Pensando sobre a última postagem, não quis ofender nenhuma empresa em especial. Foi só uma observação acerca de eficiência. Acredito que o futuro das empresas será mudar seus processos, entretanto até lá teremos muito pela frente. Algumas ocupações exigem tempo e não buscam resultados, para tudo existe uma exceção.
Vi no jornal da Cultura há um tempo uma discussão sobre funcionários públicos trabalharem em casa. Apesar de na maioria das vezes concordar mais com o Villa, o Ayrton entendeu melhor o processo. Eles são comentaristas da Edição da noite. Não se cogita que todos os funcionários trabalhem em suas casas, mas se a função permitir e houver métrica e fiscalização, pode até ser mais produtivo. Não falo isso por mim, pois meu cargo exige minha presença, mas pelo bem geral que seria em termos de transporte público, poluição atmosférica, trânsito etc. Horários alternativos também seria uma ótima solução para o caos das grandes cidades.
Na Mary Kay você faz seu horário e seu salário, vai tudo da real dedicação de cada um. Você também pode escolher os melhores horários e fugir do horário de pico.
Embora saiba que há muitas exceções, cargo de confiança e comissionado também poderiam ser uma praga. A pessoa pode tentar conseguir algo pelas relações e por outros métodos não muito legais. Nada contra relações, a Mary Kay também depende de relações, mas ninguém compra por do de você, mas porque o seu produto traz resultados. Os apelos para se conseguir um cargo de confianca são tantos que eu fiquei impressionada, há muito emocionalismo, gente que é amigo íntimo... Na Mary Kay não adianta CONQUISTAR a diretora, levar para sua casa, ser amiga, viajar junto... Claro que compensará a amizade, mas ela não te dará um cargo de confiança. Aliás, isso independente dela. Ela não pode te privilegiar nem te dar cargo. Vai depender do seu TRABALHO. Não é assim sempre e nem em todos os lugares e nem em todas as empresas. Graças a Deus.
Na Mary Kay consegue-se pelo esforço. As metas não impostas, mas reconhecidas poderiam causar uma competição desenfreada. No entanto, muito inteligente foi Mary Kay Ash quando ensinou os pilares em que a carreira vem em terceiro lugar. Ainda mais, quando estabeleceu a regra de ouro. Alguns lugares não seguem a regra de ouro. Por isso, apesar de não existir o comissionado nem o cargo de confiança, ainda existe concorrência entre os funcionários e aquele que trabalha pelo bem do trabalho acaba sendo prejudicado por outros que querem conseguir algo sem esforço. Pena, pena mesmo. Não seria melhor que todos os cargos públicos fossem providos por concurso público? Evitaríamos tanta coisa... e não chegaria lá qualquer um, mas o que REALMENTE foi selecionado de maneira IMPESSOAL. Isto é, mérito. Meritocracia me parece bem justo. Não considero Mary Kay minha principal função, tanto que dedico poucas horas, mas não é bem inteligente esse modelo de negócio?
Na Mary Kay existe time, portanto uma ajuda a outra a crescer pois todas ganham com um time mais forte. Não sei sei qual será o novo modelo de empresas no futuro e sinceramente espero que seja bem melhor resolvendo vários problemas que vão surgindo.
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