeiramente temos que ter certeza. Às vezes o obstáculo está apenas na nossa mente. Temos um gatinho à frente e enxergamos um leão. Assim, precisamos esclarecer, perguntar, avaliar a situação.
Se realmente não valer o esforço, não é preciso ser determinado onde não terá solução. Se valer a pena, continue. O assertivo precisa ser determinado e por isso ser assertivo não é tão fácil quanto parece. Creio que a maior dificuldade está em eleger o que vale nossa energia.
O assertivo também tem a atitude de base da empatia. Quando estamos muito envolvidos em nossas próprias questões esquecemos de prestar atenção no outro. Não é fácil também. De fato exige muita maturidade colocar-se no lugar do outro e tentar sentir o que outro sente. É sempre um exercício que devemos praticar todos os dias. O outro têm necessidades e o assertivo tem o dever de não centralizar em si. O assertivo consegue ver além de suas próprias necessidades para contemplar o outro.
Empatia - é colocar-se no lugar do outro mentalmente e sentir o que o outro está sentindo numa determinada situação. Somente pessoas maduras conseguem sentir empatia". Seja assertivo! Vera Martins
Essas duas são outras atitudes de base da assertividade. Nem sempre é fácil assim ser determinado. Muitas vezes queremos desistir, pois chegamos à conclusão que não adianta, que o obstáculo é muito maior do que imaginávamos.
E algumas vezes é verdade. O obstáculo não vale a pena, gastaremos muita energia para não ter resultados. Mas como saber o que vale nosso esforço ou não?
Primeiramente temos que ter certeza. Às vezes o obstáculo está apenas na nossa mente. Temos um gatinho à frente e enxergamos um leão. Assim, precisamos esclarecer, perguntar, avaliar a situação.
Se realmente não valer o esforço, não é preciso ser determinado onde não terá solução. Se valer a pena, continue. O assertivo precisa ser determinado e por isso ser assertivo não é tão fácil quanto parece. Creio que a maior dificuldade está em eleger o que vale nossa energia.
O assertivo também tem a atitude de base da empatia. Quando estamos muito envolvidos em nossas próprias questões esquecemos de prestar atenção no outro. Não é fácil também. De fato exige muita maturidade colocar-se no lugar do outro e tentar sentir o que outro sente. É sempre um exercício que devemos praticar todos os dias. O outro têm necessidades e o assertivo tem o dever de não centralizar em si. O assertivo consegue ver além de suas próprias necessidades para contemplar o outro.
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Você tem as atitudes de base da assertividade?
"Para se tornar uma pessoa assertiva, você precisa se fortalecer com as atitudes que chamamos de base da assertividade. Sem elas, é impossível desenvolver uma comunicação em que você afirme seu eu sem mascarar o eu do outro, do seu interlocutor... Auto estima - origina-se da imagem que você tem de si mesmo. A qualificação da auto estima depende de você. Depende da aceitação, da confiança e do respeito que você tem por si mesmo." Seja assertivo! Vera Martins
Há várias atitudes de base para o comportamento assertivo. A primeira é auto estima. Se nem você mesmo se aceita, o que esperar dos outros? Como também respeitar o outro?
Quem tem auto estima não precisa cair em competições. A pessoa reconhece as qualidades dos outros, pois sabe que também têm qualidades. Não precisa ficar comparando, pois sabe que os seres humanos são dotados de diferentes dons e que dificilmente alguém será bom em tudo. E mesmo que pareça ser, isso tem pouco haver com você. Essa é uma questão do outro. É uma qualidade a se admirar ao invés de se tornar uma competição.
O assertivo não precisa competir. Ele enxerga a si mesmo com bons olhos, porque o critério para si mesmo é diferente. O que mais é importante para você? Uma pessoa que coloca a espiritualidade em primeiro lugar não se acha melhor do que outro que tem colocado outras prioridades. A única diferença é a prioridade. E pelos olhos de alguém espiritual está tudo certo outros o superarem em outras áreas. E pela ótica de quem não está se importando com a espiritualidade, ser bom em outra área é bom para ele. Portanto não há um maior ou melhor, há uma diferença de prioridades.
E se a auto estima está baseada em diferentes critérios, podemos ter sempre a auto estima elevada num patamar aceitável e bom. Ninguém é capaz de nos rebaixar, nem precisamos rebaixar o outro. Mesmo porque Deus deu diferentes talentos porque não queria tudo igual, porque sabe que o complementar é melhor do que o igual.
Então, para sermos assertivos temos que aprender a nos aceitar, a confiar em nós mesmos e a respeitar a nós mesmos.
Assim, se alguém não nos aceita, isso é uma questão dessa pessoa.
Se alguém não confia em nós, isso é uma questão da pessoa.
Se alguém não nos respeita, isso também é uma questão dessa pessoa.
De maneira alguma podemos acreditar em quem não nos aceita, confia ou respeita em nós. Sempre podemos melhorar, porque crescer é preciso. Mas a auto estima deve permanecer em um nível bom, mesmo no processo de crescimento.
E mostrar tudo isso com assertividade é parte do que podemos fazer. Sempre respeitando o outro também. Porque afirmar o eu não significa mascarar o eu do outro.
Há situações em que não acharemos o outro correto. Não precisamos concordar sempre. As discordâncias também ampliam nossa visão. E com certeza nós não estaremos corretos sempre. É uma questão de equilibrar.
Há várias atitudes de base para o comportamento assertivo. A primeira é auto estima. Se nem você mesmo se aceita, o que esperar dos outros? Como também respeitar o outro?
Quem tem auto estima não precisa cair em competições. A pessoa reconhece as qualidades dos outros, pois sabe que também têm qualidades. Não precisa ficar comparando, pois sabe que os seres humanos são dotados de diferentes dons e que dificilmente alguém será bom em tudo. E mesmo que pareça ser, isso tem pouco haver com você. Essa é uma questão do outro. É uma qualidade a se admirar ao invés de se tornar uma competição.
O assertivo não precisa competir. Ele enxerga a si mesmo com bons olhos, porque o critério para si mesmo é diferente. O que mais é importante para você? Uma pessoa que coloca a espiritualidade em primeiro lugar não se acha melhor do que outro que tem colocado outras prioridades. A única diferença é a prioridade. E pelos olhos de alguém espiritual está tudo certo outros o superarem em outras áreas. E pela ótica de quem não está se importando com a espiritualidade, ser bom em outra área é bom para ele. Portanto não há um maior ou melhor, há uma diferença de prioridades.
E se a auto estima está baseada em diferentes critérios, podemos ter sempre a auto estima elevada num patamar aceitável e bom. Ninguém é capaz de nos rebaixar, nem precisamos rebaixar o outro. Mesmo porque Deus deu diferentes talentos porque não queria tudo igual, porque sabe que o complementar é melhor do que o igual.
Então, para sermos assertivos temos que aprender a nos aceitar, a confiar em nós mesmos e a respeitar a nós mesmos.
Assim, se alguém não nos aceita, isso é uma questão dessa pessoa.
Se alguém não confia em nós, isso é uma questão da pessoa.
Se alguém não nos respeita, isso também é uma questão dessa pessoa.
De maneira alguma podemos acreditar em quem não nos aceita, confia ou respeita em nós. Sempre podemos melhorar, porque crescer é preciso. Mas a auto estima deve permanecer em um nível bom, mesmo no processo de crescimento.
E mostrar tudo isso com assertividade é parte do que podemos fazer. Sempre respeitando o outro também. Porque afirmar o eu não significa mascarar o eu do outro.
Há situações em que não acharemos o outro correto. Não precisamos concordar sempre. As discordâncias também ampliam nossa visão. E com certeza nós não estaremos corretos sempre. É uma questão de equilibrar.
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