O autor aponta que a sociedade é superficial, abortou a arte de ouvir e dialogar. As pessoas representam.
A sociedade em geral não consegue dialogar num nível profundo. Existem várias exceções. As pessoas que conseguem dialogar, aceitar vários pontos de vista e discutir ideias sem personalizar conseguem um avanço em qualidade de vida. Digamos que chegaram a outro patamar. Portanto, dialogar em nível profundo deveria ser uma meta a ser alcançada para desfrutar de qualidade de vida.
Um dos motivos de desentendimentos é a dificuldade em ouvir. Treinar ouvir o outro, exatamente o que diz, sem deixar passar pelos nossos filtros é algo que nos faz diferente, já que o comum é ouvirmos o que queremos ouvir. As pessoas seriam tão mais felizes, tão mais tolerantes, aceitariam as diferenças sem preconceitos.
Talvez o motivo para tanta representação e tantas máscaras seja exatamente a falta de entendimento. Se a experiência da maioria das pessoas é ruim no diálogo profundo, fica mais fácil representar, fazer o que o outro quer que faça e falar o que o outro quer ouvir, já que há desentendimentos. As vezes nem é por facilidade, é para evitar mal entendidos ou mesmo brigas.
Quando a pessoa fala claramente e de maneira transparente abre-se uma possibilidade excelente para o diálogo profundo.
Pessoalmente, eu admiro muito as pessoas profundas. Pessoas rasas não conseguem chegar no âmago das questões. Não conseguem ver prós e contras, não conseguem entrar numa discussão saudável. Portanto, brigam e não discutem saudavelmente. Discussões construtivas aumentam o nível de ambas as partes. Você aprende, acrescenta novos conhecimentos. Enfim, aumenta sua qualidade de vida.
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