Augusto Cury coloca outra característica do autor da própria história. Ele não é controlado pelo ambiente, circunstâncias e conflitos internos.
Faz todo o sentido. Se você é autor da sua história, então não são circunstâncias ruins que determinam seu destino. Muitas podem ser as circunstâncias ruins, mas você pode contorná - las. Eu sempre cito a história da amiga íntima do chefe porque ela me prejudicou muito. Abriu uma representação contra mim chamando - me de louca. Como o ambiente estava a favor dela, ninguém contrariaria a amiga íntima do chefe, ela conseguiu engendrar uma história contra mim quase perfeita. E usou estas pessoas como testemunhas de que eu louca. Circunstâncias e ambientes desfavoráveis eu só tinha uma chance diante disso. Qualquer um acreditaria, como o ser humano vai por heurística, o cérebro vai no que é mais fácil acreditar. Talvez eu não tivesse chance alguma e eles até me convenceriam que eu era louca mesmo. Parece coisa de novela, mas acontece na vida real. Eu fui ser autora da minha vida. Desculpa amiguinha do chefe, não é porque você é amiguinha dele que eu vou engolir essa...
Sabia que correria um risco danado mesmo que fosse para me defender. Quem ousaria ir contra o que dizia a amiga do chefe? Com certeza ele me explodiria... desculpe-me chefe, sua amiga não é psiquiatra.
Defendi-me e solicitei que passasse com um psiquiatra. Somente um médico poderia falar sobre minha condição, de maneira alguma admitiria que uma leiga totalmente ignorante no assunto me desse um diagnóstico. E então ela perdeu a razão...
Ainda solicitei mais um laudo de especialista sobre outro assunto que ela estava colocando como se dona da verdade fosse. Foi negado. Claro. Esse laudo mostraria novamente que a ignorância por heurística fala com leigos e até convence... mas um especialista não deixaria tanta baboseira vencer.
O que foi muito difícil foi controlar a pressão. Internamente ela acabou comigo, a pressão psicológica era muito grande. Eu tentava ser forte e mostrar - me forte mas ser vítima de acusações desse calibre não é fácil.
Foi difícil mas deu certo. Nem sempre consegui o domínio próprio necessário. Estar passando pela situação é muito difícil mesmo. Por isso vou sempre lutar contra esse tipo de comportamento. Ela me lesou mas não pago o mal com o mal. Apenas me defendi e mostrei o quanto sem legitimidade estavam me atacando. Somente o que posso fazer é continuar com o trabalho de conscientização e educação contra esse tipo de comportamento e vou fazê-lo sempre. Agora isso me move.
Mas o importante é reconhecer que preciso ter domínio próprio. A partir daí tenho condições de trabalhar no sentido de melhorar nesse aspecto. Se eu não reconheço, jamais serei dona de minha própria história com estilo.
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