A autora pontua que as pessoas mentalmente fortes não nasceram assim. Foram os desafios que as fizeram assim. Os desafios são componentes indispensáveis ao crescimento. Cada desafio vencido melhora as habilidades e move para mais perto de alcançar os objetivos.
Meu relacionamento com desafios é de amor. Sei que sou muito diferente da maioria, pois não evito desafios, eu amo desafios. Também senti que a medida que fui vencendo meus desafios, fui ficando mais forte. Cresci muito. Aprendi muito. E alcancei meus objetivos.
Se desafio está ligado a alcançar objetivos, então só gosta de desafio quem tem um objetivo. Também sou assim, sempre tenho um objetivo novo. Não é porque esteja descontente. A questão é que gosto de novidade, gosto de colocar novos objetivos exatamente para me desafiar. Faço o que acredito. E cada novo desafio tem relação com minhas missões na vida.
Acredito também que se não temos uma missão de vida, tudo fica muito no piloto automático, nossas ações não são exatamente pensadas, são do estilo deixa a vida me levar. A vida não me leva, eu é que a conduzo. Claro que dentro da vontade de Deus, mas de certa forma me sinto bem protagonista.
Por exemplo, a missão da minha atividade principal é servir a sociedade e contribuir para sua melhoria. Não importa quantas vezes me assediem, a missão é muito maior do que certos indivíduos. E sei que a instituição onde trabalho não é hipócrita porque a maioria das pessoas de lá me dá orgulho. Então me dedico por algo muito grande, que realmente tem sentido e vale a pena.
Da mesma forma, quando mostro os casos de assédio minha missão é conscientizar sobre o assédio moral. Essa missão é maior do que eu, por isso posso lidar melhor com o medo. Sei que a maioria das pessoas não falam ou fingem não ver porque realmente é difícil lidar com o medo. O poder de quem está acima de nós nos intimida muito. O poder de quem é amiga íntima de quem está acima de nós intimida da mesma forma, porque se bobear ela é mais poderosa do que os próprios chefes. Então nós calamos e simplesmente fingimos não ver. Não acredito em condenação, acredito em conscientização, porque se trabalhamos por um motivo e é por amor ao que fazemos, não temos que ser intimidados. Temos que ter qualidade de vida em todos os sentidos. Passamos a maior parte das horas no trabalho, então que sejam horas agradáveis, que possamos começar uma segunda feira amando recomeçar a semana e trabalhar. Quem não gostaria de amar ter que ir ao trabalho? Fazer o que acredita e amar ver resultados bons? Ninguem precisa ser assediado, mesmo que seja forte mentalmente.
Minha missão em Mary Kay é enriquecer a vida das pessoas. Sempre que posso, quero dar oportunidades para as pessoas fazer renda extra, comprar com desconto como anfitriã, enfim, poder fazer a diferença. Isso é muito maior do que vender cosmético. É acreditar na missão que Mary Kay Ash deixou. Não importa se nem todos seguem o que ela deixou como ensinamento. A missão é maior.
E é por isso que amo desafios. Porque acredito. Tudo que faço tem um sentido muito maior do que a maioria das pessoas é capaz de ver.
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