Para finalizar a reflexão sobre esse livro, o autor afirma que reciclar pessoas dói por fragmentar conceitos adquiridos por toda uma vida. Abandoná-los, enterrá-los e substitui-los dói profundamente. Para a pessoa se reciclar precisa conhecer bem os dois lados - o do costume e o novo -para criar uma ponte, caso contrário haverá resistência na aceitação e execução de projetos.
Eu tento sempre me reciclar e acho mesmo que dói, pois sair da zona de conforto não é fácil, mudar conceitos é muito difícil. Mesmo eu que tenha uma mente aberta para novas idéias e aprecie sair da minha zona de conforto sinto dor por vezes.
Então essa idéia de conhecer primeiro o novo é muito importante. Isso significa ir aos poucos, adaptar - se. Não iniciei em Mary Kay de uma hora para outra. Fazia tempo que estudava a respeito. Já havia feito cursos a distância no SEBRAE. Demorei o tempo que foi necessário antes de tomar minha decisão. Acho que todos precisam de tempo até se decidir e uma decisão bem fundamentada, após pesquisas e estudos aumenta as chances de sucesso. Acredito que essa seja a ponte.
Decidimos correr riscos, mas não são riscos quaisquer. São riscos calculados, você sabe até que ponto pode investir e se perdesse tudo não teria tanto problema. Eu sou mais da segurança. Erico Rocha fala em queimar pontes, aí não tem jeito de voltar atrás, sua única opção é ser bem sucedido. Bem, são várias as visões e cada uma serve para uma pessoa.
Talvez mude de opinião, pois assim somos nós, sempre mudamos, sempre aprendemos e faz parte. Dói um pouco mas todas as vezes que fui obrigada a mudar algo por dor, no fundo foi bom, estava precisando. Faz parte do nosso processo aprender todo dia e que bom que é assim. Eu aprendo todo dia e com todas as pessoas que conheço. Umas me ensinam por serem eruditas, outras exatamente por serem simples. Todas tem uma contribuição. Reciclar dói mas é muito bom.
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