quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Como fazer compras?

Sem dúvida,  a maioria dos empreendedores precisam fazer compras.  Então temos no quadro: característica - acuidade; competência - negociação,  saber conter-se nos próprios limites,  conhecer profundamente o tema e ter flexibilidade para permitir que todos ganhem;   aprendizagens - diagnóstico do setor e pesquisa de compras.

Devemos aprender a desenvolver a acuidade.  Ser precisos nos dados que precisamos nos ajuda a controlar melhor.  É preciso saber exatamente onde é melhor comprar,  qual o melhor produto em termos de custo/benefícios,  qual o melhor fornecedor,  como adquirir o produto,  enfim, quanto mais conseguimos ser precisos no que estamos fazendo melhor.

Aprender a negociar é fundamental.  Como comecei como aprendiz,  aprendo muito com as próprias clientes.  Algumas têm uma grande habilidade de negociação.  Sabem conseguir prazos,  sabem melhorar os preços sem desprestigiar o trabalho ou o produto. Eu observo muito, pois tenho mesmo que aprender.  Algumas clientes são empreendedoras e por vezes as observo como fazem na negociação das mercadorias delas.  É um grande aprendizado,  pois nunca fui boa em negociação.

Conter-se nos limites é algo que para mim é fácil.  Nunca comprei nada que estivesse acima do meu orçamento e facilmente aplico isso aos meus negócios.  Compro apenas se posso e devo. Eu sei meu limite e não o ultrapasso.  Nunca fiquei em apuros financeiros por causa disso. Acredito mesmo que essa competência ajuda muito.

Vejo nas clientes empreendedoras que elas conhecem muito bem o ramo delas. Estou pouco a pouco conhecendo o ramo no qual decidi atuar.  Faço meus testes aqui e acolá.  Vou aprendendo. E hoje que tenho mais experiência vejo o quanto poderia ter feito melhor.  Não lamento o passado, apenas aprendi e cresci com minhas experiências e comprovei o quanto é importante conhecer o ramo.

Como compradores,  também temos que ser respeitosos.  Já recebi propostas de clientes que eram impossíveis.  Talvez elas não calcularam,  talvez desconheciam meu ramo, mas claro que ninguém paga para trabalhar.  Sei que não tiveram intenção de ofender, mas a negociação tem que ser justa sempre. Aliás,  eu desconfio do muito barato. Algo está estranho quando alguém consegue diminuir muito algum preço.  Não é possível estabelecer relação custo/benefício em alguns casos.

Por isso,  precisamos fazer um bom diagnóstico do setor e fazer pesquisas de compras.  Afinal, só podemos oferecer as melhores condições para o cliente se conseguirmos ter feito uma boa compra. Caso contrário,  no final das contas, alguém vai sair perdendo, ou o cliente ou o próprio empreendedor.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Como realizar visões?

De acordo com Dolabela, precisamos ter como características a diligência e a constância.  Como competência,  a ação.  E as aprendizagens são saber obter informações para realizar reajustes contínuos,  retroalimentacao.

A diligência é contrária à preguiça.  O livro de Provérbios comenta constantemente sobre a diligência e sobre a vantagem que os diligentes tem na vida. A diligência é saber se virar ao invés de esperar que alguém traga tudo pronto.  É o aprender a pescar a esperar que alguém nos traga o alimento na boca. Quem é diligente certamente terá muito mais na vida e o melhor, terá a satisfação de saber que conquistou.  Se eu tenho uma visão e não sou diligente,  será apenas um sonho distante.  Com a diligência uma visão se transforma em realidade.

A constância ou tenacidade é fundamental para se chegar a um resultado.  A tartaruga venceu a lebre por causa da constância.  Não precisamos de grandes habilidades,  podemos ir com o que temos, e chegaremos lá, independente de habilidade.  A pessoa constante pode até chegar antes do habilidoso que não é diligente.  Como no exemplo da lebre, ela tinha a habilidade nata da velocidade, mas sua falta de diligência a fez dormir.  Assim, a tartaruga chegou antes dela que tinha tudo para vencer.  Não estou incentivando a competição,  mas essa história nos ensina que podemos nos dispor a fazer algo impossível se tivermos diligência e constância.  Para a lógica, impossível a tartaruga vencer a lebre,  mas as variáveis eram que a lebre não foi constante nem diligente.

Devemos ser competentes em agir para realizar visões.  O exemplo da lebre e da tartaruga é bem adequado para o agir. Mesmo na sua baixa velocidade a tartaruga foi competente em agir. Não importa a velocidade,  importa chegar, porque sem agir estaremos no mesmo lugar daqui a alguns anos.  Agindo, mesmo com uma baixa velocidade,  estamos avançando constantemente. Agindo, mesmo com pouca habilidade,  avançamos.

E devemos aprender a fazer ajustes. Não precisa ser perfeito logo de início.  Tudo na vida precisa de pequenos reparos ao longo do caminho. O mais difícil é saber parar e identificar quais são os reparos,  por isso precisamos saber buscar essa informação.  Por isso também não existe fracasso, existem aprendizados,  momentos em que paramos e verificamos que é preciso fazer um ajuste. Faz parte, é normal. O anormal é uma perfeição.


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Como tomar decisões?

No quadro do livro, quem toma decisões tem como característica julgamento e prudência.  A competência é visão.  As aprendizagens são obter informações e saber minimizar o risco.

Portanto,  para se preparar para tomar decisões,  precisamos melhorar o julgamento e ser prudentes. Essas características nem sempre são fáceis de se adquirir, porque por vezes ficamos na dúvida qual o tipo de julgamento é o certo, ou como ser prudente ao mesmo tempo que tomamos um risco.

Eu tenho  como principal ensinamento para julgamento e prudência o livro de Provérbios da Bíblia Sagrada.  Todos os dias leio um capítulo do livro de provérbios.  Aprendi no livro "Salomao,  o homem mais rico que existiu". De acordo com o autor, ele mesmo obteve bons resultados por causa dessa leitura de Provérbios.  Eu acredito que os ensinamentos são ótimos,  independente de religião.  Outras partes da Bíblia são ensinamentos universais. Creio que se conseguíssemos seguir a Bíblia,  a sociedade seria muito melhor. As pessoas teriam melhores julgamentos e prudência e tomariam decisões melhores.

 Eu preciso da competência da visão para tomar decisão porque se não sei para onde quero ir, qualquer caminho serve. Por outro lado,  se já tenho a visão do que quero, tomar a decisão será mais fácil,  pois será algo que me leve mais próxima da visão. Eu tomo decisão com base no destino ao qual quero chegar.

Eu tenho que aprender a obter informações porque a decisão será embasada.  Não adianta tomar decisão sem ter todas as informações necessárias, porque a probabilidade de ser uma decisão errada aumenta. Preciso aprender também a minimizar o risco. Assim, as decisões são tomadas de uma forma que os riscos são gerenciados e gerenciáveis.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Como descobrir oportunidades?

No livro "Oficina do empreendedor há um quadro com as atividades,  características,  competências e aprendizagens do empreendedor.  Para descobrir oportunidades,  a característica necessária é o faro e a intuição.  As competências necessárias são pragmatismo,  bom senso, capacidade de reconhecer o que é útil e  dá resultados. As aprendizagens necessárias são análise setorial, conhecer  as características do setor,  o cliente e o concorrente líder.

Fui descobrindo que faro e intuição tem relação estreita com experiência.  Quanto mais experiente,  mais bom faro e intuição a pessoa terá.  Por exemplo, algumas pessoas são extremamente honestas ao pagar as contas,  mas como ter faro e intuição para distinguir?  Fazendo observações,  alguns padrões se repetem. Não estou me referindo a pessoas que pedem um prazo maior ou quando ocorre um imprevisto.  Felizmente não é a maioria da população,  mas sempre tem aquele que já inicia algo com a má intenção,  com intenção de enganar o outro, pois o padrão dele é ganha/perde,  em que ele ganha e a outra pessoa perde. De alguma forma, com experiências diversas fui desenvolvendo esse faro e intuição,  quase que podia prever que alguma pessoa iria deixar de pagar e hoje sigo melhor minha intuição.

O pragmatismo é a objetividade. As oportunidades tem que ser observadas de maneira objetiva. Sem emoções.  Precisamos de bom senso para não cair em conto de vigário. Muitas vezes as pessoas se sentem enganadas pois deixaram o bom senso ao ver a oportunidade.  Isso ocorre muito na oportunidade do marketing de rede, as pessoas são levadas pela emoção e acham que tudo vem fácil e rápido.  O pragmático vai duvidar que seja assim tão fácil e rápido.  Ele  terá os pés no chão para saber que leva um tempo e até nem pode acontecer. Mas sabe colher as vantagens da oportunidade, reconhecendo o que é útil e dá resultados.  Sempre há algo útil na oportunidade,  saber detectar é descobrir algo muito bom. O que dá resultados?  Essa resposta também levará a pessoa a caminhar um caminho de boas oportunidades.

Uma ótima pergunta que encontrei em meus estudos,  agora não sei precisar quem sugeriu, é: "O que fiz essa semana que terei que parar de fazer?". Outra: "O que tenho que fazer para parar com isso?" Essas perguntas ajudam a descobrir o que é inútil e não dá resultados.  Fazemos muitas coisas inúteis,  mas não percebemos devido ao piloto automático.  "O que tenho que começar a fazer que será útil e trará resultados?" "Como consigo introduzir na minha rotina algo útil e que dá resultados?" Outras perguntas que ajudam na competência de descoberta de oportunidades. Talvez a descoberta de que podemos, se quisermos mesmo, tirar algo inútil e substituir pelo útil,  seja uma das mais eficazes.  Nunca é questão de falta de tempo, é falta de prioridade para o que dá resultado. Então continuamos a fazer o que não dá resultado.  Um exemplo é a TV,  se substituirmos 15 minutos de TV por 15 minutos de pesquisa para descobrir oportunidades,  com certeza estaremos substituindo inútil por útil.

As aprendizagens sobre a área de atuação dispensam comentários.  É óbvio que a oportunidade se amplia se aumentarmos esse conhecimento.


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Você consegue detectar oportunidades?

Dolabela colocou mais uma característica do empreendedor: "Mantém um alto nível de consciência do ambiente em que vive,  usando-a para detectar oportunidades de negócios".

Como observamos o ambiente em que vivemos?  Cada um o vê de maneira diferente,  pois o nível de consciência é diferente.  Uns estão no piloto automático, outros estão com a atenção plena. Como ter esse alto nível de consciência?  Acredito que parando. O movimento por si só não é eficaz,  por isso parar e observar a si mesmo e ao ambiente é essencial.  Quando planejamos,  estamos parando.  O trabalho mental é uma parada necessária.  Quando fazemos reflexões estamos parando e colocando em ordem nossos pensamentos.  Quando fazemos coaching estamos parando.

Há muitas oportunidades no nosso dia a dia. Só observar. Só estar focado.  Quem tem foco consegue enxergar a oportunidade que outro deixaria passar. Acredito que os empreendedores são focados. Por isso que conseguem enxergar a oportunidade que outros não enxergam.

Quantas vezes deixamos a oportunidade passar?  Quantas oportunidades já deixamos passar ao longo da vida? Por que deixamos as oportunidades passar?  O que nos impede de aproveitar a oportunidade?

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Você assume riscos moderados?

Dolabela ensina que o empreendedor assume riscos moderados,  gosta do risco, mas faz tudo para minimizá-lo.  Sem dúvida é o risco que nos faz sair do lugar.  Muitas vezes os empregados reclamam dos patrões,  dos donos de negócios,  mas qual o risco que o empreendedor tomou?  Qual o risco do empregado?  Obviamente que o dono ganha mais, é proporcional ao risco que tomou.

O risco deve ser moderado e esse moderado varia de pessoa para pessoa,  por isso precisamos de auto conhecimento.  Um risco moderado para um grande empreendedor não é igual um risco moderado para mim. Com auto conhecimento sei exatamente qual o meu tamanho e o tamanho do risco que posso correr. Quem sabe qual o seu risco moderado?  Apenas você,  porque apenas você é detentor de todas as suas contas e todos os seus gastos e necessidades. Ninguém pode dar um número exato, ou o tamanho exato do risco que você pode correr.

Mas quem quer sair do lugar precisa gostar do risco.  Nem que seja um pequeno risco,  aprenda a apreciar a insegurança,  a incerteza... quantas vezes fizemos algo que deu muito certo mas que no início não saberíamos como seria?  Para toda nova etapa há um risco. Quando aprendemos a andar, corremos o risco de cair, mas insistimos e hoje é algo natural. As crianças não tem medo do risco,  elas gostam do risco,  por isso aprendem tanto. Chega uma hora em nossa vida que desaprendemos o amor ao risco. E deixamos de aprender e viver algo novo.

Gostar do risco é totalmente diferente de irresponsabilidade.  Quando falo em risco de empreendedores,  estou falando de etica, moral, legal... Obviamente que devemos avaliar e não aceitar nada que seja contra o que é correto.  E mesmo que seja moral, ético,  legal,  precisa também ser risco minimizado.   Por isso é importante cada um saber o seu tamanho. O que é risco mínimo para um, pode não ser risco mínimo para mim. Cada um deve fazer uma análise minuciosa e responsável.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Você já criou seu próprio método de aprendizagem?

Dolabela ensina que o empreendedor "cria seu próprio método de aprendizagem: aprende a partir do que faz;  emoção e afeto são determinantes para explicar seu interesse.  Aprende indefinidamente."

Não tem definição para aprender.  Não tem limite para aprender. Não podemos pensar que aprenderemos até que algo ocorra. O aprendizado deve ser constante.  Esse aprendizado independente de faculdade,  cursos,  palestras... Pode incluir tudo isso, mas não precisa ser assim.

Criar o próprio método de aprendizagem é fazer de seu jeito, não como alguém impôs.  As pessoas podem sugerir maneiras de se aprender,  mas isso não pode ser imposto.  Cada um tem seu estilo próprio.  O empreendedor aprende na prática,  o interesse dele é constante porque faz com emoção e afeto, isto é,  ele ama o que faz. Se a pessoa não gosta do que faz, estudar se torna um martírio.

Eu sempre amei estudar e vivia me perguntando como pode as pessoas em geral relacionarem estudo a algo ruim. Talvez porque não amassem o conteúdo do que estavam estudando,  e se desenvolvessem seu próprio método passariam a gostar da aprendizagem.

Mary Kay para mim foi um curso. Eu iniciei para aprender, dentre outros motivos. Um método de aprender na prática.  Podemos escolher fazer algo e utilizar como aprendizagem,  como um curso para nós.  É um método.  Claro que meu método não consiste apenas em praticar,  coloco em teste várias hipóteses e tenho um repertório de aprendizagem que eu criei. Isso é uma escolha. Cada um pode fazer sua escolha de aprendizagem.  Mas uma coisa é certa. Sem aprendizagem estamos fadados a ficar exatamente no mesmo lugar. Estaremos sentados na mesma cadeira daqui a 10, 30 anos, sem nada ter modificado.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Você busca o conhecimento para atingir o objetivo?

Dolabela cita outra característica do empreendedor: "Define o aprender (a partir do não-definido) para realizar suas visões.  É pro-ativo - define o que quer e onde quer chegar, depois busca o conhecimento que lhe permitirá atingir o objetivo."

Essa consciência do espaço entre onde estamos e onde queremos chegar é fundamental para atingir o objetivo. O primeiro passo é ter a visão,  saber o que quer para então buscar o conhecimento.

Estar ciente de que não temos o queremos, porque não temos o conhecimento para estar lá nos leva a chegar a outros patamares.  Tudo que não temos,  é porque não sabemos.

A ponte entre o que queremos e onde estamos é o conhecimento.  Preenchemos esse espaço com conhecimento.  A partir do momento que sei,  passo a agir com base no meu novo conhecimento.  E então ando em direção ao que quero.

Não resolvemos nenhum  problema com base nas condições que o criou, alguém já disse. Então temos que mudar essas condições com novos conhecimentos.
E só busca algo novo, só busca conhecer aquele que é pro-ativo,  pois o passivo espera que de alguma forma a solução chegue até ele. Ele até acha que resolverá a situação nas mesmas condições onde está, sem fazer nada de diferente.  Então ele nunca cria a ponte que o levará ao outro lado.  Ele espera que uma ponte surja assim do nada. E assim não é o empreendedor.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Você traduz pensamentos em ação?

Mais uma característica do empreendedor: traduz pensamento em ação.  Empreendedor age. Muitas vezes pensamos em muitas ações,  fazemos planos, planejamento,  mas falhamos em colocar em prática.

Muitas vezes me sinto assim. Penso, planejo,  imagino, vejo, mas não coloco em prática.  Deixo para amanhã e amanhã nunca chega.  Outras vezes eu pratico rapidamente o que planejei. Nós variamos muito em nossas atitudes.  E apenas o auto conhecimento pode nos indicar onde estamos falhando em colocar em ação.

Uma vez identificado fica mais fácil.  É preciso primeiramente o reconhecimento de que estamos demorando para agir.  É preciso reconhecermos que temos planos inacabados.  Essa consciência nos ajudará a pensar em como faremos para agir.

Como colocar em ação?  Se eu penso em fazer algo que é muito grande,  motivo da minha inação,  o primeiro passo é escrever como posso dividir em ações menores.  Por isso o plano é importante.  O plano é o todo.  Depois subdividimos em partes gerenciáveis.  Minhas ações deverão ficar tão pequenas que será fácil colocar o pensamento em ação. Simplesmente porque é fácil fazer algo pequeno. Não há Desculpas nem racionalização para algo pequeno.

Se planejo algo para dois anos,  então divido em duas partes. Tenho as ações para o ano. Depois divido em 12 partes. Tenho ações para o mês.  Depois divido em 30 partes. Tenho ação para cada dia. Depois divido de novo. Tenho ação de 15 minutos,  ou 30 minutos, ou 1 hora. Foi assim que iniciei em Mary Kay.  2 horas por dia. Nada cansativo,  nada impossível.  Simples e fácil. Era só executar.

Atualmente tenho várias ações de 15 minutos que fazem uma grande diferença no todo. Ou seja, meu ano todo é mais produtivo.  Assim,  uma ação de 15 minutos pode ser a tradução daquele pensamento que tinha medo de colocar em ação,  pois pensava ser grande demais para mim, difícil demais, demasiado trabalhoso... enfim 15 minutos são apenas 15 minutos,  não há razão para não colocar em ação.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Você define visões?

Dolabela mostra a característica de cultivar a imaginação e definir visões.  Como cultivar a imaginação?  Creio que quanto mais diversificado nosso conhecimento,  mais imaginação conseguimos ter. Por isso,  gosto de pesquisar diferentes areas e fazer o máximo de diferentes atividades.  Assim, nossa imaginação pode ir longe. Quando nos prendemos a apenas uma atividade,  nossa imaginação se estreita.  Quanto mais criativos nos tornamos,  mais opções temos ao resolver qualquer problema,  pois conseguimos ver de forma mais abrangente.

Com imaginação nossas possibilidades se abrem. Uma pessoa sem imaginação consegue ver apenas uma opção para ela. Outra, com imaginação,  consegue ver várias opções,  ela não acha que tem apenas uma alternativa. Ela consegue ver um leque de opções e é capaz de exercer a opção de escolha. Com imaginação não somos escolhidos pelas circunstâncias da vida, sabemos que escolhemos dentre muitas opções.

Como definir visões?  Eu gosto muito da idéia de imaginar um dia perfeito.  Pense num dia perfeito, o que faríamos ao acordar?  Ao longo do dia?  O que faríamos a noite? Com essa visão,  podemos nos posicionar para ter idéia do ponto em que estamos e do ponto que queremos chegar.  O mesmo pode ser feito com a visão do empreendimento perfeito.  Assim, podemos sempre ter a visão do que queremos e conseguimos enxergar o agora com o desejado.

Quem tem visão sabe onde quer chegar.  É totalmente diferente de quem acha que não tem escolhas na vida. Ele sabe qual a sua escolha e pode imaginar o meio de chegar lá.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O quanto você conhece o ramo em que atua?

Dolabela continua com uma característica importante: conhecer muito bem o ramo em que atua. Antes de atuar em qualquer área, o empreendedor deve antes estudá-la para conhecer bem.

Seria irresponsabilidade entrar em qualquer empreendimento desprovido de conhecimento,  pois aumenta o risco de não dar certo.  Vale muito atuar como funcionário ou como estagiário antes de efetivamente fazer algo. Ou mesmo fazer sem remuneração,  somente para aprender.

O aprendizado é muito importante.  Devemos saber o que estamos fazendo para se planejar melhor.  Já falei mas vale repetir.  T.Harv Eker trabalhou num empreendimento que tinha interesse numa função bem simples, pois o que ele queria era o aprendizado,  não o salário que receberia com aquilo. Essa mentalidade é muito desejável. Trabalhar pelo conhecimento é mais importante do que trabalhar pelo salário.

Robert Kiyosaki seguiu a mesma linha de raciocínio.  Conhecimento,  mesmo que trabalhe sem remuneração, pois o conhecimento vem antes da remuneração.

A Bíblia ensina exatamente o mesmo. Mais vale o conhecimento do que o ouro e a prata. Esse é um ensinamento repetido muitas vezes no livro de Provérbios. O conhecimento vem antes.

Assim, o empreendedor deve ter como prioridade conhecer muito bem o ramo em que deseja atuar.  O conhecimento deve ser mais importante do que valores que acha que receberá como empreendedor.  Aliás,  ainda vejo muita confusão entre prazer no que faz e valor recebido. Um empreendedor pode ser muito feliz fazendo algo que conhece muito bem e que gosta,  mesmo que não receba tanto assim no início. Porque o início é um aprendizado e é uma etapa necessária. Deve sim estar no planejamento tempo de conhecimento de negócio.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Você é orientado para o longo prazo?

O empreendedor é "orientado para resultados,  para o futuro,  para o longo prazo",  ensina Dolabela.  Havia um tempo que eu não conseguia enxergar 5, 10, 20 anos a frente.  Minha vida era apenas passado e presente.  Com o tempo,  fui aprendendo a fazer planos e ver o futuro, enxergá-lo.

Creio que enxergar o longo prazo é um exercício.  Quanto mais praticamos,  mais fácil fica. E isso ajudou-me muito. Tenho certeza que cada pequena ação de hoje é uma semente de amanhã.  Tenho certeza que meu passado foi o que decidiu o que estou vivendo hoje.

Já errei e acertei muito.  E isso tudo me ajuda a tomar minhas decisões.   Hoje é o momento da escolha. No longo prazo colheremos qualquer ação ou até inação.  É inevitável.  Pelo menos com ações podemos ter mais probabilidade de termos o que queremos.  A inação trará até o que não queremos. Virá por inação.  Sim, muito do que temos e não queremos veio porque não agimos no passado, mas ainda podemos agir e ter o que queremos.

Agindo e plantando muitas coisas virão no longo prazo. Tanto empreendedores como pessoas comuns ganham muito ao agir e saber que o longo prazo funciona e traz resultados. Todos ganham ao se orientar para o futuro.  E é no presente que fazemos a escolha do caminho que levará à linha de chegada lá na frente. Cada caminho, uma linha de chegada... mesmo que demore, o caminho determinará a chegada.  Por isso precisamos de muita consciência do caminho que estamos atualmente.  Ele está levando para onde?  Sabemos muito bem nosso caminho percorrido atualmente?  Sabemos cada una das possíveis consequências?  Conseguimos ter essa visão lá da frente? Conseguimos enxergar a linha de chegada como consequência desse caminho atual? Ou apenas enxergamos um caminho que não sabemos onde vai dar e nem nos importamos de tentar saber?

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Você é um sonhador realista?

Dolabela explica que o empreendedor é um sonhador realista: é racional, mas usa a parte direita do cérebro.  Como obter esse equilíbrio?  Ser sonhador e ao mesmo tempo realista?

Essa questão do equilíbrio é algo que sempre me intriga.  Não é questão de se contradizer,  é uma questão de equilibrar duas características que parecem opostas.  Por isso,  o auto conhecimento sempre tem que estar presente na vida do empreendedor e de qualquer pessoa.

Sem sonhos,  ninguém move um passo,  continua na zona de conforto.  Quer algo melhor,  mas não acredita que pode conseguir.  Com sonhos, a pessoa vai além,  faz muito mais do que os hábitos diários.  De certa maneira o sonhador acredita em algo além do que presencia no momento.

Sem senso de realidade a pessoa se frustra, pois sonha além do que pode de fato realizar.  Ou talvez só sonha,  mas não dá um único passo em direção dos objetivos,  então também não sai do lugar, está sempre na mesma. O sonho por si só não move ninguém.

Então o equilíbrio é ter sonho com planejamento.  Mesmo que eu queira algo grande,  que atualmente é impossível,  eu consigo dividir em pequenas partes realizáveis e executo cada pequena parte que compõe o todo. Com planejamento eu sei que nada flui de um dia para o outro, eu tenho paciência de plantar a semente e esperar pelo fruto, pois já entrou no meu planejamento o tempo que o fruto leva a aparecer apos o plantio.  Já entrou no planejamento todas as etapas necessárias desde o plantio da semente.

Seria sonho irreal plantar uma semente e querer o fruto em um mês,  em três meses,  em meio ano... demora mais.  Se eu não estudar e pesquisar e não ter essa informação, é sonho irreal.

É sonho irreal querer passar em concurso sem estudar. É irreal querer fazer posições de ioga avançadas sem ter passado pelas básicas... o equilíbrio entre sonho e realidade não é apenas para empreendedores.

Se eu trabalho auto conhecimento consigo enxergar até que ponto estou sonhando demais e tenho que voltar a realidade.  Ou até que ponto é irreal o meu objetivo.  O melhor é analisar a si mesmo.  Eu pratico ioga e quero avançar em posições,  mas sei que algumas são grandes sonhos que devem ser divididas.  Sei que agora tenho que trabalhar nas intermediárias, pois consegui dominar as mais básicas.  E quando estava no início deveria dominar as básicas antes de querer as avançadas.  Pode ser que eu consiga atingir as avançadas,  mas a realidade tem que estar presente,  são etapas que devo percorrer.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Como é sua relação com os recursos?

Dolabela continua explicando que o empreendedor sabe buscar, utilizar e controlar recursos.  Recursos podem ser de vários tipos,  não apenas materiais.  Como nenhum empreendedor inicia sem recurso material, vamos refletir um pouco sobre ele.

Como buscar recursos? Para quem começa bem do princípio e pequeno, o cartão de crédito pode ser uma boa idéia. Eu sou o tipo de pessoa que precisa de muita segurança, com um risco beirando a zero, por isso só pensaria em usar o cartão de crédito caso tivesse outra renda capaz de cobrir no caso de der tudo errado.  Tem pessoas mais aversas a risco do que eu e pessoas mais corajosas e destemidas do que eu.

Como utilizar recursos?  Acredito em fazer bons negócios e boas compras para girar o negocio.  É preciso analisar custo/benefício de tudo. Acho que essa relação é mais importante do que aderir apenas ao barato no momento.  Não acredito em coisas do momento,  acredito em pensar a longo prazo. É preciso saber utilizar os recursos da melhor maneira possível em tudo que fazemos e para  isso podemos fazer pesquisas e planos.

Como controlar recursos?  Eu acredito muito em planilhas e controles.  Parece que sabemos o  quanto gastamos e o quanto entrou,  mas a perspectiva é totalmente diferente quando fazemos o fechamento.  Eu tenho controle de tudo e isso me trouxe muito mais consciência.  Minhas análises são feitas a partir dos controles e as decisões são feitas pelo controle.  Devemos escrever, anotar tudo, pois é isso que dará o caminho para tomar decisões futuras.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Como você obtém feedback?

O empreendedor "cria situações para obter feedback sobre seu comportamento e sabe utilizar tais informações para seu aprimoramento". Essa é outra característica do empreendedor segundo Dolabela.

Vemos que o empreendedor não é passivo,  ele não espera alguém  ir voluntariamente e dar o feedback,  ele cria a situação.  Feedback é muito importante,  não é crítica, é uma oportunidade de aprimoramento.

 Como criar a situação para saber a opinião alheia?  De fato o empreendedor precisa ser criativo e aberto para mudanças.  Pesquisas de opinião são excelentes,  mas nem sempre as pessoas estão dispostas a falar com sinceridade,  com medo de ofender.  Reclamações são excelentes,  pois o cliente está sinceramente querendo resolver quando reclama, do contrário nem voltaria a esse empreendimento. Situações comuns do dia a dia devem ser aproveitadas,  são boas oportunidades de feedback.  Claro que há inúmeras outras maneiras.  E são oportunidades,  não críticas.

Ter a informação apenas não é o suficiente.  Precisamos estar dispostos a aprimorar.  E essa disposição deve ser intensa porque mudanças exigem que mudemos os velhos padrões.  E geralmente estamos muito agarrados ao velho padrão.  Mesmo que ele não seja bom, mesmo que ele nos prejudique,  ainda assim agarramos o velho padrão.

Por isso,  temos que olhar diferente o feedback.  A maioria das pessoas não dá feedback para nos ofender ou machucar. Os clientes querem resolver seus problemas.  E o melhor empreendedor é aquele que entende a dor do cliente e a resolve.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Importa o que sabe ou o que se faz?

"Tem forte intuição: como no esporte,  o que importa não é o que se sabe,  mas o que se faz". Assim Dolabela coloca mais uma característica do empreendedor.

Tendo a concordar que devemos colocar a ênfase no fazer e usar nossa percepção para escolher as melhores alternativas.  Não adianta nada saber muito e não colocar nada em prática.  Nada acontecerá. Acontece mais se a pessoa sabe um pouco e já coloca em prática.

Eu me considero assim. Sei só um pouquinho e coloco em prática o pouco que sei. Aos poucos vou aprendendo mais e colocando em prática aquele novo conhecimento que aprendi. É uma construção.

No caso do esporte não acontece nada ser um compêndio de teorias e nunca praticar.  É preciso colocar em ação e não será perfeito da primeira vez. Há um aperfeiçoamento constante. Não temos que ser perfeitos.  Muitos nem iniciam com medo de não serem perfeitos. Se soltarmos essa necessidade de sermos perfeitos, muito se realizará.

Aprendemos muito no processo. Eu realmente coloco um peso grande no conhecimento,  mas temos que saber equilibrar.  Em tudo na vida, precisamos buscar um equilíbrio para não pender muito para nenhum lado.  E isso conseguimos quando temos foco e consciência dessa necessidade.

Portanto, auto conhecimento é muito importante para saber dosar. Eu sei muito e não coloco em prática?  Eu coloco em prática,  estou me movendo muito, sem conhecimento?  Como eu busco meu equilíbrio?


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Qual o seu nicho?

Dolabela mostra outra característica: a capacidade de descobrir nichos.  Nem sempre o melhor é atender a todos os públicos, principalmente quando se é pequeno.  Nichos podem ser mais atraentes.

Trabalhar com nicho é deixar de atender alguns e ficar apenas com uma pequena parte do conjunto.  Podemos atender com mais qualidade essa pequena parte. Podemos nos especializar.

Eu disponho de pouquíssimo tempo, então descobri um nicho que me atenderia,  um produto que eu compraria. Sei que não atendo todos,  mesmo porque não conseguiria atender muita gente,  então dedico-me a apenas uma parte.

No caso de Mary Kay e Polishop atendo algumas pessoas, pois não é um produto de massa. Atende melhor minha disponibilidade de tempo.

No caso de coaching é o mesmo. Não é a massa que está interessada em alcançar metas e ter aperfeiçoamento.

Sei disso e para mim é bom, atraente atender apenas poucas pessoas com mais qualidade.

Tudo depende da visão.  Não estou dizendo que atender a massa é ruim, pois também pode ser um bom negócio, com bastante giro. Vai depender das características de cada pessoa e de sua disponibilidade.