quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Quais os tipos de passivo?

"Bloqueador - é aquele que demonstra pessimismo e resistência em aceitar uma mudança por medo de ser incompetente.  Ex: Isso não vai dar certo.
Procrastinador - é aquele que deixa tudo para depois.  Sua vida é uma eterna crise,  confirmando seu sentimento de incompetência.  Ex: Amanhã eu faço. Agora não posso conversar com você.  Vá fazendo como sabe, depois conversaremos.
Observador - é aquele que não se posiciona, prefere ouvir e fazer o que os outros decidem. Ex: Quando é cobrada sua participação ele diz: Não tenho nada para dizer, eu prefiro observar, eu aprendo mais.
Amável e concordante - é aquele educado  permissivo,  que concorda com tudo o que o outro diz. A sensação é que ele não tem opinião própria,  pois normalmente acha a idéia do outro tão adequada que dispensa os seus próprios comentários.  Ex: Sua idéia é ótima,  não tenho nenhuma idéia,  concordo e farei como você pediu.
Vítima - é aquele que reclama de tudo,  coloca-se no papel de vítima,  fazendo o outro se sentir culpado.  Ex: Tudo acontece comigo.  Eu não sou culpado pelo prejuízo,  eu fiz o que você pediu."
Seja assertivo! Vera Martins

Da mesma forma que nem todo agressivo é igual em todos os aspectos,  nem todo passivo é passivo em todos os aspectos.

O bloqueador não acredita em si mesmo. Falta auto confiança.  É diferente de uma realidade,  por exemplo, você não tem certa formação e existe uma exigência,  mesmo que implícita,  que você atue como alguém que tem aquela formação.  É uma realidade que não conseguirá fazer como quem tem aquela formação e aquela experiência.  Não é falta de auto confiança,  é a exigência que está inadequada.  É o que já mencionei no blog sobre o assédio implícito contra aqueles que não tem tal formação.  Ora, se no concurso público exigiu qualquer área,  é uma exigência inadequada. Talvez o problema aí não seja o assediado,  mas os parâmetros da lei ao criar o cargo,  ou mesmo quem não prestou atenção na lei que criou o cargo e assedia implicitamente quem não tem a formação que esta pessoa está exigindo, mesmo que não tenha intenção consciente de assediar por esse motivo.

Todos uma vez ou outra é Procrastinador.  Só devemos prestar atenção quando realmente interfere nos nossos projetos e nos faz ficar no mesmo lugar.

O observador faz o que os outros decidem. Eu me encaixo um pouco nesse tipo, porque sou extremamente observadora e pouco palpiteira.  Apenas falo quando vejo uma necessidade.  Não me oponho a fazer o que os outros decidem a não ser que seja muito absurdo ou que contrarie meus valores.

Também encaixo-me no amável e concordante,  pois não emito opinião nas minhas relações diárias.  Aqui no Blog reflito bastante,  mas no dia-a-dia apenas discordo se for muito absurdo mesmo e se minha opinião puder fazer alguma diferença.  Se não fizer diferença,  então não digo nada. Passo a impressão de não ter opinião própria.  E isso não me incomoda.  Sei que é apenas uma impressão porque não me indisponho com as pessoas de modo geral, mas sei o quanto tenho opiniões firmes e valores definidos.  Só excepcionalmente manifestarei minha opinião se perceber algum risco. O pior nisso é que alguns agem como se eu fosse ser sempre amável e concordante e ultrapassam limites. E então preciso me posicionar, pois realmente tenho posições firmes.

A vítima é aquele que sempre reclama. O pior é que faz o outro se sentir culpado.  A diferença aqui do passivo e do passivo-agressivo é que o passivo não tem intenção de manipular,  ele apenas murmura. A vida dele parece ser péssima,  embora alguém de fora julgue que a pessoa pode até ter uma vida melhor do que muitos. Só que na percepção dessa pessoa ela é incapaz de modificar seu destino. E como acredita mesmo ser vítima,  não toma atitude para mudar, para ser autor de sua vida. Essa vítima não prejudica ninguém,  somente a si mesma. O passivo-agressivo dissimuladamente prejudica alguém se fazendo de vítima.

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