A revista Forbes incluiu Mary Kay como uma das 20 empresas de maior história empresarial de todos os tempos, em 1996. Ela foi a única mulher da lista.
Quem diria que depois de se aposentar uma mulher poderia entrar para a história dessa maneira? Ela venceu dois preconceitos. Da idade e de gênero.
Não acredito que ela tenha feito para entrar para a historia. Acredito que ela simplesmente foi realizando o que sentia que deveria realizar e os reconhecimentos foram consequência.
Assim deveria ser nosso trabalho. Se não focarmos no fim, mas fizermos com amor cada parte da nossa caminhada, poderemos colher bons frutos como consequência. Acredito que muitas vezes não realizamos porque queremos muito o fim, ao invés de saborear cada pequena vitória como se fosse a nossa grande vitória. Ao invés de amar cada pequeno passo. Eu comparo a uma escalada. Chegar no topo é o fim, contemplar a bela visão do alto é o fim. Mas não teria graça alguma se o desafio em si da escalada não fosse emocionante, se a cada pequeno degrau não ficássemos felizes, enfim, se escalar por si mesmo não fosse bom e divertido. Vamos amar o desafio da escalada e então terá válido a pena, chegando ou não no topo.
Certa vez ouvi Roberto Justos falando que podemos almejar grandes coisas e lutar por elas. Se não chegarmos lá, pelo menos atingiremos muito mais do que se não almejamos grande. Eu concordo. Não importa chegar onde se almeja, importa que quem vai a luta, sempre atinge mais do que quem não vai. Atingimos o intangível muitas vezes, um dos maiores ganhos é o conhecimento. Eu gosto do desafio porque ele sempre expande minha visão. Sempre me faz pensar em soluções. Então sempre ganho em conhecimento e esse ativo para mim é muito importante.
Ler a biografia de Mary Kay me faz pensar que nem sempre todas as pessoas da empresa agem igual. Ela deixou diretrizes, mas cada pessoa é uma pessoa. Impossível controlar atos alheios, somente os nossos. Os atos dela a levaram a ser reconhecida pela Forbes.
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