quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Mesa redonda do "eu" - ser dominado pelo medo ou debater com ele

O autor exemplifica com o pânico.  Se a pessoa fizer a mesa redonda do "eu", vai criticar, repensar, questionar o pânico com seriedade.  Fará perguntas como: qual a lógica do meu pânico?  Quando começou?  Por que sou escrava dele? Eu exijo ser livre.

Muitas vezes nosso medo é infundado.  Ter medo é bom para a preservação das pessoas. Entretanto podemos nos perguntar seriamente se há fundamento no nosso medo.   Fomos criados em uma cultura onde nos ensinaram uma submissão muito grande. Respeito é muito importante.  No entanto nem sempre a outra parte nos respeita. Então,  devemos rever nossos medos.  Em nossa cultura também aprendemos a temer tudo, como se todo nosso futuro fosse assombroso se sairmos da nossa zona de conforto. Será mesmo que um futuro assombroso nos espera caso mudemos algo? Sem experimentar algo novo, jamais saberemos o que o nosso futuro nos reserva. E muitas vezes estamos perdendo ótimas oportunidades por medo do desconhecido.

Antes de me cadastrar na Mary Kay tive medo. Fui assim mesmo. Risco calculado. Nada radical. Continuo com minha atividade principal e não mudei meus horários.  Não me mato de trabalhar,  não aumentei minha carga e nem pretendo por enquanto.  Claro que minhas expectativas são realistas.  Não espero o mesmo resultado de quem se dedica integralmente.  Não espero milagres nem resultados extraordinários. Simplesmente dei um primeiro passo e os resultados são bem satisfatórios. Tanto que fiz meu cadastro também como empreendedora da Polishop.

Se deixasse meu medo dominar, simplesmente não faria nada e teria perdido ótimas oportunidades.  Se acreditasse que ficaria sem tempo só por entrar na Mary Kay não teria a constatação de que é possível dedicar uma  pequena parte do meu tempo e ter resultados.  Nós acreditamos em muitos mitos criados pelo nosso medo. E por isso deixamos as oportunidades passarem. Minha vida melhorou muito desde que comecei em Mary Kay e Polishop.  Ao contrário do que reza o mito, aumentei minha qualidade de vida. As pessoas acham que perderão qualidade de vida. E o fato é que continuam tendo os mesmos resultados quando poderiam melhorá-los.  Nem que seja 10%, o importante é dar um passo a frente.

Debata com esse medo de que fracassará.  Dificilmente alguém dedicado fracassa. Nem que seja por uma hora, essa dedicação garantirá resultado e melhoria de qualidade de vida. Se pensar em longo prazo,  os resultados podem ser maravilhosos.  O medo nos paralisa e impede que realizemos nossos sonhos. Nem que seja um em nossa lista de sonhos. Nós conseguimos quando mandamos embora o medo.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A mesa redonda do eu - grau de sabedoria e maturidade de uma pessoa não é dado pelo quanto tem de cultura acadêmica

O autor prossegue ensinando que o estudo ou sucesso empresarial ou social não indica sabedoria ou maturidade. Isso é conseguido pela capacidade e frequência em fazer a mesa redonda do "eu", de questionar seus pensamentos e emoções,  de criticar suas verdades,  de repensar sua vida, de refazer caminhos. De que adiantam vários cursos superiores se a pessoa não consegue auto dialogar e se repensar? O ser humano deve aprender a se interiorizar, caminhar nas trajetórias do próprio ser, não se deprimir quando está sozinho, saber ser companheiro de si mesmo. O autor afirma que a mesa redonda do "eu" é um passo além da técnica D.C.D.

Ninguem aqui está dizendo que não devemos estudar, muito pelo contrário,  eu amo estudar e o faço porque realmente gosto,  não porque teria qualquer vantagem com isso. Todas as coisas que fazemos por amor prosperam. Não adianta estudar para pegar um diploma,  se a finalidade é a vantagem em si de nada vale. A finalidade tem que ser a trajetória em si, estudar porque quero de fato aprender, não trapacear nos testes e trabalhos em grupo. Enfim, posto isso, que ninguém está desencorajando o estudo, vamos a essência do tema.

Aqui estamos entre a cultura acadêmica e entre a coragem de praticar o auto diálogo.  Diante desses dois, qual é a mais importante?  Segundo o autor é praticar a mesa redonda do "eu". Isso exigirá coragem. Isso exige desfazer-se de toda a preguiça.  Isso exige desfazer - se de toda a impressão que estamos sempre certos. Isso exige desprendimento.  E para as pessoas mais cultas academicamente é mais difícil,  porque o fato de terem estudado os faz pensar que estão sempre certos. Que suas convicções e pré conceitos nunca devem ser questionados. Então essas pessoas jamais mudam, pois pensam que estão prontos, que não precisam de nada mais.

Isso aconteceu comigo várias vezes. Por ter contato com pessoas de muita cultura e poder, eles sempre acham que não podem ser questionados, que se disseram ter que ser o que foi dito. Não importa a verdade, importa o que eles crêem ser a verdade. E então eu apenas insisto no que sei ser verdadeiro. Deixo a questão ser decidida por terceiros, e no final das contas, prova-se que eles deveriam ter ouvido mais, ao invés de achar que suas impressões baseadas em não sei o que estão corretas. Eu luto sempre pela verdade transparecer. É um ótimo exercício.  Vejo colegas que fingem a verdade deles ser ok apenas para não sofrerem represálias.  Engraçado ter que sofrer represália apenas porque insistiu na verdade. Então sei por experiência que quanto mais poder e cultura, menos as pessoas ouvem. Menos as pessoas questionam a si mesmas.

E é por isso mesmo que eu sempre me questiono. Sempre dialogo comigo para ver o que está bom ou ruim. O que me satisfaz ou não. O que tenho que mudar caso não esteja satisfeita.  Dizem que viver uma vida toda insatisfeito traz consequência graves tanto emocionais quanto com reflexos na saúde.  São pequenas gotas de veneno que tomamos ao longo de uma vida. Nós temos sim o poder de fazer algo para mudar o que nos incomoda.  Sem competição, sem trapaças,  apenas com a verdade e um pouco de trabalho e esforço.  Não podemos querer tudo de mão beijada, mas podemos pedir a Deus orientação para trabalharmos em busca de uma vida digna. Portanto, a mesa redonda do eu serve para estabelecer novas metas. E metas são atingidas com nossa ação e trabalho. Não serve para pedir que algo caia do céu,  ou que nossos amiguinhos nos dêem de graça porque puxamos o saco. Eu definitivamente sou uma executora,  não nasci para politicagem e nem para puxar o saco. E gosto de pessoas executoras,  que trabalham e conseguem por mérito próprio,  sem competição nem trapaça. Sei que o mundo é dos espertos, mas também são dos que se esforçam.  E creio mesmo que quem se esforça consegue de modo sustentável.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Nona lei de qualidade de vida - a arte do autodialogo, a mesa redonda do eu

Esse é um debate lúcido,  aberto e silencioso que o "eu" faz do seu próprio ser. Uma intervenção direta em nossos traumas,  conflitos,  dificuldades e temores.  Uma revisão de metas, uma reavaliação de postura de vida. O exercício pleno da capacidade de decidir,  questionar e dirigir a própria história.  Percorrer as trajetória do próprio ser e tornar-se um grande amigo de si mesmo. Aquietar os pensamentos e apaziguar as emoções.

Essas dicas acima de Augusto Cury para a nona lei de qualidade de vida nos mostra o quanto estamos distantes de dialogar conosco mesmos. Não há nada de errado em fazer uma mesa redonda conosco. Pelo contrário,  o autor recomenda. Dedicar uns minutos do dia para debater com o próprio ser aumentará o auto conhecimento.  Fará com que a pessoa pare um pouco para refletir sobre  seus conflitos. Fará com que a pessoa busque novas alternativas,  mude um pouco o rumo de sua vida. Sem reflexão,  a tendência é que a pessoa continue no mesmo,  esperando resultados diferentes.  Com reflexão,  podemos nos desafiar a ter metas para conseguir resultados melhores. Sem reflexão,  podemos ser manipulados por qualquer um; com reflexão, percebemos as intenções escondidas, questionamos e podemos ser autores de nossa vida. Fazemos nossas próprias escolhas sabendo exatamente o que queremos ao invés de servir de instrumentos para o que os outros querem.

Ser manipulado é servir as intenções dos outros, diferente de ser guiado por um líder,  que nos guiará para um futuro melhor. Manipular é diferente de guiar. O manipulador quer o sucesso dele apenas. O líder busca o sucesso do outro, porque o sucesso do outro é o sucesso dele.  O manipulador cresce sozinho a custa do outro. O líder cresce se o outro crescer. É por isso que devemos respeitar os líderes e desprezar o manipulador. Mas se não fizermos a mesa redonda do eu, dificilmente teremos o questionamento que fará com que essa diferença seja perceptível.  É muito importante sair do piloto automático e passarmos para o mundo do questionamento.

Quem questiona consegue ser amigo de si mesmo. Quem não questiona, é inimigo de si mesmo e de faz somente as vontades do manipulador.

A mesa redonda do eu também ajuda a entender as emoções e assim apazigua-las.  Tentemos dialogar mais com essa pessoa importante que é você mesmo. Entenda essa pessoa. Deixe-a manifestar livremente.  Ouça as reais necessidades.  De-se a importância que de fato você tem, mas que tem negligenciado. Quem não consegue se valorizar, não consegue valorizar o outro.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A arte de dialogar - Não gravite em torno do que as pessoas pensam e falam de você

Para encerrar com essa lei de qualidade de vida, devemos estar livres de pesos como a opinião alheia. Devemos respeitar o ponto de vista dos outros e saber que as pessoas pensam diferente e que atingir unanimidade é impossível.  Então haverá opiniões diferentes e será impossível agradar a todos. Jesus é perfeito e mesmo assim desagradou a muitos. Foi crucificado junto com ladrões.  Imagina nós que somos imperfeitos. Não conseguiremos nunca fugir de opiniões e falas contrárias.

Assim, a qualidade de vida também é conseguida quando nos libertamos do cárcere da opinião.  Nunca queira unanimidade, porque a unanimidade é burra. Além disso, é bom ouvir opiniões contrárias,  pois contribui com nossa visão.  Por vezes conseguimos enxergar apenas uma parte do todo e quanto mais ideias diferentes, melhor para o quadro geral. Entretanto, não podemos deixar que opiniões alheias nos derrubem. Elas devem nos construir. Por isso a importância de não gravitarmos em torno de opiniões e falas alheias.

Ouvir e ponderar é o melhor. Eu gosto de ouvir várias pessoas.  Sempre faço isso e aprecio cada um dos conselhos.  Ao final, eu mesma tomo a decisão final.  Não deixo que outros decidam por mim. E também me responsabilizo pelos meus atos. Claro que não seguirei cada um dos conselhos,  já que consulto muitas pessoas. Mas com certeza cada pessoa com quem dialogo me fornece uma perspectiva nova. Cada pessoa possui uma riqueza de conhecimento diferente. Umas com experiência prática de vida, outras com teorias, outras cultas, outras sábias sem estudo formal. Todas com uma sabedoria diferente da minha e assim formo um todo melhor. Vejo opiniões alheias como contribuições,  não como algo definitivo, ou com que tenha que me chatear se não é igual ao que penso. Pelo contrário,  aprecio a diversidade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A arte de dialogar - menos TV, mais reunião em família

O autor sugere que a família desligue a TV pelo menos uma vez por semana para dialogar.

Fiquei pensando porque ele citou justamente a TV como exemplo. Acredito que esse aparelho pode ter tanto bom como mau conteúdo e que os bons conteúdos são mais raros.  Infelizmente a maioria da população tem sua fonte de informação prioritariamente do vêem na TV,  então a informação pode vir enviesada.  Eu mesma já fiz vários testes. Vi a mesma informação em diferentes emissoras e cada uma focou seu ponto de vista. A informação em si, na sua forma pura, é algo muito difícil a se alcançar.  É bom que tenhamos acesso a diferentes pontos de vista. É mais importante ainda a consciência de que esses pontos são enviesados. Então a TV também pode ser uma forma de alienação popular. Algo a se atentar.

Informação até que é um conteúdo bom, apesar do vies.  Tem muita besteira que nem vale a pena ver. Creio ser esse o motivo pelo qual o autor pede para abrir mão de um pouco de tempo de TV. Trocar algo com conteúdo duvidoso por uma interação familiar saudável.  Se o texto fosse mais moderno, talvez ele pedisse para trocar tempo de whatsapp e Facebook por uma conversa.

Qualidade de vida também é trocar um pouco de  hábito não saudável por outro saudável.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A arte de dialogar: por uma sociedade não superficial

O autor aponta que a sociedade é superficial, abortou a arte de ouvir e dialogar. As pessoas representam.

A sociedade em geral não consegue dialogar num nível profundo. Existem várias exceções. As pessoas que conseguem dialogar, aceitar vários pontos de vista e discutir ideias sem personalizar conseguem um avanço em qualidade de vida. Digamos que chegaram a outro patamar. Portanto,  dialogar em nível profundo deveria ser uma meta a ser alcançada para desfrutar de qualidade de vida.

Um dos motivos de desentendimentos é a dificuldade em ouvir. Treinar ouvir o outro, exatamente o que diz, sem deixar passar pelos nossos filtros é algo que nos faz diferente, já que o comum é ouvirmos o que queremos ouvir. As pessoas seriam tão mais felizes, tão mais tolerantes, aceitariam as diferenças sem preconceitos.

Talvez o motivo para tanta representação e tantas máscaras seja exatamente a falta de entendimento. Se a experiência da maioria das pessoas é ruim no diálogo profundo, fica mais fácil representar, fazer o que o outro quer que faça e falar o que o outro quer ouvir, já que há desentendimentos. As vezes nem é por facilidade, é para evitar mal entendidos ou mesmo brigas.

Quando a pessoa fala claramente e de maneira transparente abre-se uma possibilidade excelente para o diálogo profundo.

Pessoalmente, eu admiro muito as pessoas profundas. Pessoas rasas não conseguem chegar no âmago das questões. Não conseguem ver prós e contras, não conseguem entrar numa discussão saudável.  Portanto,  brigam e não discutem saudavelmente. Discussões construtivas aumentam o nível de ambas as partes. Você aprende, acrescenta novos conhecimentos. Enfim, aumenta sua qualidade de vida.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A arte de dialogar é respeitar os limites e os conflitos dos outros

O autor pede para respeitarmos os outros e não darmos respostas superficiais. Acredito que até hoje não me conformo com a atitude da amiguinha do chefe porque eu a respeitei. O fato de eu ter desistido do curso por causa dela não me fez desrespeitá-la em momento algum.  Eu simplesmente fiquei quieta,  apesar de discordar.  Entendi os limites e os conflitos dela. Não fiquei comentando nada. Simplesmente continuei a trabalhar normalmente.

Não sei o que ela fez. Mas pelo que ela escreveu na representação,  estava fazendo inferno.  Ela chega a escrever que os dois chefes anteriores ao amigo dela falaram que eu era exemplar.  Não consigo imaginar porque alguém diria isso a ela do nada. Me parece óbvio que essa foi uma resposta a um inferninho que ela foi fazer. Eu nunca ouvi de nenhum deles que ela era exemplar, imagino que se fosse falar mal dela para algum deles, eles teriam o mesmo tipo de reação.  O fato de eu ter me portado com dignidade fez com que eu não ouvisse esse tipo de comentário.  E pelo que eu entendi na representação,  era o fato de me acharem boa que a torturava. Se ela tão somente ficasse quieta não teria ouvido que eu era exemplar. Portanto, não teria com o que se torturar.

E esse comentário que ela fez na representação que os dois anteriores tinham me elogiado me pareceu que foi para que o amiguinho dela não fizesse o mesmo. Era uma maneira de dizer a ele que ela não aceitaria esse tipo de resposta que os dois anteriores deram. Então ele aceitou o absurdo. Então eu não aceitei o absurdo. Eu que tinha ficado quieta, sem reclamar, achei absurdo usarem um bullying que praticaram contra mim para embasar uma representação contra mim. Isso já era desrespeito demais.  Eu tinha aceitado os limites e conflitos dela até então.  Era a hora de dar limites a ela.

Acredito muito em ser paciente, mas tem uma hora em que limites têm que ser colocados.  Saber até que ponto aceitar abusos é uma arte, mas com certeza ninguém tem qualidade de vida sofrendo abusos desse tipo. A não aceitação do curso foi um limite aceitável.  A representação foi um ato inaceitável.  Pelo que sinto, jamais vou aceitar.




segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A arte de dialogar é falar de si mesmo

O autor prossegue explicando a oitava lei de qualidade de vida. Ele fala em trocar experiências de vida, revelar segredos do coração,  ser transparente,  sem simular sentimentos e emoções. Não ter vergonha das falhas e fracassos.

Falar de si mesmo é mais difícil do que parece. Muitas pessoas vivem conflitos e nunca chegam a expressar o que sentem. Muitas outras pessoas podem estar passando por problemas semelhantes, então trocar essas experiências não pode ser visto como um tabu. Deve ser uma forma de superação.  Ninguem deve ter vergonha de suas falhas, vivemos em uma sociedade que impõe sermos vencedores. E a negação disso, quando as pessoas têm a coragem de mostrar que têm falhas e fracassos, muitas vezes não é compreendida, pois devemos mostrar ao mundo um ser perfeito.  Quando a realidade é que ninguém é perfeito. E são exatamente as falhas que nos ensinam. Ser transparente é se mostrar tal qual se é,  sem usar máscaras o tempo todo.

Essa oitava lei é bem interessante, pois quando pensamos em dialogar, nem sempre pensamos em falarmos de nós mesmos. E isso é muito importante para nossa qualidade de vida. Ninguem vive feliz e realizado tendo que usar máscaras o tempo todo, porque certos assuntos são tabu. Porque as pessoas têm medo de discutir certos assuntos.  Ser transparente exige uma coragem sem igual, porque a maioria está se escondendo atrás de máscaras. E ser corajoso e livre traz felicidade e qualidade de vida.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Oitava lei da qualidade de vida - a arte de ouvir e de dialogar

Segundo o autor precisamos nos esvaziar para ouvir o que os outros querem dizer e não o que queremos ouvir. Devemos ter a capacidade de se colocar no lugar dos outros e perceber suas dores e necessidades sociais. Desvendar as causas da agressividade, da timidez, da angústia e dos comportamentos estranhos.

Percebi que a maior causa das agressões decorrem da incapacidade de ouvir o que não confirma as nossas idéias pré concebidas. Nós temos dificuldade em entender o outro que tem idéias diferentes da nossa.  As dores do outro geralmente não nos dizem respeito, enfim, não paramos para nos colocarmos no lugar no outro. Todos os comportamentos tem uma causa e temos a tendência a julgar o comportamento dos outros.

 No caso do assédio moral não é diferente. A amiguinha do chefe só ouvia o que queria ouvir, e ele mesmo só ouviu o que queria ouvir. Estava clara a inconsistência da representação.  Tentei colocar os fatos e creio que chegaram a questionar o próprio psiquiatra. Com certeza questionariam o especialista no equipamento. Nem deixaram ele se manifestar, mas não era o que queriam ouvir.

Em nenhum momento ela se colocou no meu lugar. Além de sofrer bullying, ainda tive que responder a essa aberração que foi a representação.

É lógico que reagi a esse absurdo.

Ela nunca conseguiu ouvir. Pois a vontade dela é absoluta e o amiguinho faz questão de deixar claro que ninguém deve contrariá-la.

Eu por minha vez cada vez que perguntei foi porque queria entender a razão pela qual ela era contra o curso. Diálogo,  troca de argumentos não faz mal a ninguém.  Isso se a pessoa tem argumento. Porque se não tem desata a chorar. Eu até a entendi e desisti do curso sem reclamar e sem deixar cair a qualidade do meu trabalho. Muitos já teriam se revoltado nesse ponto e apresentado um trabalho inferior. Eu até entendi que a causa era um ciúme,  uma vontade de ter um cargo melhor e deixei para lá.  Mas a representação foi a gota d'água.  Talvez deveria ter sido mais paciente depois de sofrer bullying e terem usado o próprio bullying contra mim. Mas acho que a razão do funcionalismo público funcionar tão mal seja a falta de capacidade dos órgãos ouvirem quem foi assediado e darem vazão a esse tipo de comportamento que nivela por baixo, porque geralmente o amiguinho é aquele que não quer estudar nem trabalhar de forma alto padrão.  Então há um nivelamento por baixo, falta de valorização a quem realmente trabalha, então a pessoa fica desiludida por trabalhar e ainda se dar mal. Notei que quem se dá mal é quem trabalha em detrimento das amiguinhas, que querem tudo na boa.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Você procura trabalhar sua ira, raiva, ansiedade, frustracao para proteger sua memória?

Essa é outra pergunta do autor no livro. Nem sempre nos damos conta de que nossa memória é afetada e prejudicada cada vez que passamos por situações estressantes. O assediador não imagina que está se agredindo e nem o quanto agride as pessoas ao redor.  Então essa conscientização tem que ser feita e devemos estar presentes para protegermos nossa memória.

Não podemos deixar que roubem nossa qualidade de vida. Esse é um dos maiores valores que o ser humano tem. O que fica registrado na memória muitas vezes deixa muitos traumas. As pessoas perdem a auto confiança,  a auto estima e até ficam depressivas porque não protegeram sua memória o suficiente.

Tantas situações conflitantes poderiam ser evitadas se todos ficassem conscientes e presentes para isso.

Campanha que vale a pena: proteger a memória!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Reeditar o filme do inconsciente com a técnica D.C.D.

O autor ensina a usar a técnica no foco de tensão.  Assim novas experiências são registradas no local em que as experiências doentias estavam armazenadas. Se a pessoa impulsiva que agride os íntimos por qualquer coisa duvidar do pensamento de que não consegue superar sua impulsividade, Criticar sua agressividade e compreender que ela fere quem ama e Determinar ser tolerante após três meses a pessoa vai reeditar o filme do inconsciente. A pessoa vai se tornar mais calma, dócil e mansa. As reações impulsivas serão menos intensas e frequentes. É possível mudar com treinamento, perseverança, meta e reeducação.

Assim, a qualidade de vida está a disposição tanto para os agredidos como para os agressores.  Basta querer.

Se foi agredido também pode duvidar de que isso possa afetar, Criticar esse comportamento que permite que outros controlem seu humor e Determinar que tudo mudará.  Determinar que não deixará terceiros controlarem e nem tirarem sua alegria de viver. Determine que ninguém tirará sua qualidade de vida. E assim pouco a pouco será possível reeditar o filme.

Talvez essa seja a explicação científica para os livros de motivação.  De alguma forma, você vai reeditando sua forma de pensar. "Os segredos da mente milionaria" é um livro que coloca novos padrões mentais nos antigos que te impediam de prosperar.  Muitos livros de motivação colocam outros pensamentos no lugar daqueles pensamentos de desânimo.  É poderoso para quem não apenas lê,  mas deixa que a mensagem penetre na sua mente. Eu tenho várias frases poderosas de motivação.  Elas reeditam pensamentos. Não temo mais o fracasso,  pois reeditei a maneira como o encaro.

Não temi a amiga do chefe nem ele, pois na minha mente estava que a luta pela minha defesa era mais importante.  Não tinha dívidas nem apego ao status ou ao meu salário.  Estava tentando minimizar e realmente vivo com pouco. Melhor o pouco com a alegria do que o abundante com a amargura e decepção.  Lia muito a Bíblia e os exemplos são vários de ataques. José sofreu, mas venceu. Minha inspiração era Neemias e essa palavra se encaixava exatamente na situação.  Derrubaram os muros? Não tem problema, eu reconstruo,  pois não tenho medo do trabalho nem quero pegar um atalho do jeito que a amiguinha estava pegando.

Tudo é questão de reeditar, de pensar diferente.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Reeditando o filme: Você tem plantado flores no secreto do seu ser ou acumulado entulhos?

Essa pergunta foi feita por Augusto Cury nesse livro que estou tomando como base. Ele explica que ideias,  pensamentos, reações ansiosas, momento de solidão,  período de insegurança é registrado na memória e fará parte da colcha de retalhos da existência.  Nós plantamos flores ou acumulamos lixo nos solos da memória.

Dessa forma os estímulos estressantes não podem ser encarados com raiva, ódio,  rejeitando-os ou reclamando deles.

O autor pede para entender. Eu escrevo muito sobre o que aconteceu no assédio moral porque isso me ajuda a refletir e entender.

Ele ensina a criticar. Nem sempre a aceitação calada é solução.  Podemos criticar o que não concordamos ou não aceitamos. Só assim haverá mudança e progresso.

Ele pede para enxergar multifocalmente. Por outros ângulos podemos aumentar nossa visão.  Nosso escopo muitas vezes é limitado.  A percepção diferencia-se de pessoa para pessoa.

Ele então prossegue aconselhando a usar como oportunidade para crescer. Depois desse fato que decidi mudar de vida, procurar independência financeira, ter mais de uma opção.  Esse fato ainda me deu um motivo para lutar: o assédio moral. Não defenderia essa bandeira se não tivesse sofrido com isso. Talvez até me simpatizasse com a causa, mas defender profundamente só depois de um sofrimento. O fato de eu não desistir diante de dificuldades na busca da independência financeira também é por causa disso. Fica muito mais difícil desistir quando o engajamento é profundo e mexe conosco profundamente. Você sabe exatamente o que quer e porque quer. Fator de motivação sem igual. Eu reescreveria o filme do inconsciente agradecendo essa oportunidade porque me fez crescer. Se não fosse por isso, talvez não teria a motivação suficiente para uma busca. Todos os que sofrem de assédio devem buscar sua independência financeira.

Enfim o autor pede para não ser escravo dos estímulos estressantes. Confesso ainda ser um pouco escrava desse estímulo estressante. Sei que estou me esforçando para que isso passe. Não me conformo mas também não é uma questão de ódio nem raiva. Podia responder na mesma moeda e reclamar meu direito pois chamar-me de louca é muito grave. Quando a fiz explicar direito o que queria dizer aí disse claramente que achava que eu deveria medicar-me.  A representação era tão cheia de indiretas como tudo que ela fala, tive que fazê-la falar claramente em vários aspectos. Ela estava fugindo de ser ouvida.  O mesmo se dá com o chefe, poderia reclamar o fato de ter escondido ser amigo íntimo dela. Nossa Corregedoria é respeitada e diria que 80% da instituição é séria e respeitável.  Não o fiz.  Transferi essa questão não para o pessoal, mas para as idéias e acredito bem mais em conscientização e educação.  Já fui professora e sempre tentei ser educadora acima de tudo.  No que concerne a mim, plantarei flores no solo do assédio.  Sempre que vir acontecer,  tentarei de alguma forma trazer a conscientização.  Vingança é entulho. Educação e conscientização são flores. Um presente a todos que sofrem e até mesmo a quem pratica.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Sétima lei da qualidade de vida - reeditar o filme do inconsciente

O autor de 12 Semanas para mudar uma vida ensina qie para dominarmos essa lei da qualidade de vida temos que saber como é o processo de registro, arquivamento e utilização da memória.  Que devemos compreender como se formam os traumas e conflitos inconscientes. Ele mostra que existem ferramentas capazes de reeditar o filme do inconsciente. Há ferramentas para proteger a memória e filtros para os estímulos estressantes. Que muitas vezes nós entulhamos a memória de lixo psíquico e social. Que devemos cultivar o solo onde nascem o mundo das idéias e das emoções.

Eu penso que muitas vezes damos pouca importância para o mais importante,  que são nossos pensamentos,  mesmo que inconscientes. Por isso,  a reflexão diária é um bom exercício de conhecer a nós mesmos e fundamental para nossa qualidade de vida. Saber que é possível mudar certos registros proporciona uma liberdade muito grande. Todos nós temos conflitos,  pois somos seres humanos. Saber como lidar com cada um deles muda uma vida. É difícil, mas com boa vontade podemos ser autores da nossa própria vida.

Eu tenho plena consciência que certas questões ainda são lixos que estão na minha memória. E lixo não pode ser conservado. Encara-lo e entendê-lo pode fazer com que ele seja reeditado. Não podemos deixar lixos no solo da nossa emoção.  Temos que reeditar para que possamos plantar flores ao invés de deixar permanecer lixo.

Fácil de falar,  difícil de executar. Se temos realmente como valor a qualidade de vida, e temos boa vontade, conseguiremos,  pois estamos fazendo por nós,  pela nossa qualidade de vida. E quanto mais consciente nossa vontade e determinação,  melhor. A única coisa que podemos controlar somos nós mesmos. Não podemos evitar que terceiros danifiquem nosso solo. Mas podemos limpar tudo e plantar flores.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Pense antes de reagir diante das ofensas

Essa dica do Augusto Cury vale ouro mas nós humanos somos tão suscetíveis... quanto mais me conscientizo da importância mais penso. Não que sempre fui exemplar. Sou humana. Mas é muito importante, principalmente para quem quer ser autor da sua história e não quer ser manipulado.

Falei bastante da amiguinha do chefe mas não falei como tudo iniciou. Talvez tenha contado algo o ano passado. É bom que o tempo passa porque distanciamos e melhor podemos organizar nossos pensamentos.

Tudo começou quando passei em primeiro lugar no vestibular da FATEC. Sem querer, isso trouxe destaque para mim. Como não achava que nem passaria, então fiz para manhã e tive que ajustar o horário.  Teria que entrar mais tarde e sair mais tarde. Nada que atrapalharia o serviço.  Muito pelo contrário,  eu rendia mais porque ela interrompia o dia todo para falar mal dos outros. Eu ouvia por educação mas não gostava desse tipo de conversa.   Enfim, ela logo disse que eu estava jogando com os horários.  Eu simplesmente pedi para que ela explicasse o que estava tentando dizer e aí começou o show. Não pensei que alguém se ofenderia assim só porque tinha que explicar a indireta. Ela negou tudo e o show pirotécnico foi tremendo, com direito a choro, escândalo e tudo.  Fiquei assustada e ela começou a dizer que eu era louca, que inventava coisas que não tinha dito. Brigou comigo e me tirou da sala dela.

No entanto,  não parou com as indiretas e eu novamente pedi para que explicasse o que queria dizer. Chorou de novo e fez novo show.  Disse novamente que estava inventando coisas e que era louca. Muito estranho e curioso.  Descobri duas coisas. Ela não poderia admitir que estava contra o curso porque configuraria assédio.  A cada show que fazia mais concediam as vontades dela. E por que impedir que alguém estude? Ela estava pleiteando um cargo de confiança.  O amigo dela queria dar, mais como se trata de algo público,  tinham que convencer também pessoas de São Paulo. Parece que não havia motivo para dar esse cargo. Porque demorou. Enfim, continuavam as indiretas e o assédio mas eu já sabia qual seria a reação.  Para não me estressar desisti do curso. Minhas notas eram excelentes. Tenho o histórico comigo como prova. Só desisti porque não queria continuar a resistência.  Mas essa resistência inicial ainda me custaria muito caro. Ela é do tipo que deu a indireta já tinham que obedecer,  estender o tapete vermelho e ainda beijar o chão que ela passava. E se alguém não fizesse isso de pronto pagaria caro.

Passou uns três anos. Enquanto o amigo íntimo dela não tinha poder de mando foi um paraíso.  Só me concentrei no meu trabalho.  E meu trabalho se destacou. Não ganharia nada com isso. Nem com o curso. Meu cargo não tem evolução por confiança nem nada disso é já era bem melhor do que o dela até se ela conseguisse o cargo. Aliás,  ela poderia prestar o mesmo concurso que o meu e passar. Acho que o meu hábito de estudar que me fez passar. Não foi um momento, foi o acúmulo do que fiz até aquele momento que passei. E continuei sendo a mesma pessoa que gosta de estudar. É da minha pessoa,  nada de competição com ela.

Enfim, o amigo dela finalmente assumiu. Aí começou meu inferno.  O estagiário que trabalhou por um ano pegou dois meses de férias e quando voltou estranhamente meu equipamento quebrou durante meu almoço.  Nem uma hora me ausentei. Antes disso ele tinha me dado um ebook.  Como deu problema no equipamento fui ler, fazer o que se não pude trabalhar me ocupei de ler e estranhamente era um livro que tratava de loucura. Achei estranhas as "coincidências" e perguntei o que tinha acontecido. Ele soltou sem querer que não tinha sido ele, foi um es... esquema? Que tipo de brincadeira sem graça. Não gostaria de ver aquilo se repetir mas não fiz nada. Nem queixa para os chefes fiz. Fiquei quieta. Brincadeira sem graça me chamando de louca, mas deixei passar.

E foi aí que ela fez a representação contra mim. Usou o que aconteceu dizendo que eu não poderia dizer que foi proposital,  que era impossível alguém ter causado o problema, só se tivesse poderes divinos e que eu era louca. Chamou pessoas para dizer que era impossível acontecer e para reforçar a idéia que era louca. Foi aí que pedi para um psiquiatra dizer se ela era médica mesmo e se poderiam acreditar em tal barbaridade. Foi aí que pedi perícia, mesmo que indireta, com base em como foi consertado para mostrar se ela tinha mesmo razão quando jurava que era impossível ser provocado.  Foi trocada uma peça, era só danificar a peça.  E ela jurando que só se tivessem poderes divinos aquilo ocorreria... enfim boato e opinião.  Deixaram o psiquiatra falar mas não alguém que entendia do equipamento.

Enfim, eu mesma nem cheguei a fazer reclamação formal, eu que fui lesada. E é ela que fez... Como ela teria razão?  Só na mente do amigo íntimo dela. Duvidava que um terceiro imparcial achasse aquilo normal e digno de me condenar. Afinal lesão mesmo foi de um equipamento público.  Isso tem custo de mão de obra e da peça,  quem pagou? O contribuinte, não foi o amigo íntimo.  Eu fiquei sem trabalhar enquanto não consertou, quem ficou lesado? O interesse público.  O amigo íntimo estava fazendo de tudo para dar destaque para ela conseguir o cargo de confiança.  Quem paga ele querer recompensar pelas idas que fez a casa dela e as viagens que fez com ela? O pagador de imposto. Meu amigo, a gente sempre paga,  porque também sou contribuinte e estava trabalhando com seriedade.

Talvez caí nas provocações dela. Achei que sabia quando ela manipulava e eu mesma fui manipulada.  Esse foi um péssimo negócio mas não sei de deveria continuar deixando as brincadeiras, se elas piorariam.  Não tenho idéia.  Distância é que é bom quando a pessoa sabe usar a manipulação para fazer a pessoa agir como ela quer.


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O mundo pode te abandonar, você nunca pode abandonar a a si mesmo

Nas horas em que pensar que foi abandonado pelo mundo pense que isso está ok. Esta solidão é curável.  Ela só será incurável quando você se abandonar. E pessoas que prezam pela sua qualidade de vida não podem deixar isso acontecer. Autores de sua própria vida não se abalam tão fácil.

Os casos de assédio moral são interessantes porque geralmente são feitos por quem tem poder. Ou realmente desfruta de poder por causa de um cargo ou desfrutam de poder não porque possuem um cargo, mas porque são amigas íntimas do chefe, por exemplo.

Então usam o poder mexendo com as emoções basicamente usando os seguintes meios:

-medo.  É o mais comum. As pessoas têm medo do que pode acontecer. Precisam do emprego. Tem dívidas para pagar. Tem medo de continuar e passar a sofrer perseguição.

-constrangimento. Embora sem medo ninguém quer fazer algo que desapontaria o chefe.  Todo mundo percebe o que ele quer ou quem ele quer que dê as cartas no lugar.

-vergonha. Isso ocorre principalmente para a vítima, que não aceita a idéia de estar sofrendo assédio. Melhor fingir que nada ocorre. Ela geralmente esconde isso. Por isso fica sozinha. Não é aconselhável.

- interesse. Há pessoas que aceitarão o assédio sabendo que terá algum privilégio.  Ajudam a praticar o assédio sabendo que ganharão algo com isso.

E quem sofre o assédio é geralmente a pessoa que luta pelos seus princípios e valores e não se ajoelha diante de nenhum desses meios de demonstração de poder. Eu não tenho medo porque cumpro com o que devo fazer. Muitas vezes faço até demais por ser Caxias.  Então medo de que se não fiz nada errado? Eu não sofro constrangimento porque aprendi a lutar pelo que acredito.  Eu não tenho vergonha porque acho que quem deve ter vergonha é a pessoa que está usando o poder inadequadamente.  Eu não tenho interesse algum porque dispenso todo tipo de privilégio. Acho bem justas as condições.  Aliás,  nem dos meus direitos eu gozo.  Não pego todas  as abonadas, todo ano sobra. Não pego atestado, vou ao medico nas minhas horas livres.  Enfim, se nem meus direitos eu reinvidico,  para que privilégio?

Claro que você nunca vai agradar a um abusador se não está vulnerável a nenhum desses meios de demonstração de poder.  E é claro que ele terá aliados.  Mesmo quem enxerga o que está acontecendo vai fingir que não viu. Então será abandonado. Mas se não abandonar a si mesmo, se sabe que Deus também não te abandona, então saberá lutar pela sua defesa caso haja ataques. E geralmente vai ter. Como a representação da amiga do chefe. Ela bem que ameaçou e eu sabia que iniciaria na mão dele, mas se ele fosse cumprir direito iria se declarar suspeito. Então iria para a mão de outro chefe interno e depois para um  terceiro imparcial. Qual o medo?  Não tinha feito nada de errado. A representação se baseava em boato e opinião de pessoas leigas e que de alguma forma estava sob o domínio de um daqueles meios de mostra de poder.  Eu não me abandonei. Sabia que Deus não me abandonaria.  Não cedi a ameaça. Ceder a ameaça seria abandonar a mim mesma, não acreditar em mim mesma.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Não fuja das dores emocionais: enfrente- as, encare-as, repense-as

Todo ser humano tem dores emocionais e para superá-las é necessário encarar.  Quando comecei a pesquisar sobre o assédio moral e todos os malefícios e técnicas usadas pelos abusadores, uma das dicas que deram foi se fortalecer por meio de enfrentar.  Não digo enfrentar o abusador porque as consequências serão terríveis.  Estou falando de enfrentar a questão tal qual ela é.  O abusador vai querer te convencer que tudo é culpa sua. Saia desse ciclo. Nomeie o assédio.  Não pense que você é culpado por ser abusado.  Ninguem é culpado de abuso. Saia da neura de grupo.

Um caso semelhante é o abuso sexual. Muitas mulheres abusadas sentem vergonha de denunciar,  sentem-se culpadas. Não chamam pelo nome. É preciso ser corajosa para deixar claro para si e para os outros que foi abusada e dar nome a isso.  Enfrentar e encarar a situação.  Não pensar que é culpada por isso.  Os abusadores têm técnicas semelhantes. E muitos deles usam a emoção.  Ser dono das emoções e não escravo delas também é perceber quando alguém está manipulando as emoções para a pessoa sentir vergonha ou qualquer outro sentimento.  Ou está manipulando as emoções de quem está ao redor para que a vítima seja considerada a culpada. Tenho visto que os piores abusadores são os manipuladores e eles só conseguem isso porque destituem as pessoas da razão e faz imperar uma cortina de fumaça.  Tem tal astúcia que o grupo fica inteiramente cego nas mãos do manipulador.

Por isso,  geralmente a questão vai ser resolvida fora do grupo manipulado.  Quando temos a clareza que a cegueira de grupo sempre reina onde existe um bom manipulador,  o melhor a se fazer é levar a questão a terceiros não contaminados pelo manipulador.  Esse terceiro não está afetado pela emoção.  Ele consegue pensar com clareza,  com a razão.  Então a verdade aparece. Então fora do círculo do manipulador as coisas se resolvem. Mas tem que enfrentar, encarar. E claro que tudo será repensado fora do círculo do manipulador,  a razão falará então.  Por várias vezes procurei a razão fora da cegueira do grupo. Um grupo enganado pode fazer absurdos como foi o que Hitler conseguiu fazer.  Todos seus comandados acreditavam estar fazendo o certo. Cegueira de grupo. Foi preciso um olhar externo. Sempre é assim.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Ou você domina sua emoção ou ela te dominará

O autor que incentiva a qualidade de vida diz não haver dois senhores. Ele fala que no passado as pessoas saudáveis dominavam a emoção  contemplando o belo, sendo autores de sua própria história e fazendo das perdas lições de vida. Ele alerta que hoje a sociedade é tão estressante e competitiva que corremos risco de termos uma péssima qualidade de vida. Muitos são marionetes do mau humor e do estresse.

Vejo que na sociedade atual entramos num círculo vicioso e sair desse círculo é escolha de cada um. Eu escolhi sair. Quero qualidade de vida e estou lutando por ela em todos os sentidos. Sei que a concepção de qualidade de vida é diferente para cada um. Então esse é um exercício de reflexão,  de saber o que é importante para você e para sua qualidade de vida. Estou tentando dominar a emoção.  Não quero ser escrava da emoção.  Não quero ser escrava de certos mandamentos sem sentido para mim.

Não quero ter estresse e ficar competindo. Minha única competição é comigo mesma. Se engana quem pensa que derrubar o outro faz dele maior. O tamanho é exatamente o mesmo, só sumiu o padrão de comparação.  A amiguinha do chefe pensou que me eliminando ela se destacaria. Não sei se houve destaque. Mas a verdade é que o tamanho de cada uma de nós continua o mesmo. Eu acho que posso crescer muito mais. Não por causa dela. Mas sou eu mesma que tenho padrões rígidos.  Muita gente é como eu. Eu comecei a ver vídeos do Gabriel Goffi e compartilho do pensamento dele de ser high stake.  Cada high stake não compete com o outro. Tem metas para si próprio.  Graças a Deus eu está bem longe dela e atualmente convivo com high stakes,  os caras são bons, não tem porque competir comigo. O Erico Rocha sempre lembra que se você é o cara mais esperto da mesa, está na mesa errada. Temos que aprender com o outro, e temos que andar com caras bons. Assim qie a gente cresce. A amiguinha do chefe usou muito a emoção e dominou muitos assim. Todos escravos da emoção.  Nesse ponto ela é um gênio.  Todos têm suas habilidades. Eu só sei que não quero ficar perto de gente que se submete a esse tipo de competição de usar emoção para derrubar o outro.

Então graças a Deus saí desse mau humor e estresse que é ficar perto de alguém como ela. E descobri que não é somente dominar a emoção,  como também se distanciar de quem se aproveita das emoções dos outros. De quem provoca. De quem usa isso a favor dela. Não aceitar ser provocado ou distanciar-se disso também eleva lá para cima a qualidade de vida.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Sexta lei da qualidade de vida - administrar a emoção

Augusto Cury ensina a submeter a emoção ao controle do "eu", ao governo da sabedoria. De fato administrar a emoção é algo muito difícil ao ser humano.  Todos nós ganharemos muito ao saber administrar a emoção.  Muitas vezes somos enganados por causa da emoção.

Razão e emoção são parte de nós.  Quando dominamos a emoção podemos dominar o medo, angústias,  humor triste, agressividade e impulsividade.   Quando dominamos a emoção podemos ter mansidão,  tranquilidade e tolerância.  Serenidade, bondade, gentileza. Tantas vezes reagimos sem pensar por causa da emoção.  Se pensássemos com a razão,  não faríamos certas coisas. Não estragariamos certos relacionamentos. Tudo seria mais fácil.

O autor nos conforta dizendo que é impossível ser uma pessoa rigidamente equilibrada. Todo ser humano terá seus momentos de emoção a flor da pele. Devemos apenas tomar cuidado com flutuações bruscas.

Assim, todo ser humano quando provocado pode deixar aflorar uma emoção.  Mas isso não pode ser frequente. Há pessoas que em todos os momentos e sem razão alguma tem flutuações.  Sem razão alguma atacam os outros. E isso é ruim para a qualidade de vida da própria pessoa.  A emoção está doente. Não se pode ter um momento  tranquilo e outro momento explosivo.  Uma emoção saudável tem períodos mais prolongados de prazer e tranquilidade do que de tristeza e ansiedade.

E você,  como tem cuidado da sua emoção?  Lembre-se que é qualidade de vida.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Gerenciar os pensamentos pela técnica D.C.D.

Augusto Cury aconselha  usar a técnica de Duvidar, Criticar e Determinar. Ele afirma que isso estrutura e fortalece a liderança do "eu". Pede para fazer silenciosamente várias vezes por dia com emoção e coragem. Ele fala que são os três pilares da inteligência humana. Duvidar é a pérola da filosofia. Criticar é a pérola da psicologia e Determinar é a pérola dos recursos humanos.

Continua a enfatizar que tudo em que você crê o controla. Duvide do que você crê e que o perturbe. Duvide de que você não consegue superar os conflitos, dificuldades e desafios. Duvide das mentiras dos pensamentos negativos.

Critique as ideias pessimistas, preocupação excessiva e pensamento antecipatorio.  Temos que criticar pensamentos de culpa é antecipação.  Viver o presente e não o amanhã.  Pense no amanhã apenas para planejar.

Determine ser alegre e seguro e forte. Determine não ser escravo de conflitos. Decida lutar pelos seus sonhos. O autor pede para não esquecer que determinar só tem efeito depois de dominada a arte de Duvidar e criticar. Senão o determinar será superficial e não suportará os problemas a serem enfrentados.

Eu apliquei essa técnica ao iniciar meu negócio Mary Kay e Polishop. Pensamentos que não dará certo sempre virão.  Então temos que duvidar disso. Ora, somos capazes, então eu duvidei que daria errado, só imaginei o pior cenário para me planejar. Eu critiquei cada pensamento negativo e determinei que faria de tudo para fazer acontecer.

Ao me defender da situação da amiguinha do chefe eu duvidei que de fato ela tivesse tanto poder assim só porque é amiga íntima dele. Eu critiquei cada uma das falacias dela e determinei que daria certo porque Deus estava comigo e ele é maior do que esse tipo de comportamento dela. Deu certo. No serviço público o interesse público tem que ser prioridade sobre interesse pessoal e ficou claro que era interesse pessoal.  Eu consegui demonstrar que estava trabalhando, não no meio do disse que disse. No serviço público deve estar a impessoalidade e moralidade, regras constitucionais que todos na administração pública devem obedecer. A lei é clara que no caso de amizade íntima o chefe deveria pedir suspeição.  Não o fez. Não seguiu a lei e nem a moralidade, pois não é moral esconder que era amigo íntimo.



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Pensamento antecipatorio é um ladrão da qualidade de vida

Augusto Cury explica que algumas pessoas que tem pensamento acelerado sofrem antecipadamente por problemas que ainda não aconteceram. Cerca de 90% dos nossos pensamentos antecipatorio não se tornarão reais. Sofremos inutilmente.

Conheço várias pessoas com essa característica.  Elas deixam o medo dominar. Ter medo é excelente para a nossa preservação.  Mas enfrentar o medo também é muito importante. Eu que leio muitos autores sobre o tema empreendedorismo e correlatos vejo que quase todos abordam a questão do medo e a necessidade de dominá - lo.

Sempre penso no pior cenário.  Mas sem sofrimento. É verdade que devemos pensar o que de pior pode ocorrer para ver se podemos lidar com as consequências e para poder pensar num plano B. Então é questão de prevenir e se preparar. Diferente de sofrer. Depois de imaginado o pior cenário,  dou os passos necessários. Em Mary Kay foi assim e tem dado certo. Se eu protelasse ou nem fizesse, perderia uma ótima oportunidade.  Na Polishop também foi assim. Não adianta ficar pensando que fracassaremos,  temos que nos perguntar o que faremos caso não saia de acordo com nossos planos. E esse exercício de buscar saídas desenvolve muito nosso cérebro.  Maravilhoso.

A mesma coisa em todas as vezes que me defendi.  Claro que pensava no pior cenário.  Mas não adianta ficar sofrendo antecipadamente. Fui atacada, defendo-me e coloco nas mãos de Deus. Afinal, todos os planos dele são perfeitos para nossa vida. Defender-se é essencial. Não é preciso atacar, mas nem se defender com medo não é algo que me atrai. Vejo muitas pessoas passarem por isso. A verdade sempre aparece. Claro que se você estiver todo errado vai querer esconder todos os fatos. Eu simplesmente exponho tudo. Quero tudo na mesa. Quem não deve,  não teme. Não preciso sofrer. Quero todos os fatos expostos, tudo bem esclarecido.  Não adianta esconder que é amigo íntimo,  todos os fatos aparecem. Isso é ilegal, imoral. E não sou eu que devo temer.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Gerenciar os pensamentos para ter uma mente relaxada, tranquila...

Pensamentos agitados acabam fazendo mal para a saúde. Nem sempre é fácil,  entretanto o ideal é conservar a mente sempre tranquila.  Isso aumenta nossa qualidade de vida.

Quando colocamos como objetivo a qualidade de vida, começamos a perceber tudo que não nos faz bem e começamos a nos esforçar para manter o que faz bem. A consciência do que é necessário torna-se um passo essencial nessa busca.

Todo ambiente e pessoas que agitam nossa mente são tóxicas.  Eu sempre fui uma pessoa muito tranquila, calma. Até demais. Isso é uma característica minha. Muito quieta, não tem boca para nada. Chegava até a ser abusada, de tão tranquila. Temos que ter um equilíbrio para isso também.  Não é deixar ser abusado. Nem ficar calado para tudo. É observar e encontrar o que é tóxico e se afastar disso. Simples. Não precisa de vingança,  revide... o simples afastar-se já é suficiente.

Quando não for possível afastar - se devemos aprender a colocar limites de maneira tranquila. Nem todos aceitam limites. No entanto, nossa saúde requer que se imponha limite. Temos que ter consciência que se trata de qualidade de vida.

Escapes também são ótimos,  sempre há uma válvula de escape. Quem não tem como sair de ambientes ou pessoas tóxicas precisa procurar algo que seja tranquilizante.  Eu, por exemplo, achei em Mary Kay um ambiente super bom. Amo estar com minhas clientes, amo ter contato com meus produtos. Amo a sensação de ter meu pequeno negócio.  É um hobby, algo que me faz bem executar.

Polishop surgiu como um  projeto de qualidade de vida. Tenho um mês de Polishop e já percebo um aumento na minha qualidade de vida. Essas atividades não me trazem estresse. E eu sempre poderei escolher sair de situações estressantes, pois sou dona do meu negócio.  Pequeno, mas meu... Isso faz muito bem para deixar - me relaxada, tranquila e com pensamentos calmos. Eu sempre fujo de estresse,  não tem porquê se submeter a isso. Relaxe sempre.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Gerenciar os pensamentos é não gravitar em torno dos problemas do passado nem do futuro

Eu devia aprender bem esse aspecto da quinta lei de qualidade de vida, principalmente quanto aos problemas passados. Quando lembro de certos momentos realmente ainda me afetam. Eu tento transformá-los em uma missão,  como por exemplo a luta contra o assédio moral, assim não personalizo,  apenas vejo a questão de uma forma mais distante.  Não é tão fácil,  mas tentar é sempre importante,  pois nossa intenção bem empregada sempre dá bom resultado. Não concordo que devemos simplesmente esquecer tudo, apenas não podemos permitir que nos afete. Devemos lembrar para ajudar outros que passam pelo mesmo problema e para tentar achar uma solução.  Se ninguém se manifestasse contra o racismo, talvez não tivéssemos evoluído sobre a questão.  Assim, qualquer tipo de problema pode ser questionado e colocado em discussão para evitar que outros passem pelo mesmo.  A visão deve ser ampla, não apenas nós mesmos, mas todos que sofrem com isso. Nem que seja para mostrar que não estão sozinhos, que há saídas.  Que devemos ficar tranquilos mas não conformados.

Quanto ao futuro acredito gerenciar muito bem. Já fui ansiosa e agora encaro o futuro como um lugar que é fruto da minha construção no presente. Tudo que fizer agora terá reflexos no futuro. Então para que ficar ansiosa? Bora pra action,  como diria Gabriel Goffi.  Ou bora para iniciativas, como diria Napoleon Hill.  Certamente para construir um futuro precisamos de iniciativas. Quem não tem iniciativa, terá um futuro bem previsível,  mas sem emoções.  

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Gerenciar os pensamentos é deixar de ser espectador passivo das ideias negativas

Muitas vezes temos muitas ideias negativas. Não acreditamos em nós mesmos, não acreditamos no nosso potencial. Acreditar no potencial significa que não estamos vendo a nossa capacidade agora, mas ela está adormecida só esperando ser usada. Deus fez pessoas espetaculares, cheias de dons e de tudo o mais semelhante a ele possível.  Se Deus tudo pode,  então nós que somos semelhantes temos um grande potencial.

Assim, nossa obrigação é fazer bom uso do que nos foi concedido.   Não podemos decepcionar a Deus dizendo que não somos capazes. Desde que feito com honestidade, podemos muito mais do que imaginamos. Usamos uma parte muita pequena do nosso cérebro.  Nossa capacidade de produção e de trabalho é infinita. Não podemos nos envergonhar do que conseguimos com o trabalho.  Nunca tive vergonha de trabalhar. Há vergonhas como comprar e não poder pagar,  ser desonesto, aproveitar-se da boa vontade alheia, mas trabalhar e estudar jamais deve ser motivo de vergonha.

Não podemos ver o trabalho como algo negativo. E não podemos deixar que ideias negativas nos dominem. Muitas vezes terceiros querem fazer com que não acreditemos em nós mesmos, quer que duvidemos,  quer diminuir nossa auto estima. Acredito que uma das coisas mais importantes a se proteger é nossa auto estima e seja quem for que nos tire a auto estima, temos que questionar essa pessoa. Temos que ter pensamentos bons acerca da nossa capacidade. Lembre-se que Deus não fez pessoas incapazes. Somos capazes de muito mais do que sabemos. É só colocar a mão na massa para começarmos a descobrir nossos talentos adormecidos.