"Bloqueador - é aquele que demonstra pessimismo e resistência em aceitar uma mudança por medo de ser incompetente. Ex: Isso não vai dar certo.
Procrastinador - é aquele que deixa tudo para depois. Sua vida é uma eterna crise, confirmando seu sentimento de incompetência. Ex: Amanhã eu faço. Agora não posso conversar com você. Vá fazendo como sabe, depois conversaremos.
Observador - é aquele que não se posiciona, prefere ouvir e fazer o que os outros decidem. Ex: Quando é cobrada sua participação ele diz: Não tenho nada para dizer, eu prefiro observar, eu aprendo mais.
Amável e concordante - é aquele educado permissivo, que concorda com tudo o que o outro diz. A sensação é que ele não tem opinião própria, pois normalmente acha a idéia do outro tão adequada que dispensa os seus próprios comentários. Ex: Sua idéia é ótima, não tenho nenhuma idéia, concordo e farei como você pediu.
Vítima - é aquele que reclama de tudo, coloca-se no papel de vítima, fazendo o outro se sentir culpado. Ex: Tudo acontece comigo. Eu não sou culpado pelo prejuízo, eu fiz o que você pediu."
Seja assertivo! Vera Martins
Da mesma forma que nem todo agressivo é igual em todos os aspectos, nem todo passivo é passivo em todos os aspectos.
O bloqueador não acredita em si mesmo. Falta auto confiança. É diferente de uma realidade, por exemplo, você não tem certa formação e existe uma exigência, mesmo que implícita, que você atue como alguém que tem aquela formação. É uma realidade que não conseguirá fazer como quem tem aquela formação e aquela experiência. Não é falta de auto confiança, é a exigência que está inadequada. É o que já mencionei no blog sobre o assédio implícito contra aqueles que não tem tal formação. Ora, se no concurso público exigiu qualquer área, é uma exigência inadequada. Talvez o problema aí não seja o assediado, mas os parâmetros da lei ao criar o cargo, ou mesmo quem não prestou atenção na lei que criou o cargo e assedia implicitamente quem não tem a formação que esta pessoa está exigindo, mesmo que não tenha intenção consciente de assediar por esse motivo.
Todos uma vez ou outra é Procrastinador. Só devemos prestar atenção quando realmente interfere nos nossos projetos e nos faz ficar no mesmo lugar.
O observador faz o que os outros decidem. Eu me encaixo um pouco nesse tipo, porque sou extremamente observadora e pouco palpiteira. Apenas falo quando vejo uma necessidade. Não me oponho a fazer o que os outros decidem a não ser que seja muito absurdo ou que contrarie meus valores.
Também encaixo-me no amável e concordante, pois não emito opinião nas minhas relações diárias. Aqui no Blog reflito bastante, mas no dia-a-dia apenas discordo se for muito absurdo mesmo e se minha opinião puder fazer alguma diferença. Se não fizer diferença, então não digo nada. Passo a impressão de não ter opinião própria. E isso não me incomoda. Sei que é apenas uma impressão porque não me indisponho com as pessoas de modo geral, mas sei o quanto tenho opiniões firmes e valores definidos. Só excepcionalmente manifestarei minha opinião se perceber algum risco. O pior nisso é que alguns agem como se eu fosse ser sempre amável e concordante e ultrapassam limites. E então preciso me posicionar, pois realmente tenho posições firmes.
A vítima é aquele que sempre reclama. O pior é que faz o outro se sentir culpado. A diferença aqui do passivo e do passivo-agressivo é que o passivo não tem intenção de manipular, ele apenas murmura. A vida dele parece ser péssima, embora alguém de fora julgue que a pessoa pode até ter uma vida melhor do que muitos. Só que na percepção dessa pessoa ela é incapaz de modificar seu destino. E como acredita mesmo ser vítima, não toma atitude para mudar, para ser autor de sua vida. Essa vítima não prejudica ninguém, somente a si mesma. O passivo-agressivo dissimuladamente prejudica alguém se fazendo de vítima.
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