Em seu livro, Mary Kay cita a lei de Parkinson. Essa do título. Ela não é a primeira, Tim Ferriss também colocou a importância dessa lei. Mary Kay usava esses princípios para estabelecer prazos para cada pequena tarefa que tinha que fazer.
Eu faço o mesmo. Eu tenho metas no meu trabalho. Para cada tarefa, eu mesma me estabeleço um prazo. Essas metas me dão uma eficiência muito grande, e eu não desperdiço tempo, pois sei que tenho metas a cumprir. E as pessoas estranham que eu faça isso no serviço público, já que os funcionários públicos têm fama de não cumprirem rápido o que tem que cumprir. Pelo lado de dentro, vejo que uma parte é falta de meta, outra parte é desorganização e falta de monitoramento. Muitos acham que por ser público não devem fazer com seriedade ou com eficiência. E eu sempre amei estudar produtividade e aplicar os meus estudos no meu dia a dia. Nada adianta eu saber teorias se não aplico, portanto gosto de aplicar.
E acredito que é por isso que consigo conciliar tudo. Eu aproveito bem meu tempo. Se não aproveitasse bem, talvez jamais teria iniciado em Mary Kay, eu teria dito que não tenho tempo. Mas o que de fato acontece é a Lei de Parkinson em ação. Muitas pessoas têm muito tempo e não o utiliza, e acredito que é porque não se organizaram o suficiente para preencher esse tempo com tarefas. E por isso o trabalho se expande e não conseguem realizar. No entanto, tenho conhecido muitas pessoas com pouco tempo que conseguem realizar muito. Elas conseguem colocar as tarefas dentro de um espaço de tempo pequeno. E de fato as realizam. Eu coloco uma hora para Mary Kay. Não tem como meu trabalho se expandir. Ou sou objetiva, ou não cumpro minha lista. Meu trabalho definitivamente não se expande, ele cabe dentro do tempo determinado.
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