terça-feira, 21 de junho de 2016

O autor de sua história conhece seus limites

Todos nós temos limites, falhas, atitudes incoerentes. Augusto Cury alerta que o pior doente é aquele que nega sua doença.

O autor de sua história é uma pessoa comum, então ele deve saber reconhecer que quanto mais ele assume seus limites,  mais desenvolvido ele ficará.  Ele quer escrever uma história de superação e da qual poderá se orgulhar. Ele vai falhar e falhar faz parte do processo de desenvolvimento.

Tem uma frase que eu deixo na minha mesa, para olhá - la sempre que possível: fracasse sempre, fracasse rápido,  fracasse melhor. Essa frase lembra minha humanidade,  eu sempre vou fracassar e não vou ter medo do fracasso, pois ele faz parte da história de todo vencedor. É melhor vencer após vários fracassos do que simplesmente ficar acomodado pensando que posso evitar o fracasso simplesmente negando-o.

Nada deve ser negado.  Devemos assumir um  fracasso e a partir daí reformular. O nosso desenvolvimento como autor de nossa história ocorre exatamente no momento da reformulação.  Se eu simplesmente negar vou ficar no mesmo lugar. Não terei história porque neguei meu fracasso.

Qualquer situação ou pessoa que quer melhorias não nega. Eu sempre falo do assédio moral. Se quisermos melhorias nesse aspecto, não será negando que ele ocorre. Fechar os olhos para isso apenas piora a situação.  Quem pratica se sente cada vez mais forte e a negação é um  reforço para ele continuar.  Ao passo que o reconhecimento da existência e medidas como educação e conscientização são mais eficientes,  pois não partem da negação.  Mas sim de uma vontade de resolver a questão.

Tudo se desenvolve quando assumimos e queremos desenvolvimento. Se eu não assumir,  jamais terei desenvolvimento.

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