Augusto Cury segue perguntando se você tem investido em sua qualidade de vida ou é uma máquina de trabalhar. E pergunta qual o valor que você dá para a sua vida e para as pessoas que ama.
Eu sempre gostei muito de trabalhar, mas sempre impus limites. Se eu tenho 8 horas diárias no meu serviço principal, então faço oito horas diárias. Jamais fiquei puxando o saco ou ficando até mais tarde para fazer bonito diante do chefe. Acho até que posso quebrar o galho quando muito necessário, mas isso é a exceção, não a regra. Há uma razão pela qual nossa carga horária é 40 horas semanais. Não há porque tentar fazer diferente. Nas minhas 8 horas minha performance é excelente. Estudo gestão de tempo não apenas para meu projeto pessoal, aplico onde quer que esteja. Oito horas excelentes vale muito mais do que 9 ou 10 horas de embromação. Já presenciei muito isso, se espremesse tudo que a pessoa fez não daria muito. Mas ficou até mais tarde... besteira, o ideal é trabalhar bem nas horas normais. E além disso, como é serviço público, quem faz isso depois compensa quando é conveniente. Então enrolou, ficou até mais tarde e compensou quando foi conveniente. Pior no sentido de eficiência e eficácia. Mais valia ter ficado as oito horas e usado bem as oito horas. Seria melhor para a sociedade como um todo que paga os impostos por esses serviços.
No meu projeto paralelo determino uma hora por dia e faço uma hora por dia. Gosto de trabalhar e gosto de dedicar esse tempo para minha atividade paralela. Isso faz bem para mim como um todo. Como faço por amor, não é cansativo, muito pelo contrário, contribui para a qualidade de vida, já que me proporciona bem estar. Esse projeto paralelo é investimento em qualidade de vida com certeza. Por um lado, é uma atividade prazerosa. Por outro lado, é uma atividade rentosa. Então uno o útil ao agradável.
Por ser atividade prazerosa, serve como um hobby. Uma maneira de sair do estresse do dia a dia. Uma maneira de conhecer pessoas, de se conectar, de se divertir. Eu associo aprendizado com prazer. Então é uma maneira de aprender, desenvolver habilidades. Sair da zona de conforto, testar meu limites, superar meus limites. Eu poderia fazer tudo isso no meu serviço principal e estava fazendo. Fiz uma pós graduação voltada para ele. Gastei com isso, mas gostei, foi um bom investimento. Mas a paga foi terrível. É um local que te golpeiam se você estuda. Fiz outro curso que também só deu dor de cabeça porque fui golpeada de novo. Gostava de me dedicar, aprender e superar meus limites. Fui golpeada. Então vi que no funcionalismo público não funciona ser bom e dedicado. Funciona ser amiga íntima do chefe. E isso não me dá prazer, estou fora.
Por ser uma atividade rentosa, posso investir em qualidade de vida deixando todo o excedente na conta da independência financeira. Ajo como se não precisasse de nada do fruto desse trabalho. Na Mary Kay pego tudo em produtos e mando o excedente para a independência financeira. É fundamental ser independente financeiramente para ter qualidade de vida. Estou longe de ser independente financeiramente mas não tenho pressa. Dar o primeiro passo que é importante. A Polishop é um projeto dedicado exclusivamente à qualidade de vida. Nem estou pensando em enviar excedentes para a conta de independência financeira.
Eu não ligo muito para para a vida como um todo. Se eu morrer amanhã tenho certeza que fiz tudo o que queria. Que levei a vida que queria dentro de minhas possibilidades. Não tenho apego algum e faço tudo como se fosse morrer amanhã. Dou valor a pessoas que amo e faço todo o possível para ajudá-las. Faço o possível para colocá - las em segundo lugar, só depois de Deus, pois o mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas. Tento um equilíbrio. Devemos sempre buscar o equilíbrio de prioridades e não só trabalhar.
Muitas pessoas conseguiram sua independência financeira e atualmente conseguem o equilíbrio de prioridades trabalhando de sua própria casa, ou dedicando a um projeto que ama. Mas dificilmente alguém consegue isso sendo assalariado. É o que Robert Kiyosaki fala sobre a corrida dos ratos. A pessoa jamais consegue sair daquele círculo vicioso e jamais atinge qualidade de vida de verdade e em todos os aspectos.
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