quinta-feira, 20 de abril de 2017

Criando o futuro hoje - Como não ser escravo das circunstâncias?

Maxwel ensina que se buscarmos um bom raciocínio não seremos escravos de circunstâncias.  Ele cita Malbie D. Babcock: "Um dos enganos mais comuns e de maior prejuízo é pensar que o sucesso resulta de alguma genialidade,  algo mágico ou qualquer outra qualidade que não possuímos.  Em geral, o sucesso resulta da espera pela oportunidade; e o fracasso,  da passividade.  Você decide aprender uma língua,  estudar música,  fazer um curso de leitura,  fazer exercícios.  Será um sucesso ou um fracasso?  Depende do quanto ânimo e persistência a palavra 'decide' contém.  A decisão que nada pode superar, a convicção que nada pode abalar, essas é que acarretarão o sucesso". O autor ainda pontua que o compromisso diário focado nas circunstâncias externas mudam como o vento, pois as circunstâncias mudam.

Para criarmos o futuro que queremos para nós,  não podemos ser escravos de circunstâncias.  Então temos que usar o raciocínio certo que fará com que estímulos externos não abalem nossa decisão diária.  Raciocínio é base para todos nossos comportamentos. Fazemos ou deixamos de fazer algo devido nossas convicções.  Então não são gênios que realizam, são aqueles que acreditam que podem realizar. Aqueles que conseguiram o que não conseguimos não tem uma qualidade especial que não podemos desenvolver com o tempo. Eles também não tem sorte ou fórmula mágica.  Eu costumo contar as maravilhas que Deus fez em minha vida não para me exaltar,  mas para mostrar que alguém comum, sem genialidade nem qualidade especial, sem sorte ou fórmula mágica conseguiu. E não preciso guardar meus conhecimentos para que ninguém mais consiga. Quero ensinar o que sei para que o maior número de pessoas também consigam. Sei que elas são capazes se acreditarem nelas. Quem me conhece pessoalmente sabe que não sou nada especial, sou comum. Então se eu posso,  as pessoas podem muito mais. Já vi pessoas com muito brilho que não acreditam em si.

Concordo com o autor citado.  Eu aproveitei cada oportunidade, fui praticamente uma bolsista, vários cursos que fiz foi com bolsa de estudos. Então fator financeiro não é obstáculo.  Se eu fosse passiva,  não correria atrás das bolsas de estudos e outras oportunidades que tive. Devemos combater a passividade. Devemos acreditar que conseguiremos.  Muitas vezes as pessoas não correm atrás de oportunidades por não acreditarem.  Muitas vezes a oportunidade chega até elas mas elas negam, dizendo não à oportunidade.  Passividade pode ter vários motivos. Cada um tem que analisar a si mesmo e descobrir porque está se sabotando.

Depois de decidir pegar a oportunidade há 50% de sucesso ou fracasso. Na verdade, as probabilidades são muito menores de sucesso,  pois num estudo verificaram que menos de 10% das pessoas persistem. Imagine mais de 90% de pessoas que tentam algo desistindo? Isso ocorre porque nossas decisões são fracas. Não adianta nada negar que temos decisões fracas. Temos que encarar que é assim, que não somos anormais quando temos decisões fracas. Temos que decidir estar entre os menos de 5% cujas decisões são inabaláveis.

Novamente cabe a auto análise.  Cada um tem um motivo para a decisão ser fraca. Cabe o esforço de trabalhar o raciocínio para a decisão ser forte. Tudo está no raciocínio,  no que pensamos.

As circunstâncias mudam. Temos crises, problemas pessoais, fracassos. O que deve ser firme então é o raciocínio.  O dono da Alibaba é o segundo mais rico do mundo.  Ele teve diversos fracassos e foi rejeitado diversas vezes. O fracasso e a rejeição é apenas uma circunstância.  Ele teve o raciocínio forte. Persistiu pois o que o determinava não eram as circunstâncias,  mas seu raciocínio.  É nisso que temos que focar. Não importa o externo. Foco no raciocínio.

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