terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Pergaminho número 10 - Mostrai-me o caminho

E a prece termina com mais pedidos interessantes. O autor pede para ser sujeito ao ódio,  para que ele não seja um estranho. Pede orientação,  ajuda, pede para mostrar o caminho. Mas o melhor pedido é o último: "Deixai-me tornar em tudo aquilo que planejastes para mim quando minha semente foi plantada e escolhida por vós para brotar no vinhedo do mundo".

Ser sujeito ao ódio é algo bem instrutivo. Nunca pensei que seria e fui. Foi o meu maior aprendizado.  Foi a amiga íntima do chefe, aquela mulher odiava muita gente e uma delas fui eu. Todos os que não se sujeitassem aos caprichos dela eram odiados.   Ela pensava estar mostrando seu poder quando na verdade mostrou sua fraqueza.  O poder cega. O ódio cega. E odiar por tão pouco é ser muito infeliz. A pessoa faz mal a si mesma. Todos na vida deveriam ser sujeitos ao ódio pelo menos uma vez na vida. Interessante o pedido. O ódio não é mais estranho na minha vida. Espero apenas ter sofrido o ódio,  nunca experimentar odiar alguém.  Apesar de tudo, o único sentimento que ficou em mim foi buscar por justiça. E sempre vou me solidarizar pelos assediados.  Tenho como somatória uma missão.  Ela apenas me fez enxergar o mal que há no assédio e a importância de os assediados buscarem por independência financeira para ter voz. Para poder trabalhar por amor e com amor, não porque são sujeitos aos ódios alheios. Não com falta de qualidade de vida.

Deus tem um plano na nossa vida. Que possamos ouvir essa orientação sobre como executar esse plano. Será que Deus me chamou para empoderar aqueles que não tem voz? Aqueles que são oprimidos?  Qual meu papel na sociedade, no mundo? Que possamos ouvir nosso chamado. Aleluia!!! Glória a Deus por tudo, até pelo ódio que nutriam contra nós e que nos fez ver o mundo de forma diversa. Alargou nossa visão.

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