"A melhor informação é aquela que você acumula da mesma maneira que deveria acumular patrimônio: devagar e sempre, dando um passo de cada vez. Conte com fontes diárias de conhecimento, assinando jornais especializados em economia ou boletins enviados para seu endereço de email pelas areas de análises de corretoras de valores ou agências de notícias. Nesse tipo de informação você pode confiar".
Cerbasi mostra como acumular informação financeira e foca nas aplicações em ações. Mesmo que você seja como eu que não tem interesse em ações, há vários ensinamentos que podem ser aplicados no nosso dia a dia. O melhor estudante é aquele que sabe adaptar a informação à sua realidade, aproveitando os ensinamentos até para outras areas.
O primeiro ponto que me chamou a atenção foi a maneira de adquirir conhecimento: devagar e sempre, focando as fases, não um resultado rápido e milagroso. As pessoas querem uma fórmula mágica de aprendizado, aquela que vai se inserir na mente muito rápido, sem consolidação, sem estrutura, sem base. Isso tende a desmoronar. Conhecimento se adquire com calma. Temos que tomar cuidado com fórmula mágica. Isso sim que é ruim. Eu gosto de conhecimento. E gosto de saboreá-lo.
O segundo ponto importante é a fonte de conhecimento. Ele menciona jornais especializados e boletins por email, sempre de agências especializadas. Não podemos confiar em informação de alguém que não domina o assunto. Isso não é informação, isso é opinião. Quando vamos ouvir algo, tem que ser de uma fonte segura. Eu sempre baseio minhas reflexões em autores consolidados ou em quem tem informações semelhantes aos grandes mestres. Cuidado com o Zé da Esquina. Ele não sabe sobre o que está falando. Eu não gostei de acompanhar ações, mas a educação financeira é fascinante. Então sigo o site do Dinheirama e acompanho o trabalho do Gustavo Cerbasi. O Seiti Arata dá dicas de educação financeira muito boas, bem como outros autores. Eu comecei pelos consagrados e depois ouvi outros. Sei que os ensinamentos vão na mesma direção e por isso gosto de ouvi-los.
E a questão que não poderia deixar de ser mencionada é a comparação entre aquisição de conhecimento e de patrimônio. A mesma regra se aplica: devagar e sempre. Desconfio de pessoas afobadas, que prometem um acúmulo de patrimônio em pouco tempo. Terá isso fundamento? Será isso legal? Tanto conhecimento como patrimônio exigem disciplina para serem adquiridos. Não é fórmula mágica.
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