Dolabela ensina que o empreendedor assume riscos moderados, gosta do risco, mas faz tudo para minimizá-lo. Sem dúvida é o risco que nos faz sair do lugar. Muitas vezes os empregados reclamam dos patrões, dos donos de negócios, mas qual o risco que o empreendedor tomou? Qual o risco do empregado? Obviamente que o dono ganha mais, é proporcional ao risco que tomou.
O risco deve ser moderado e esse moderado varia de pessoa para pessoa, por isso precisamos de auto conhecimento. Um risco moderado para um grande empreendedor não é igual um risco moderado para mim. Com auto conhecimento sei exatamente qual o meu tamanho e o tamanho do risco que posso correr. Quem sabe qual o seu risco moderado? Apenas você, porque apenas você é detentor de todas as suas contas e todos os seus gastos e necessidades. Ninguém pode dar um número exato, ou o tamanho exato do risco que você pode correr.
Mas quem quer sair do lugar precisa gostar do risco. Nem que seja um pequeno risco, aprenda a apreciar a insegurança, a incerteza... quantas vezes fizemos algo que deu muito certo mas que no início não saberíamos como seria? Para toda nova etapa há um risco. Quando aprendemos a andar, corremos o risco de cair, mas insistimos e hoje é algo natural. As crianças não tem medo do risco, elas gostam do risco, por isso aprendem tanto. Chega uma hora em nossa vida que desaprendemos o amor ao risco. E deixamos de aprender e viver algo novo.
Gostar do risco é totalmente diferente de irresponsabilidade. Quando falo em risco de empreendedores, estou falando de etica, moral, legal... Obviamente que devemos avaliar e não aceitar nada que seja contra o que é correto. E mesmo que seja moral, ético, legal, precisa também ser risco minimizado. Por isso é importante cada um saber o seu tamanho. O que é risco mínimo para um, pode não ser risco mínimo para mim. Cada um deve fazer uma análise minuciosa e responsável.
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