"Pessoas bem sucedidas fazem o que é certo, não importa como elas se sintam a respeito. Não esperam ser capazes de sentir alguma coisa para agir. Elas agem primeiro, e depois esperam que seus sentimentos se adaptem. Geralmente nada de muito dramático está envolvido. As decisões difíceis são as do cotidiano. Por exemplo, se manter uma boa saúde é um dos meus valores, devo me exercitar de manhã, embora não sinta vontade de fazê- lo? Vou me privar de comer um pedaço de bolo de chocolate, mesmo que eu queira muito? Para ser bem sucedido, meus valores, não meus sentimentos - precisam controlar minhas ações. Ken Blanchard e Norman Vincent Pale escreveram o seguinte no livro O poder da administração ética: 'Pode parecer que pessoas legais chegam em último lugar, mas geralmente elas correm uma prova diferente'. Viver por seus valores é correr uma prova diferente".
Valores e sentimentos são conflitantes, por vezes. Então temos que tentar ser racionais nas nossas escolhas. Se o valor de um pai é fornecer uma boa educação para o filho, terá que repreendê-lo ensiná-lo, mesmo que os sentimentos digam que está morrendo de dor por ter que repreender o filho querido. Então deve ser feita feita a pergunta: quero que meu filho siga corretamente ou que não fique chateado comigo? Obviamente alguém com valor muito definido optará pelo caminho certo. Alguém com valor incerto, pode se sentir culpado pela ausência e temer que o filho fique chateado por causa de uma repreensão.
Se meu valor é proteger o meio ambiente, vou praticar esse valor, sem esperar eu sentir vontade para depois agir. Minha preguiça temporária de caminhar alguns metros justifica eu poluir o meio ambiente? Minha preguiça temporária de lavar algumas loucas justiça eu usar material descartável? Não importa como me sinta temporariamente, o valor sempre prevalece.
O mesmo ocorre em relação a postura diante do dinheiro, discutida ontem. Se meu valor é a ética e o trabalho, não vou arranjar um jeitinho. Não vou fazer com que outros cumpram por mim. Se decido reformar uma casa, posso dar essa responsabilidade para o outro? Posso querer minha casa reformada sem que eu faça nada? Posso esperar que o outro reforme para mim enquanto espero sentada pelo trabalho do outro? Não. Se eu sigo o valor da ética e do trabalho, pode demorar mais, ser mais difícil e trabalhoso, mas vou fazer por mim mesma, não vou esperar que o outro faça o que não estou disposta a fazer. O outro não é obrigado a cumprir minha meta. O outro tem a meta dele. Então ele só fará se isso for meta é valor dele também.
Eu querer que o outro cumpra a minha meta é um sentimento que vai resultar numa frustração muito grande. Eu escolher cumprir minha meta vai resultar em aumento de auto estima e reforço de meus valores. Vou escolher fazer o que está sobre meu controle. Eu não controlo o outro. Posso escolher reservar 10% do meu salário todo mês para a reforma. Se 10% ainda for pouco, posso escolher fazer uns renda extra. Se ainda assim for insuficiente, posso escolher colocar minha mão de obra na reforma e dar meu próprio esforço e trabalho para a reforma. E quanto mais difícil a meta que eu consiga com meu esforço, mais me torno auto confiante, pois cumpri. Isso é importante.
Os valores fazem as pessoas chegarem do ponto A (onde estão) ao ponto B (onde querem chegar). Os sentimentos geralmente trazem frustração e baixa auto estima. Se aprendermos a sobrepor o valor sobre o sentimento seremos mais que campeões. Paulo já se dizia pecador, já ressaltava a fragilidade da carne, do sentimento humano. Mas ele não seguiu o rumo da carne, ele seguiu em espírito, pois o valor dele era o espírito sobre a carne. O valor sobre o sentimento. Paulo correu uma corrida diferente, que seja um exemplo para todos nós pobres pecadores que somos!!!
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