Muitas pessoas resolvem que querem tanto o emprego fixo como o empreendedorismo. Algumas começam conciliando as duas atividades até que se decidem por uma delas. Em Mary Kay muitas Diretoras dizem que iniciaram conciliando as duas atividades até que descobriram que Mary Kay era mais rentável. Muitas delas tinham formação superior e estavam colocadas no mercado.
Algumas pessoas desistem do empreendedorismo. Isso sempre poderá acontecer porque as atividades são vocações. Não podemos escolher algo porque deu bons rendimentos financeiros para outra pessoa ou por qualquer outro motivo que não é intrínseco da pessoa. A motivação verdadeira é sempre interna. Outros desistem porque não souberem persistir o suficiente e empreendedorismo é basicamente luta, persistência. Acredito que só persiste quem realmente tem amor pelo que faz, porque existe um motivo para estar naquela atividade. Costumo dizer que se descobre vocações e amores verdadeiros quando podemos ver entusiasmo, olhos brilharem. E se a pessoa gosta mesmo do que faz, trabalha por aquilo até de graça, que o digam tantos voluntários que existem. Certa vez li um texto de uma pessoa que desistiu porque não achou o negócio lucrativo. Será isso mesmo? Eu chego a dar descontos para minhas clientes fiéis, não trabalho em Mary Kay pelo lucro. Embora não reclamo do lucro que o negocio me dá. Então se até dando descontos consigo ter lucros o que teria motivado pessoa assim? Só deve ser única e exclusivamente o lucro. Ela deve ter visto Diretoras extremamente bem sucedidas e achado que seria fácil. Com certeza essas Diretoras trabalharam muito para chegarem onde chegaram ou souberam otimizar bem o trabalho e isso se aprende com teoria e principalmente com prática.
Finalmente tem aquelas pessoas que querem os dois. Já falei da Diretora que tem o carro rosa e que trabalha no banco. Certamente ela tem uma boa pontuação para ter o carro rosa, e portanto, o bônus dela é bom. Ela não é da minha unidade. Perguntei a ela porque continua no banco e ela respondeu que era emprego estável e ela conseguia conciliar bem as duas atividades. O banco onde ela trabalha não é privado. Eu também me encaixo nessa categoria, já vi muito comportamento inadequado, mas como atualmente vejo a seriedade das pessoas com quem trabalho e realmente a única coisa que teria a reclamar é comportamento, porque o meu trabalho é muito interessante e desafiador, está bom para mim meu emprego, que também é estável. Amo tudo que me desafia. Portanto amo meu trabalho principal também. Saiba que nem sempre amores são ou um ou outro, porque não poderia amar os dois trabalhos? Já falei aqui no blog como cada um é diferente. E esse público tem o lado da cidadania, que em mim é muito forte. Eu trabalho por convicção, não porque sou obrigada a isso ou aquilo. Já vi gente reclamando tanto de trabalho que penso que talvez só cumpram hora e se arrastam durante o dia. Que infelicidade!!!
Voltando ao assunto, a atitude dessa Diretora me veio a mente quando eu estava lendo o livro "Os segredos de uma mente milionaria", emprestado pela minha irmã. Eu já estava na Mary Kay e a atitude da Diretora realmente era incompreensível. Ao ler o livro vi que talvez ela tenha uma mente milionária, eu é que ainda não estava entendendo. Talvez ela até já saiu da "corrida dos ratos" e opta por manter os dois. Escolha dela. Escolheu os dois.
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