"De hoje em diante saberei que apenas os de capacidade inferior podem estar sempre em sua melhor forma e eu não sou inferior. Dias haverá em que terei de lutar contra forças que me derrubariam, se pudessem. Os desesperados e os tristes são fáceis de reconhecer, mas há quem virá com sorriso e mão de amizade, e pode destruir-me. Também contra esses jamais devo ceder o controle. Recordarei meus fracassos, se me tornar confiante demais. Pensarei nas fomes passadas, se abusar do presente. Relembrarei minha luta, se me sentir complacente. Relembrarei momentos de vergonha, se me entregar a momentos de grandeza. Tentarei parar o vento, se me sentir com poder demais. Fitarei as estrelas, se sentir que minhas técnicas são inigualáveis."
Esse pergaminho nos relembra que por não sermos inferior, temos muita capacidade, então não ficaremos em nossa melhor forma, perfeição é impossível, e sempre haverá algum ponto a melhorar. O pergaminho sempre incentiva a nos capacitar constantemente.
Ele ressalta sobre fatores externos que podem nos derrubar. Cita os tristes e os desesperados. Devemos nos proteger desses, pois é fácil reconhecer. O mais difícil e perigoso é o dissimulado. Lidar com ele nos faz donos de nossas emoções e devemos tomar muito cuidado para que eles não controle nossas emoções.
Os fatores internos que podem nos destruir são nossos momentos de grandeza. Por isso é importante lembrar fracassos, fomes, lutas, vergonha, fraqueza e lembrarmos sobre o quanto somos pequenos. Eu considero esses fatores de maior importância, pois estão mais sob nosso controle. Não podemos controlar o triste, o desesperado e o dissimulado, podemos lidar com eles. No entanto, podemos prestar atenção às nossas emoções e fazer algo a respeito.
Auto confiança é maravilhoso, mas a confiança demais não. Por isso que fracassar é bom. Vamos nos lembrar de fracassos. Eu gosto de sempre aprender algo novo, assim nunca fico expert em nada. Ficamos novatos e podemos ver o quanto os outros são bons.
Ter passado por dificuldades é bom, pois somos mais empáticos com quem tem dificuldades. Não entendo muito porque a humanidade não se compadece da fome no Brasil e no mundo. Talvez um exercício como passar um dia com pessoas realmente necessitadas nos seria um bom exercício de humanidade. Talvez teríamos mais a agradecer e olhariamos o mundo de maneira completamente diferente.
Que na busca de ser dono das emoções, possamos refletir sobre o quanto ainda podemos crescer em muitos sentidos. Podemos ver o quanto somos frágeis e pequenos. Nada que nos impeça de crescer, e nada que nos impeça de olhar para trás e se compadecer dos outros.
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