Minha iniciadora, a querida Antônia, fez uma demonstração com os produtos da Mary Kay. Não conhecia todos. Achei-os maravilhosos. Minha pele mudou muito com o peeling de cristal. Ela aplicou o kit lábios de seda que transformou completamente meus lábios, os resultados foram visíveis. Após a demonstração, senti-me muito satisfeita com os resultados e sabia que poderia fazer isso por outras pessoas, pois ela fez o convite naquele dia e disse-me que não era difícil ser consultora, bastava fazer o que ela tinha feito ao aplicar os produtos.
Então repetir o processo não era complicado, mesmo assim restaram algumas dúvidas.
Gustavo Cerbasi tinha escrito sobre cosméticos como uma renda extra para aqueles que ainda não podiam aplicar. Este foi apenas um exemplo, mas a palavra dele teve peso. Li sobre aplicações e ele explicou sobre cada uma. Poupança aproximadamente 0.5%; renda fixa aproximadamente 1%; aplicações em bolsa, de 12 a 30% para quem sabia e tinha coragem de fazer tal aplicação. A vida exige coragem. Todos os autores que eu tinha lido enfatizavam a coragem.
Mary Kay resultava em lucros de 25 a 40%. A matemática ajudou -me a tomar a decisão. O investimento inicial não era alto, eu amava os produtos, portanto mesmo que não vendesse nada, não ficaria triste. Se vendesse, ainda teria uma renda extra. Por que não ter coragem? Alguns criticaram minha linha de raciocínio ao comparar os lucros com poupança, renda fixa e aplicação em bolsa, pois havia TRABALHO e as pessoas devem ser mais recompensadas pelo trabalho. Isso realmente não pesou para mim. Por incrível que possa parecer para a maioria, não me importo de trabalhar. A cultura japonesa destaca-se pelo trabalho e realmente a maioria dos japoneses não se cansam de trabalhar. Eu gosto de trabalhar e de estudar, por isso muitas vezes era mal compreendida.
Outro fator que ajudou-me na escolha foi a recompensa pelos esforços e nao por obrigação de meta. Na Mary Kay não há meta a cumprir. No entanto, se você chegar a certa pontuação, você recebe recompensa por isso. Não viso essas metas por enquanto, estou em fase de aprendizado, nem sei se um dia pensarei nelas. Apenas julguei inteligente a empresa que não rotula e nem paga funcionário por horário e sim por resultado. Algo semelhante com a Microsoft que paga por projeto e não pelo tempo que o funcionário levou para terminar o projeto. Certamente há certa métrica e há uma previsão média de quanto tempo levaria o projeto. Se um funcionário excepcional fez em três horas o que outro levaria três dias, os dois recebem pelo projeto e não pelas horas que levou. Muitas empresas arcaicas consideram o funcionário por quanto tempo ele ficou na empresa. Chegou mais cedo e saiu mais tarde. Eficiente. Será? Qual foi o real resultado? O que faz mais rápido, vamos sobrecarregar, parece que não está fazendo nada... ah, empresas arcaicas que não tem métricas e nem vêem resultados... Na Mary Kay tanto faz quantas horas cada um se dedicou, cada um recebe pelos resultados. Muito inteligente...
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